Sol de Junho

Este video é uma repetição aqui no Mar mas como eles - o sol e o Junho - andam aí, aqui fica.



O PS do anterior mantém-se...

O meu chefe...

Para quem anda aqui há pouco tempo, não saberá da personagem de que falo nem mesmo em que termos se insere nesta "crónica", portanto como até sou um gajo porreiro deixo esta introdução ao texto - parvoíce - que se segue.

A nova parvoíce é falar nestes modos (é sempre com o mesmo colega - o único que dá seguimento à parvoíce):

"Oh P., não fazer isso assim, fazer assado. Oh P., não deixar passar isso. P., arranjar isso de forma diferente. Ó Treze, não trazer isso tudo". E por aí adiante.

Certo, é parvo! Não faz sentido. E muito menos tem piada. Para quem lê... Porque para quem está presente... Também não há-de ter assim tanta piada.

Mas porquê esta forma de falar?
Precisamente por causa do meu boss que agora lhe deu para falar assim. E inevitavelmente o Treze (à jogador da bola) não podia deixar passar tal oferenda...

O problema disto é já ter sido apanhado várias vezes a falar assim. O que demonstra não só que a minha maior valia como ser humano é mesmo o sentido de oportunidade - ironia - como demonstra inequivocamente a minha propensão para a estupidez.

Felizmente (e ao mesmo tempo infelizmente) não deverá ser por muito mais tempo...

Tudo bem, confesso que isto do calor já começa a fazer vítimas - os meus neurónios, além da minha imaginação. Prometo que daqui para a frente me esforçarei por apresentar melhores textos.

Bom fim-de-semana.

PS: A quem vai à praia desejo que apanhe um escaldão.

Porta errada!

Senhores do PS, se porventura vierem cá parar, nem que seja por curiosidade de conferir quem andou a cuscar o vosso blogue, fiquem desde já a saber que o meu voto não irá para esses lados. Tachos comigo não!
Só mesmo para cozinhar.

Porque os dissabores existem...

Faço já a ressalva para determinadas palavras que noutra ocasião poderiam ser vistas como grosseiras e de mau gosto tendo como impulsionador o rapaz do teclado mas que afinal só podem mesmo ser consideradas de infantis, para não dizer parvas.
Compreenderão por certo à medida que forem lendo ao que me refiro.
O porquê é este.

E desde já as minhas desculpas pelo texto pobre de escrita e de pensamentos.

"Andaste 1 ano a defecar!"

É esta a introdução que anteriormente deu azo à constatação de que afinal a sinceridade (a minha, pelo menos) - como respondeu a Ginger certa vez - é mesmo a mais deselegante das virtudes e que afinal a ignorância (não a minha) é realmente um benção e que para ir para a "guerra" (verbal) é preciso não só não ser ingénuo como é imperativo a certeza absoluta de que não estaremos sozinhos perante alguém que vive - mais que juntamente - na mente da Alice (do País das Maravilhas, obviamente).

É - diria vital - a certeza de que vamos ter testemunhos à altura na devida altura e não quando a pessoa em causa já no local não se encontra.

"Há locais e horas certos para discutir determinadas situações." Pois sim!

Passado isto e sem mais demoras... Ah, sim, deixo já o aviso que quem vai ler isto não é minimamente, nem de longe, visado (só para não haver confusões - como se tal fosse possivel...).

Agora sim, aí vai ele. Dá-le!

A todos os hipócritas de cocó que dizem e acontecem mas que na hora de falar se calam, a todos os cínicos de fezes que por trás cortam mas que pela frente dão palmadinhas, a todos quantos se fazem de cegos e que preferem estar na toca sem nada dizerem enquanto outros têm que gramar com tanta porcaria que enche a alma e o coração - sim - de vontade explosiva de disparar verdades em todos os sentidos, desejo que apanhem uma bela diarreia durante não menos de 2 semanas seguidinhas, que vos faça chegar a um ponto de já não conseguirem andar nem sentar, e que de seguida se vejam com prisão de ventre o tempo suficiente para sentirem no palato um gostinho daquilo que a vossa mente congemina e os lábios conspiram e que fiquem sem os dentes - não precisam ser todos - precisamente por estes socializarem com a lingua podre que veicula os tais pensamentos.
E espero que aconteça realmente o que há muito "anseias" e que vejas realmente quem são os que te rodeiam.

