(Interlúdio)


Parabéns, linda!


Indú.
A auto-estima...
De que dependerá?
De nós próprios? Genética? Por influência de outros? Um misto? Factores externos para lá das pessoas? Ou o constante somatório de experiências bem ou mal sucedidas? A capacidade para acreditar num futuro melhor? Ou será a constante oscilação do dia-a-dia a ditar o "jogo"? Um pouco de todos talvez...


Será a auto-estima uma consequência do que fazemos?
E coragem para assumir esses resultados? Ou coragem para apagar quem fomos e desligarmos de tudo em volta que nos condiciona o caminho que temos para seguir?


Eu gostava de ser capaz de gerir a minha coragem de uma melhor forma. Gostava de usá-la com as pessoas que merecem e emprendê-la pelas causas nobres, tal e qual como o faço por causas perdidas. Por estas empenho-me estupidamente como quem enfrenta uma parede de betão com uma folha de papel, até à exaustão. Muito para lá do razoável.
É incrivel a diferença de atitude entre duas pessoas, que me permitem a liberdade ou a prisão de ser eu próprio. Mais incrível é decidir-me sempre pelo mais difícil. Optar por quem mais exige, quem mais desafios tem pela frente e pela maior probabilidade de insucesso desses mesmos desafios.


O tempo não volta atrás. Resta o que se tem e o que se faz com a tomada de consciência do que deve mudar.
A coragem estará lá para apagar e esquecer? E avançar, sem o instinto de olhar para trás?


Estarão a auto-estima e a coragem interligadas?
Numa coisa interceptam-se - nas pessoas que nos acompanham. Com as pessoas certas tudo se consegue.
Merecê-las-ei eu? Às pessoas que tenho em meu redor?
O tempo dirá...
*Será pedir muito para que não haja por aí tantas mulheres de franja?


Não, não percebo o porquê da hipnose provocada por uma mulher com franja - nem o Freud explicaria esta... -, o que sei é que me é demasiado perigoso ir a andar ou conduzir e dar de caras com uma transeunte com a dita armação frontal... Já para não falar no estado regressivo de comunicação verbal a que sou submetido.


Eu sei, é moda e coiso, mas já o é há muito. 1 num milhão - tipo mulher com olhos azuis ou verdes (é curioso, Maya, depois daquele comentário ter, só neste fim-de-semana, visto para aí umas 5...) - ainda vá que não vá, agora 1 a cada 10 é que não!
O estranho nisto é que normalmente quanto mais há de algo, mais banal se torna. Neste caso é precisamente o contrário, a repetição torna-se ridicula e constrangedoramente mais apelativa...


Vá lá, pintem o cabelo, rapem, façam uma permanente, cortem-no mais curto (não escadeado, se faz favor, que isso também tem efeitos nefastos - "trauma" de adolescência...), à punk, à Amy Winehouse - ou não -, à Raínha Isabel, como entenderem.
Ou então deixem-se estar.
Se algo acontecer, fique em que estado ficar, um sorriso estampar-se-á no meu rosto.


O pior é que nem sequer convém pensar em oferecer flores. As opiniões são tão díspares que seria como jogar na lotaria. E eu ainda prezo a minha auto-estima...
Falar em terramotos transporta-me sempre para as mulheres, principalmente as mulheres com franja* (é um facto, as mulheres provocam-me palpitações arteriais).


Um assunto que sempre me intrigou é o que querem as mulheres? Não são questões típicas do cromo troglodita que segue a manada masculina ao dizer que só querem ser maltratadas. Nada disso. Mais que curiosidade, é o fascínio pela espécie feminina que me move.


Observo desde há muito a contradição de quem procura "o" amor. Aparentemente todas querem o mesmo - serem bem tratadas, respeitadas, serem vistas como a outra metade ou, como eu gosto de encarar as relações, como companheiras (compinchas), um mínimo de inteligência, sentido de humor, sensualidade e claro, porque os olhos também comem, alguma beleza - mas acabam sempre por errar ou serem "iludidas".


