Caros concidadãos e amigos do peito,
este amigo - perdoem-me não ter filhos - que vos escreve vem por este meio sugerir ideias que possam cortar com este ciclo negativo das contas publicas.
Ao contrário de todos vós, que tanto falam, opinam e discutem e nada de prático fazem, eu venho apresentar 3 medidas que concerteza irão melhorar as contas do nosso mui nobre país a partir de 2013. São elas as seguintes:
- Deixar de pagar pensões. Com efeito imediato. Trabalhas até quando quiseres. Passas a viver com o que poupaste. Sim, a segurança social e o IRS continuam a ser pagos. E sim, a segurança social pode manter-se nos 18%;
- Privatizar o ensino escolar a partir do 5º ano, sem direito a apoios a quem não pode/consegue estudar, passando a escolaridade mínima obrigatória a ser o 4º ano, obtendo equivalência ao 12º ano assim que atinja os 18 anos de idade, para efeitos estatísticos. O certificado obtido tem um custo obrigatório de 250€. Porquê 250€? Porque sim.
- Cortar a 100% com os apoios a doentes crónicos.
Sem ter acesso directo às contas públicas e sem ter noção do quanto se poupará com estas medidas, tenho a certeza que, de facto, o país entrará nos eixos e em menos de nada estaremos na vanguarda dos elogios mundiais no que toca à gestão de recursos.
Não sendo eu perfeito, sei que mais medidas podem ser sugeridas. Peço-te (reparem como agora estou a tornar a coisa mais pessoal e intíma pegando na segunda pessoa do singular), meu caro amigo e concidadão, que tanto queres ajudar o teu país e não sabes como, que sugiras medidas para darmos a volta a isto.
Um abraço e um xi-coração deste vosso amigo. Tudo de bom.
4 comentários:
Concordo com todas as medidas que apresentas mas, perdoai-me a crítica, são pouco corajosas e nada ambiciosas.
Vejamos, seguindo o desafio proposto de ideias para salvar a lusa nau, acrescentaria:
1 - Imposto sobre o ar respirado, que seria contabilizado após uma espirometria (paga por cada contribuinte) e que levaria em conta o tamanho do naso;
2 - Nacionalização total do sexo - quem quiser fornicar deve pagar uma taxa ao Estado, ficando este último, e de forma oficial, com o controlo total das fo#"$ em território nacional;
3 - Diminuição de todos os escalões do IRS para apenas 1: "ou pagas ou levas", que incidiria em 95% do rendimento líquido, sndo que os restantes 5% seriam convertidos numa taxa de solidariedade ao Estado pelo estado deplorável a que chegou;
E "prontos", deixo o meu contributo (que reconheço também pouco ambicioso, mas não se pode tirar tudo à malta de uma vez).
O riso... multe-se pesadamente o riso. Um simples esgar sorridente deve ser severamente punido com coima e prestação de trabalhos forçados. Rir a bandeiras despregadas merecerá pena máxima: nacionalização de todos os bens do infractor, pois se acha motivos para rir, não está em pleno uso das suas faculdades e não pode, portanto, ser considerado juridicamente.
Mas queres mesmo medidas??? A sério?
Permite-me que discorde, eu tenho uma medida muito mais eficaz!
Para quê andar com sucessivas taxas de aumento? Isso só cansa e torna os telejornais muito aborrecidos. Vamos lá a facilitar as coisas e ser práticos, isto é simples, no fim do mês entregamos todo o nosso ordenado ao estado, e o estado confere-nos a maravilhosa regalia de ter uma cama para dormir estilo camaratas, as casas entregamo-las todas de uma vez, afinal para quê ter casa?
Os meus pais esfalfaram-se uma vida inteira para terem uma casa que é deles, bonita e com um jardim grande e tudo e tudo, construido aos poucos à medida do que conseguiam sem terem de recorrer a créditos bancários para quê? Para agora pagarem por ela ao estado?
Epa entregam-se de uma vez todos os bens que possuímos e não há cá chatisses... Enfim continuando, o estado dá-nos a maravilhosa regalia de ter uma cama para dormir, direito a um copo de leite ao pequeno almoço, um naco de pão ao almoço e uma sopa quente ao jantar, e uma vez por semana direito a um banho dado de mangueirada por alguém responsável e que saiba economizar água!
Vês é simples! Concretiza-se deste modo a velha máxima, direitos de igualdade para toda a gente, e a crise resolve-se!
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