Isto era para ficar por aqui, mas já agora acrescento mais uma. Não sinto o mínimo que seja, mas se o passaado voltar - que volta sempre, que as pessoas não mudam, principalmente essas - que tires daí os proveitos e as outras também. De resto, tudo de bom.

Já que estou numa de mandar pessoas para a pila que faça amor com elas, quero aproveitar o espaço e a oportunidade para, esperançar bravamente com toda as minhas forças e energia - com figas e tudo - que todos os Camelos que usam o telemóvel como veículo de música - de bosta, acrescente-se - para todos quantos vão no autocarro, incluindo eu que ainda que esteja com o volume do meu leitor no máximo consigo ouvir o som extraído dessa treta móvel assim como sou incapaz de me concentrar no que quer que seja que não esse mesmo som, coloquem um pé numa poça fecalóide e - porque não - de urina, até porque neste tempo até fica bem - para mim, claro - visto que rapidamente seca e que pouca ou nenhuma hipótese dá de limpar. E se o telemóvel for pelo mesmo caminho ainda melhor. Mas se for só o telemóvel não estará mal.

PS: Este texto não atesta em nada a minha personalidade. Na realidade sou um coração mole, mais conhecido por entre o povo como o 'Otário'. Mas o que tem que ser, tem que ser.
PS2: No fim, provavelmente, ainda me sairá o tiro - literalmente - pela culatra. Não seria de surpreender...

200.

E assim “celebro” os 200 posts.


Ligar o som, sff.

São estes pequenos (grandes) momentos que me emocionam, me fazem viver e sentir.

Sou, definitivamente, apaixonado pela vida - por mais que o não pareça.

“O sol, esse quando nasce é para todos”. Assim como o pôr-do-sol para todos é ;)

PS: Na altura nem reparei na gaivota, só a vi quando estava a visionar o vídeo...

O Estado da justiça na República das Bananas.

Escolhi este tema precisamente a partir do texto anterior, coadjuvado pela ida de Oliveira Costa à Comissão de Inquérito do Caso BPN.

E começo precisamente por este último.

Oliveira Costa pouco mais acrescentou à minha - e de muitos - ideia acerca do que se passa à volta de Dias Loureiro.
Tenha sido por vingança ou por ser verdadeiro, o que interessa retirar daqui é uma só coisa - porque só hoje tomei conhecimento disso -, que a justiça está completamente podre, para não dizer falída.
E porquê?
Como é possivel neste tempo todo (há quanto começaram as investigações?), com tantos lapsos e contradições, Dias Loureiro ainda não estar a ser investigado nem ter sido chamado para prestar declarações acerca do BPN pelos investigadores?!
Houvesse uma ponta de vergonha e já tinha abdicado do seu estatuto de Conselheiro de Estado há muito.
Houvesse um pingo de decência e Cavaco Silva - dizem que não o deve/pode fazer publicamente - já o teria afastado, em conversa particular, desse mesmo Conselho.

Podia alongar-me nisto mas fico por uma só palavra: Vergonhoso!

O segundo exemplo da porcaria toda que está à vista é o caso da miuda que foi recambiada (é mesmo esta a expressão que quero empregar) para a longínqua Russia.
Aconselho aos mais desatentos - foi o meu caso - a verem/lerem isto.
Como sei que pouco tempo há para explorar as leituras, quanto mais para visionar os vídeos, deixo este em particular.
Elucidativo.



