Ah, os Jogos Olímpicos...



Que os portugueses consigam trazer o maior número de medalhas para casa. Seja como for, para o bem e para o mal, ganhar ou perder é desporto. E estar lá é o que interessa.
Ainda de revisita ao passado lembrei-me dos meus tempos de ensino básico.
 Na altura - presumo que hoje o continuem a fazer - gostavamos de ser os nossos ídolos e auto-proclamavamo-nos como tais em campo. Eu ou era o Ginola ou o Maldini (sim, eu era isso tudo de presunçoso), dependendo da posição em que me apetecia jogar.

Mas como até os melhores cansam, é entretanto que sobressaem 2 jogadores.
Creio que naquele tempo havia realmente condições para este tipo de jogadores aparecerem, portanto posso considerar-me um felizardo, tal o leque de escolhas.
Quanto mais cómicos fossem os nomes, melhor. E melhor combinação de nomes que estes não havia. Eram eles o Makukula e o Mangonga. Eu era o primeiro e o João o segundo.

Foi a melhor dupla de jogadores que a Luis António Verney teve o prazer de presenciar. Pelo menos, a mais parva.
Foi aí que comecei a descobrir a verdadeira diversão dentro da diversão que era o futebol. E a vida, ainda que esta me pregue (constantes) partidas.

Muitas vezes questiono-me o que terá influenciado o meu sentido de humor (raras vezes aproveitado). Monty Python? Herman José? Seinfeld?
Nestes dias em que tenho pensado nisso começo a sentir que de facto tudo se catapultou a partir dali, daquele campo de jogos. O resto foi lucro.

Ainda hoje é um dos meus melhores amigos.
O futebol a fazer amigos desde 1990...

PS: E havia tantos por onde escolher, do ponto de vista estético: King e Paixão do Farense, Dinis e Eliseu do Beira-Mar, Marcelo e Paredão do Tirsense. Era o tempo em que o Boavista tinha, entre outros, o Bobó. Mamadu Bobó. Fantástico, não era?

Regresso ao passado



Hoje perguntei-me se a minha vida teria sido diferente se quando ouvi a "Notinhg Else Matters" pela primeira vez a tivesse percebido.
Só hoje (imagine-se!) é que lhe prestei a devida atenção (eu que já a oiço há coisa de 20 anos) e lhe retirei a letra. Só hoje me concentrei para ouvi-la - de ouvir - e perceber-lhe o significado e o que isso representou realmente  para mim. Sempre apreciei a musicalidade da música e da letra só prestava homenagem "karaokeana" ao refrão.
É ridículo, de facto, como fã dos Metallica, nunca me ter dado ao trabalho de ter feito o que fiz hoje. Mais ainda por estar a confessá-lo. Mas talvez não estivesse preparado para isso. Talvez só agora fosse capaz de a captar verdadeiramente.

Portanto, teria sido diferente tudo isto? Teria sido quem não sou? Melhor?
Não! Continuaria a ser o mesmo cromo com o mesmo sentido de oportunidade mais brilhantemente trapalhão da história.

(Escusado será dizer que a música se tornou automaticamente ainda mais bonita aos meus ouvidos)

Com atraso e impertinente

Só Deus sabe o quão longe estou de ser inteligente. E não tenho cão.
E o meu sentido de humor é subjectivo, se não mesmo relativo.

(Já agora, é possivel ser-se depressivo e ter um sentido de humor estupendo?)
Tenho um novo prazer nocturno, num estilo meio americano: baguete com manteiga de amendoím e nucrema (passe a publicidade) de chocolate e avelã.
Com  leite simples a acompanhar (só para equilibrar a coisa).

Acho que o meu colesterol bate palmas no meio daquele festim.

(Se eu fosse americano não tenho a mínima dúvida de que lhe acrescentaria bacon frito. Isso é que era!)

Parece-me que este post combina bem com o anterior...
"É uma situação perfeitamente normal. Metade dos meus colegas presidentes de Câmara no Algarve estão aposentados"

Não é a pessoa nem o político que estão em causa (não conheço nem um nem outro para opinar). Não é o facto de pensar o quão bom seria a reforma após pelo menos 30 anos de descontos (a lei prevê-o e nada há a fazer). Nem a simplicidade e o à vontade com que é dita. O que está em causa é aquilo que representa - um país: Se o outro faz, porque não fazer também.

A República das Bananas está pelas ruas da amargura e não parece vislumbrar-se um fim.

(Poupem-me com a história da generalização)

Até à vista, amigos.

Não é um até sempre mas sim um até já.

Que tudo corra pelo melhor. Não tenho dúvidas disso.