O mais interessante é que circulo pela blogosfera (não, Princesa, tu não estás incluida neste pacote, és um caso à parte) e na socialização do dia-a-dia o que retiro daí é que a grande maioria tem em mãos a fómula mágica para uma relação funcionar. Toda a gente sabe o que fazer, como agradar ao próximo mas ao mesmo tempo que parecem saber do que falam, é também claro que não conseguem encontrar o "tal". E o que mais me arrelia são as legiões de "fãs" que corroboram as opiniões das autoras.
Se fizesse um apanhado estatístico, seria obrigado a concuir que só há para aí uns 2 ou 3% de gajos com valor.


Acho que um dos problemas é acharem que podem mudar a outra pessoa. Não seria mais inteligente e menos dispendioso - energicamente falando - concentrarem-se naqueles que não precisam de grandes arranjos?
É que começo a acreditar que é por uma questão de desafio de perpétua impossibilidade e de prazer crónico de dor e mágoa...


O que é que querem, realmente, as mulheres?
É certo que já não vejo notícias há algum tempo e vou apanhando uma ou outra de conversas, mas não deixo de estranhar como é possível o Haiti ter passado a ser pobre de um dia para o outro...



(Eu sei, late as always...)

Estou apaixonado por este videoclip.
Time machine, anyone?
Por vezes há que satisfazer a curiosidade das pessoas. Mais a mais quando são merecedoras de tal.
A mudança (definitiva, creio) estava contemplada desde o início, era apenas uma questão de tempo. É tão simplesmente o meu nome do meio (literalmente). É no meio que está a virtude, dizem. Portanto...

Prémios, prémios!

Este espaço está de parabéns pois faz 1 ano de existência (vendo bem, também eu, que há algum tempo que não tinha uma relação tão duradoura). E que melhor forma de comemorar tal facto se não com um concurso e respectiva entrega de prémios?
Então aqui vai:


Para os meninos - 2 bilhetes para o clássico de futebol 'Ranholas FC vs. GD Pampilhosa da Serra' juntamente com um Vale Desconto de 50% na compra de duas sandes de courato e respectivas bebidas (miner e/ou bagaço não incluídos).
Para as meninas - Um jantar romântico com direito a serenata com o Toy.


Para ganhar estes fantásticos prémios basta dissertar sobre o tema "Portugal, a cultura futebolística como o extravasar de recalcamentos e o Movimento romântico da música popular portuguesa", sustentando-o por palavras ou fotografia.


Na altura própria serão expostos neste mesmo blogue os trabalhos vencedores. Boa sorte!



PS: Como nem todos podem vencer, os restantes participantes terão direito a 2 bilhetes (de ida e volta) da Carris com destino à escolha: Curraleira ou Picheleira.

Eu e Eu - o Parvalhão e o Impertinente.

O que escrever?
Há tanto e tão pouco para escrever que me perco nas minhas próprias conjecturas.

Futebol e política estão fora de questão, simplesmente não me apetece batido de fruta incoerente. E já que só falo nisso mesmo, decidi variar.

Podia falar sobre o o dia de hoje, e o que representa.
Sendo já tão característico em mim, gosto de "complicar" e mais que isso, gosto de puxar da fértil ingenuidade. Pois fiquem a saber que acalento espirituosamente o "sonho" de que ao acordarem a primeira coisa que se vão lembrar - primeiro mesmo que pensarem que têm um dia friorento de trabalho pela frente, ou o sorriso que vos provocam os vossos rebentos, ou o que vão preparar para o pequeno-almoço ou o desejo de fazerem amor com a vossa cara-metade ou do quanto vos enche a alma o glorioso - é de fazerem a vocês mesmos a pergunta: "Há quanto tempo tem aquele gajo o blogue?"
Podia falar, mas não. Ia parecer publicidade e não gosto dessas coisas...