Deixemo-nos de hipocrisias.
Era da competência do Estado zelar por estas situações. Escusam vir agora afirmarem-se preocupados e incomodados com a situação da criança porque nada fizeram para a proteger.
E agora pouco mais há a fazer, se é que há mesmo algo que ainda possa ser feito por ela.

Eu já só consigo sentir vergonha.
Quanto tempo mais vai continuar esta palhaçada?

Sim, a Justiça é cega, mas é por não ver mesmo nada!

Deixem as crianças serem crianças!

De há uns tempos para cá que as crianças menos tempo têm para brincar e viver momentos típicos da infância para passarem a lidar com as questões mais sérias, mais adultas.
Cada vez mais cedo têm que decidir o caminho a tomar.
Cada vez mais vivem o que não devem nem podem viver e menos tempo conservam a importante tarefa de serem o que são - crianças.

Miguel Portas e Francisco Louçã estiveram anteontem com trabalhadores de mais uma fábrica que foram despedidos ou estão em vias de o serem.

Não, não escrevo para considerar como crianças os membros do BE ou os trabalhadores ou o patronato, mas sim para algo que vi.
O facto de nem estarem aqui presentes os factos concretos da notícia mostra que não é por aí que me interessa denunciar o que me vai no pensamento.

O que acho incrivel deve-se ao facto de um senhor levar as suas duas filhas - uma ao colo com não mais que 3 anos e a outra não teria mais que 5, 6 anos - para uma manifestação/"espera", queixando-se precisamente de a sua situação ser ainda mais complicada por causa «destas duas».
Se a de colo não percebeu na sua totalidade, a mais velha, a ver pela sua expressão sentia precisamente o que o pai estava a passar. Ou pelo menos sabia que algo não estava bem.

Que mal fizeram estas miudas para estarem a presenciar um momento daqueles?
O que passa pela cabeça de um pai - e daqui não me tiram a ideia - para usar as filhas para dramatizar ainda mais a questão?

Este mundo já está estupido em demasia para que as crianças tenham também que viver nele. O direito das crianças é serem isso mesmo - crianças.
Se há coisa que sei acerca da infância é que é nessa altura que tudo é puro, em que preocupação e responsabilidade são coisas que não existem.
É a altura certa para viver e crescer. É a idade mais importante das suas vidas.
Os problemas ficam para os adultos.

Como a Pronúncia me respondeu a certo comentário, «a geração de hoje é, como o foram as anteriores a ela, um refexo da geração que as educa».
Pois se isto é verdadeiro - ou pelo menos com isso concordo - não quero imaginar o que será das gerações que estão agora na fase da adolescência e da infância.

Enquanto isso, vou-me agarrando às minhas memórias...

Ciao, Paolo

E despede-se um dos últimos grandes Senhores do futebol (e do desporto) - Paolo Maldini.



Grazie mille.

Balanço.

- O FCP campeão. Tetra, não é treta!
- O Sporting mais uma vez em segundo. À frente do meu...
- Benfica. Terceiro novamente. Ao menos é sempre o campeão de Verão. Valha-nos isso. Para o ano há mais. Para o ano é que é! (Isto não pertencia ao outro do lado de lá da Segunda Circular?). Mais um treinador para rua. Será que o Messias fará o milagre?
- Nacional do filósofo e (muitas vezes) incompreendido e incompreensivel Manuel Machado em quarto. Jardim orgulhoso, certamente.
- Belenenses desce. Troca por troca com o Olhanense. Continua tudo igual (em número) a sul. Algo me diz que o Belém tão cedo não se recomporá... A não ser que o Estrela não possa inscrever-se para o próximo campenato.
- Trofense sem história. Nada trouxe à Liga. Nada a dizer. Tristemente só a referência ao Reguila. Antes ter sofrido um golo de alguém como o Tiuí... Valha-nos o Tulipa. Depois dos "brilharetes" do Paciência e do Jorge Costa, pelo menos um tripeiro mal-sucedido. É a nossa vitória neste campeonato.

