É complicado perceber, dizem...
Não te metas por aí, acrescentam outros.
"É a política..." concluem, como se nada houvesse ou haja a fazer.
O que de facto é verdadeiro é que em nada - absolutamente nada! - a vida se dissocia da política. É uma triste constatação à qual já fiz referência em vezes anteriores.
Dá-me que pensar a forma como as coisas se resolvem na política. Senão vejamos a questão à volta do PEC:
- Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel anunciam em alta voz a posição face à ida do PEC à AR.
- Manuela Ferreira Leite afirma, em espécie de jogo duplo - algo bem presente tanto nessa profissão como na vida -, as suas convicções.
E o que se passou? Nada que não se previsse: PSD abstém-se (a abstenção é um instrumento tão conveniente aos hipócritas, não é? Imaginem usarmos a abstenção no nosso dia-a-dia, nas relações, no trabalho... Seria bonito de ver. Tenho que experimentar)
Mas se era previsível o desfecho porque será que me faz confusão?
Ora, se se tiver em conta que os dois senhores acima referidos obtiveram, juntos, cerca de 95% dos votos nas eleições partidárias, está aí um dos factores provocadores de comichão cerebral.
Pois sim, Manuela Ferreira Leite ainda era a líder aquando da votação do PEC. Mas tendo em conta que nem se ia re-candidatar, porquê decretar uma medida que ia contra a posição dos futuros líderes do Partido? (O quanto eu adoro a "liberdade" de voto partidário...)
E será que os dois candidatos apenas são contra por saberem que não lhes calharia a decisão de votarem contra? A ver vamos.
Mera hipocrisía? Ou falta de coragem?
Conveniências da política? Ou da vida?
Nada de novo, portanto...
Toda a gente fala no último "caso": o José Trocas-te.
Pois eu prefiro focar-me em algo bem mais interessante e positivo, fazendo-lhe a devida referência, aqui neste espaço de alcance estratosférico - os novos 120 mil postos de trabalho a serem criados...
Batam-se as palmas e façam-se as vénias devidas!
Lá diz o ditado, em equipa que ganha não se mexe.
Pois eu prefiro focar-me em algo bem mais interessante e positivo, fazendo-lhe a devida referência, aqui neste espaço de alcance estratosférico - os novos 120 mil postos de trabalho a serem criados...
Batam-se as palmas e façam-se as vénias devidas!
Lá diz o ditado, em equipa que ganha não se mexe.
O que define mau gosto?
O mau gosto é um pouco como a liberdade individual, começa o de um quando acaba o do outro.
Para mim - e só para mim - o anúncio do Pingo Doce é um hino ao mau gosto. Não sei a quem passou na cabeça a ideia de ter aquele senhor como cara de campanha...
Mas não é isso que importa. Já muito se disse sobre isso e não vou acrescentar nada.
Como é sabido estou a descansar merecidamente, informação essa dada através do "post pornográfico" anterior e não era suposto voltar aqui tão cedo. Mas não deu para conter.
Serei só eu que passo por estes cartazes e os identifico com algo que poderia perfeitamente ser usado pelo governo para apresentar o famoso Programa de Estabilidade e Crescimento?
Passa para cá o "sacrifício". Com um sorriso, se faz favor! "É pelo bem do país, vá..."
Façam só o pequeno exercício mental.
E já agora troquem a frase no cartaz "Aqui os preços são sempre baixos; na loja toda, o ano inteiro." por "Aqui os ordenados são sempre baixos; no país, o ano inteiro." (Moyle, aceito sugestões frásicas).
Encaixa que nem uma luva, não é? (podia também fazer uma cultural piada sobre luvas, mas não me apetece).
Sorriam e aproveitem o solinho que parece anunciar a Primavera, sim?
Férias?
Duas semanas e meia de férias?
Eh pá!, obrigado! Aceito pois!
Vou ali apanhar ar e já volto.