Mulheres!
Podia falar de mulheres. Da Kylie ou da Kate (matem-se aí a adivinhar quem é). Mostrar fotos e babar-me verbalmente por elas. Mas não passaria disto mesmo. O que, vendo bem, só não cansaria se fossem de carne e osso.
O que me levou novamente à problemática da temática...

E eis que surge o ténis! (Adoro ver e jogar). E ténis lembra-me calçado, o que até não seria mau. Claro!, nova indefinição.
Porquê calçado e não outra peça qualquer de indumentária?
Calças, camisas, camisolas, casacos, cachecóis, meias, roupa interior (delas, para variar o alvo) e ir por aí fora e até podia falar de água de colónia, desodorizantes ou after-shave ou incluir mesmo a minha gilette 'Super-performing-cutting-blade-trio-magnet' (bom nome para um produto, é o mínimo que se pode dizer) na "conversa".

Tudo isto trouxe somente o problema da indefinição. O que é chato (tal como este texto).

Dizem que a indefinição é a mãe de todas as indecisões e da falta de iniciativa (claro que não dizem - já agora, quem são o "eles" que tanta gente refere?), daí ter decidido não escrever absolutamente nada (de jeito).

O melhor a fazer é mesmo desejar-vos, tal como vi algures, por outras palavras, uma óptima contagem decrescente para o Verão.

Objectivos 2010 (o ano da malícia...).

(Sem ordem prioritária)


- Ganhar o EuroMilhões;
- Enquadrar este espaço dentro dos niveis mínimos de qualidade;
- Ser convocado para o Mundial de futebol;
- Tornar-me egoísta;
- Atingir os 300000km (vai com 227000);
- Não perder por nada deste mundo o “Sexo e a Cidade 2”;


Para já é isto.


Adenda: Aos mais distraídos, bem sei que não tenho andado muito virado para aí e daí é compreensivel o lapso, mas a do filme, dentro da parvoíce do post, é a mais parva. Dada a minha "ausência" (mil perdões), desculpo-vos...

Balanço 2009.

Obviamente que não esperavam que também não o fizesse, certo?

O ano fiscal que passou foi, em grande parte, mau. A roçar o péssimo. A nível pessoal, claro. Haverá quem olhe para mim e me chame estúpido por assim o considerar, pois tenho muita coisa a favor para um sorriso diário.

Entrei em 2009 descrendo de muita coisa em que acreditava (desde sempre, diga-se) e pela qual lutava (com naturalidade e sem esforço) e (não raras vezes) me "humilhava".
Tornei-me (se ainda era possivel) ainda mais descrente noutra vertente, mais pessoal.
O ano seguiu em ritmo letárgico e nem o Benfica me safou.
Tive finalmente férias (9 diazinhos muito bem esticados) em 2 anos (por "opção" própria).
Consegui trocar de local de trabalho sem passar pelo famigerado desemprego, apenas para ter a noção que a hipocrisía e a falta de coragem são condições indispensáveis à condição humana. Senti o bicho da indignação a aumentar de peso exponencialmente apenas para pouco depois perceber que não há nada como o estado vegetativo para alcançar a "felicidade" na vida (e no trabalho).
A cereja no topo do bolo surgiu já bem perto do fim do ano ao deixar passar o aniversário da minha mãezinha (não há qualquer desculpa para tal. O facto de andar com a cabeça fora da atmosfera terrestre há uns bons meses não servem minimamente de desculpa).
É triste, a ingratidão...

Mas nem tudo foi mau.
Concretizei um sonho bem antigo, o de me atirar de um avião.
Meti-me nestas coisas dos blogues e acabei por "conhecer" gente muito interessante por estes lados.
Foi também o ano em que tive a real percepção (para além da minha família) da enorme qualidade e quantidade de pessoas presentes na minha vida. Demasiada gente com quem lutaria lado a lado, em qualquer guerra.
E para terminar, uma passagem de ano como nunca, com muita parvoíce (da boa) e muitas gargalhadas. E se dizem que que devemos rir meia-hora por dia, por certo que poderei bem passar os próximos 10 anos sem o fazer.