- Sobe o Olhanense - cujo presidente tem o sonho de um estádio novo (mais um para o enterro) - e de novo o Algarve na rota do futebol principal.
- E a União de Leiria, que fez um campeonato fantástico (até os ter visto a golear o Olhanense pensava que andavam lá para baixo, pois foi aí que os vi ao início).
- Mais um comentário - desta feita por parte do treinador do Santa Clara, Vitor Pereira -, que sairá impune e que já cansa de ouvir, sempre e tipicamente enigmático: "Há muito dinheiro a circular, já não é de agora! A força do dinheiro venceu a força do trabalho.".
- Valentim Loureiro. Descida dupla de divisão. Perdão! Boavista e Gondomar descem à 2ª Divisão de Honra.

Agora venham as merecidas férias desta malta, que tanto no duro trabalharam ao longo do ano e tantos jogos fizeram...

Nuestros hermanos? Em quê?

Ainda a visita do Sócas ao nosso vizinhos.

É interessante esta característica de "rebaixamento" (no nosso caso) e falta de respeito e cultura (no caso deles) aquando destes intercâmbios sociais.

É engraçado que quando o português vai a Espanha tenta comunicar através do castellano. Já o espanhol quando cá vem... Borrifa-se para a língua de Camões.

É certo que gozei um bocadinho com o castellano do Sócas, mas tentou. Ao menos tentou, teve respeito. Já o Sapateiro chegou cá com toda a pompa e falou na sua língua. Talvez fosse dos 40ºC que se faziam sentir na sala...

Não sabem aprendam! Ou esforcem-se, não é assim tão difícil.
Irmãos, uma ova!

PS: E vá, não se ofenda quem tem amigos espanhóis, sabem bem do que falo.

Que fazer?

Eis a velha máxima tuga:

"Esquece isso! Não vale a pena."

É isso mesmo, deixa andar e assobia para o ar... Para quê chatear?

E tu, de quem falavas...?

Não vale a pena colocar aqui o video porque já deve estar em tudo o que é sitio.

Já tinha ouvido falar que à sexta é um autêntico circo (travestido - não fui eu que o afirmei), onde a dignidade profissional não existe e onde só há "palhaçada" (entre aspas para não confundir com os artistas circenses) e só não há luta porque a senhora provavelmente se desfaria em pedaços.

Sim, podia ter pena - não tenho - por ter uma história pessoal tramada e complicada, com depressões à mistura, mas se fosse para isso, não se sujeitasse ao escrutínio público.

Falo do telejornal da TVI e naturalmente do confronto de ideias (no mínimo) entre a jornalista e o bastonário - tudo em letras minúsculas porque foi precisamente isso que mostraram ser -, que mais parecia uma "peixeirada".

Não falarei sobre as qualidades e capacidades nem da honra e profissionalismo de ambos. A opinião fica para quem viu o vídeo e mais para quem viu em directo e na íntegra (infelizmente, ou não, não foi o meu caso).

Assaltaram-me apenas duas questões.
O porquê do bastonário dos Advogados acusar, tendo conhecimento de causa, sem apontar nomes - e mais ainda por o fazer publicamente e ainda por cima no espectáculo degradante como o de ontem.
A segunda que me fez pensar foi quando afirmou já em jeito de despedida, qualquer coisa como «o que você faz aqui é julgar pessoas (...) e tinha vergonha de fazer o que você faz como jornalista». Quanto à parte do "julgar pessoas", estaria ele a "defender" (uma vez mais) um Zé qualquer?

Uma coisa é não gostar do tipo de jornalismo e demonstrá-lo, outra coisa é demonstrá-lo na mesma moeda de arruaça e falta de nível.
O ideal seria algo com mais dignidade e mais decoro. Se bem que para quem utiliza a expressão porrada, decoro deve ser difícil de definir...
Mas se calhar um mínimo de respeito por quem estava a ver não seria mau.