Quem sabe se pelo caminho não dou de caras com a inspiração...
Talvez volte diferente - mais descansado certamente -, com mais uns passos dados ou na mesma.
Entretanto andarei por aí, nos vossos domínios, a "cuscar" e, quem sabe, a opinar.
Até lá...
PS: Pronúncia (em especial tu), desculpa a minha falta de assiduidade no teu blogue. Coisas da vida... Farei por suprir essa ausência.
Duas semanas e meia de férias?
Eh pá!, obrigado! Aceito pois!
Vou ali apanhar ar e já volto.
Quem sabe se pelo caminho não dou de caras com a inspiração...
Talvez volte diferente - mais descansado certamente -, com mais uns passos dados ou na mesma.
Entretanto andarei por aí, nos vossos domínios, a "cuscar" e, quem sabe, a opinar.
Até lá...
PS: Pronúncia (em especial tu), desculpa a minha falta de assiduidade no teu blogue. Coisas da vida... Farei por suprir essa ausência.
É o salve-se quem puder.
Parecem baratas a sair da toca quando lhes apontam luz.
São todos a sacudir a águinha do capote a ver quem quem se safa e a ver quem vai "dentro" primeiro.
É o diz que disse e que não disse, é os amigos que foram e que já não são nem nunca foram. É o toma lá, dá cá.
Enfim, "o meu país dava uma novela"...
Aceitam-se apostas para um final feliz.
Parecem baratas a sair da toca quando lhes apontam luz.
São todos a sacudir a águinha do capote a ver quem quem se safa e a ver quem vai "dentro" primeiro.
É o diz que disse e que não disse, é os amigos que foram e que já não são nem nunca foram. É o toma lá, dá cá.
Enfim, "o meu país dava uma novela"...
Aceitam-se apostas para um final feliz.
Não existe o "altura certa no lugar certo" ou como muitos gostam de o definir, o destino.
Romanticamente falando é mais aconchegadora essa conclusão. É mais fácil assim. É mais fácil aceitar-se o que nos calha. Como se por artes mágicas nada mais fosse necessário fazer, construir ou reforçar.
A base de tudo, a grande diferença entre o que somos e o que poderiamos ser reside numa só palavra - confiança.
É isso que nos faz colher os frutos desejados. É cada um que faz os seus "momentos certos".
Nada mais.
Agora a pergunta do milhão de euros:
Como ter essa confiança?
Boa pergunta...
Um dia destes respondo.
Adenda: Parece que cerca de 5 "miners" no bucho, uns cigarrinhos para rir e saber as respostas de antemão ajudam...
Romanticamente falando é mais aconchegadora essa conclusão. É mais fácil assim. É mais fácil aceitar-se o que nos calha. Como se por artes mágicas nada mais fosse necessário fazer, construir ou reforçar.
A base de tudo, a grande diferença entre o que somos e o que poderiamos ser reside numa só palavra - confiança.
É isso que nos faz colher os frutos desejados. É cada um que faz os seus "momentos certos".
Nada mais.
Agora a pergunta do milhão de euros:
Como ter essa confiança?
Boa pergunta...
Um dia destes respondo.
Adenda: Parece que cerca de 5 "miners" no bucho, uns cigarrinhos para rir e saber as respostas de antemão ajudam...
(Não havia qualquer coisa de "too much sex can be a bad thing"?)
Ó Cirrus, e não é que são vegetarianas... Ou será peta? (que trocadilho tão obviamente fraco...).
Ó Cirrus, e não é que são vegetarianas... Ou será peta? (que trocadilho tão obviamente fraco...).
Para cada falta de notícias capazes de nos animarem, há sempre um repórter em cada esquina, oportuníssimo nas perguntas que permitam aligeirar um pouco a carga e ontem foi a vez do da Sporttv no flash interview assumir a "coragem" de perguntar ao Carvalhal se ainda era possivel ao Sporting alcançar o segundo lugar...
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