A ver vamos no fim como será... Mas algo me diz que estarei a falar de atrasos nos pagamentos salariais.

90000??

Se há coisa que há algum tempo pretendo é alterar um pouco o estado das coisas por este canto. Percorro outros blogues e identifico-me mais aí do que com os meus prórpios textos. E gostaria de não falar tanto sobre as mesmas tretas que (infelizmente, pelo menos a curto prazo) não posso mudar. Mas por vezes a matéria torna-se incontornável.

Ano novo, vida nova, dizem. Nunca percebi bem porquê... Mas enfim, é o que temos e é com isso que há que viver, ou viver à parte e não dar muito nas vistas. Mas na realidade o que se verifica é ano novo, vida velha, palhaçada das antigas, prioridade que não é prioridade mas ainda assim se arrasta vai sei lá para quantos meses!

Como é possível continuarem pessoas a determinar os direitos de outras pessoas? Eu tenho a resposta, mas é feia (e grosseira - e pretendo continuar com a promessa...).
Começa a parecer possível o referendo sobre se pessoas "diferentes" devem ter direito aos seus direitos universais como seres humanos. Serão entregues amanhã (hoje) pouco mais de 90 mil assinaturas na Assembleia com vista ao referendo. E só um acto anti-democrático o impedirá de ser, pelo menos, debatido.

E que direito têm os responsáveis por estas assinaturas decidir sobre a vida de outros (e em que estado de elevação moral, social e humana se revêem, já agora)?
Nada!
Absolutamente nada!
Mas é assim, a vida... E lá vamos "mamar" com mais uma chatice.

Esta mania de referendar tudo o que mexe... Porque não aproveitar a embalagem e referendar sobre se podemos comer hamburgers do Mac ou do Burger King, ou mesmo em casa? Ou porque não referendar sobre se deve ou não ser crime de saúde pública espirrar para o ar, ou simplesmente tossir, ou mesmo tirar macacos do nariz? E já agora, porque não ir a votos para saber se deve haver adeptos de algum clube que não do glorioso? Ou ainda melhor que tudo isso, porque não fazer um referendo para enviar esses adoradores de pessoas do mesmo sexo para uma região qualquer no interior, que, coitado, está a desertificar? Sei lá, em jeito de Goulag? Porreiro, não? Assim lá iamos salvar essa instituição sagrada e tão nobre como é o casamento.
Se bem que referendar sobre se a estupidez deveria ter como pena a morte não seria má ideia de todo...

E não me obriguem a ir até à questão da adopção. "Superior interesse da criança". Por favor...
Até porque está mais que provado que os grandes ditadores, os maiores psicopatas e assassinos deste mundo foram todos educados por homossexuais...

Numa coisa concedo a todos que têm intervindo sobre este assunto. De facto este assunto não é uma prioridade do país, pois já há muito que nem se deveria pensar em falar nisto, já era para estar mais que resolvido.

Jesus sofreu na cruz para salvar a Humanidade. Otário...


PS: Desculpa pelo texto comprido, Maya. Inicialmente pensei que sairia um textito para aí com umas 5 ou 6 linhas.

Para todos vós (2):

Um óptimo 2010 (cheio de sentimento, bem profundo e sincero!).
Aliás, um óptimo 2010 nada! Um óptimo dia a dia! (como se no dia 31 de Dezembro fossemos os mais infelizes do mundo e no no 1 de Janeiro tudo para trás desaparecesse...).

Seja bom ou mau, o meu será um ano de procura de respostas e, para o bem ou para o mal, obtê-las-ei. Mesmo que a conclusão que daí advenha seja a de não haver mais por onde caminhar e signifique a estagnação e consequente resignação.

Um bem hajam!

E muita saúde...