E quanto à defesa que faz das "pessoas", não se preocupe nem perca tempo com isso, ele (quem quer que seja) saber-se-á defender.
Ou deveria saber fazê-lo. Não creio é que precise de cão de guarda. Já tem uns quantos...

Qué bien qué hablas!

Belo comício aquele em terras de nuestros hermanos tendo o Sócas - ou Soécas - como ponto alto.



Que bien que fialas espanhuel, Soécas.
Gustei mucho ôvir-té a discursiares para os nuestros hermanos, tan empolgado que tus veias parecian querier arrebentiar. Se bien que havia qualquier côsa diferiente en ti... Qué seria...?

Ah, ja lo sei! Era tu fuerma de faliar, no tenias aquela fuerma estranha de de dizir las palabras, aquele ritmó e entuacion.

Já aguera di-me Soécas, porqué estiavas tan arrebitado, tan entusiasmado? Seria por estiares fuera de tu país?
Por te vieres libre de nosotros? O por una vez qué sea te sentires grande?

Agora a sério, repararam bem na exaltação do rapaz? É que leva mesmo o partido a sério, já estava a ficar rosa - mais para o avermelhado.
E repararam também que quando fala em "portuñhol" perde aquela forma estúpida de falar à tia de Cascais?

O aguardado regresso!!

Sim, depois do regresso após "afastamento" (da tanga, diga-se) do Treze, eis o regresso aguardadíssimo do grande...

... Horatio Caine!

Estava a ver que nunca mais voltavam a dar!
E logo 2 episódios! Vou ali ver e já volto.

Ah, gand' Horácio!

PS: A quem interessa, estou a escrever de óculos escuros e talvez vá ver os episódios com eles.

Mas que porra?!

Será possivel que uma pessoa não possa fazer uma introspecção em paz? Eu bem que tentei "afastar-me" mas as pérolas são tantas que não há como deixar passar.

É certo que na base disto está a minha fraqueza. Ou para ser franco, o meu gosto por isto.
Não percebo bem porquê, visto ter umas certas tendências para o perfeccionismo, mas a verdade é que gosto.
As razões para o "afastamento" temporário mantêm-se. Mas a minha vida é a minha vida e o blogue é o blogue. Apesar deste me controlar em cerca de 25%, não controla as minhas emoções e portanto estas não entrarão mais aqui.
O assunto resolver-se-á a seu tempo - ou não.

Vem isto a respeito da tal professora, perdão, Sra. Dra. Professora de História de uma escola em Espinho.
Não, não vou dizer que a senhora não bate bem ou que apanhando-se numa posição de poder e subjugação fez o que muitos fazem, que aquilo lhe subiu à cabeça e disparatou à grande. Não, nada disso.

Simplesmente aconteceu-lhe o que aconteceu a todas as pessoas gabarolas, tanto se armou que borrou a pintura, e é somente isso que me interessa.

«Eu andei doze anos na escola, mais quatro na faculdade, dois no estágio, dois numa pós-graduação e um numa especialização, por isso, quando se dirigir a mim tem de dizer ‘senhora doutora’"»

Eh pá! Currículo impressionante ó sô dôtôra.
O problema foi quando continuastes no teu debitar impressionante de não menos impressionável linguagem, não sei se numa de precisamente impressionares, se numa de aumentares os padrões de exigência a quem te ouvia, e atirastes um tal de «o meu filho é amiguissimo do teu namorado» e um ainda melhor - palmas faxavôr - «não sabes com quem te metestes!»

Quanto ao resto, nada a apontar, e só lhe tenho a agradecer. Mostrou-me que é possivel misturar a introspecção com este meu espaço.
Sem sexo, obviamente, minha sinhora.
É certo que a minha introspecção já não é virgem mas o meu blogue é bem virgem. E digo-lhe desde já que não acorda com as cuecas molhadas.

O que significa ser português?

Há manifestações de todas as espécies e para todos os gostos, das quais destaco as mais ridículas para dar efeito ao que se pretende:

- As ridículas e "coitadinhas": Manifestações/homenagens a criminosos.
- A estupida (sim, isso mesmo): Manifestação a favor da liberalização da cannabis.
- A ainda mais estúpida (ou não, que a anterior é bem forte): Manifestação efectuada por membros de extrema direita contra negros, amarelos, vermelhos e brancos - sim -, disfarçada pela questão do desemprego - só esta daria matéria para mais um texto, mas agora não tenho tempo que ainda estou em reflexão.

Mas eis que aparece um povo capaz de bater o que de mais rídiculo conseguimos concretizar, ainda que este descenda de Portugal em termos linguísticos, embora com um português mal (ou preguiçosamente) falado, com um sotaque estranho e com vogais muito abertas.



Sim, foi mesmo isso que viram e ouviram.
Já vi muita coisa mas desta não estava eu à espera.

Será que aqui o Estado também tem responsabilidades? Deve oferecer algum tipo de incentivo?
Mas mais importante que isso é se será que com a entrada do Acordo namorar se vai tornar mais dificil?
Ou será que com menos palavras chegaremos lá mais facilmente?

Não sei. O que sei é que é para esta malta que vamos perder consoantes e riqueza linguística.

E já que falo no famigerado, parece que o assunto vai a Parlamento por via de uma petição pública contra o Acordo Ortográfico.
Interessante mesmo é verificar que até dentro do próprio Governo existem discordâncias quanto ao Acordo, "falando-se" inclusivamente de um adiar da entrada em vigor do dito.
Uma vez que já não é possivel voltar atrás - o Brasil já o usa desde o início do ano -, a solução passa por um adiar - o que duvido.

Ou seja, tudo o que o tuga faz, é em jeito de futebolês: Pontapé para a frente!

O que significa então ser português?
Executar primeiro, pensar depois.

PS: Ainda estou em fase reflectiva mas o bichinho-carpinteiro foi mais forte que eu. Teve saudades vossas. Voltarei, quando voltar...

Até logo...

São 23h e estás com sono?

Isso é bom sinal. É sinal que vais dormir bem e reparar os sonos trocados.

São 23h30 e rejeitas uma saída com amigos.
Precisas de dormir. Não o fazes há muito.
Não, obrigado. Gostava mas estou de cama e já não saio.

10 minutos depois (será?) estás do outro lado.
Mais um sonho chato.

Mas dormes, e muito!

Ou não... São 6 da manhã (!!) e acordas sem despertador, sem preguiça, sem vontade de permanecer na cama, mas não tens para onde ir. Estás definitivamente "trocado".
Ficas a pensar. A recordar. A desejar.
A projectar.

Foi bom o dia de ontem.
"Mais vale tarde que nunca". Onde quer que isso te leve, enquanto levar e tiver força e paciência para te levar, estarás bem acompanhado.

Vais recuperar o tempo perdido.
O tempo não volta atrás nem ficas mais novo, mas o espírito deve e pode combater isso.
O espírito é, se o quiseres, eternamente jovem, livre.
O corpo rebela-se mas o espírito é mais forte.

Vai, faz, lê, estuda, observa, vive!
Enquanto der, por experiência própria, mais vontade e propensão terás para mais realizar, para mais desfrutar e para menos preguiçar.

Aconteça o que acontecer, não mais serás o mesmo.
A tua vida é a tua oportunidade. Não olhes para trás. Há tanto para fazer e conquistar...

Este espaço é meu. É algo que posso afirmar com toda a convicção.
Não o é por obrigação nem para ser mais um.
Embora tenha começado intermitente e titubeante, rapidamente me apercebi que se tornou uma obrigação, uma necessidade escrever - ainda que na sua maioria estupida e opacamente e sem grande proveito externo - tornando-se algo natural.

Sendo ou não o Eu aqui presente, seja um reflexo do que sou ou fui, seja um misto ou ainda algo que não consigo ser, é ao fim e ao cabo, algo que passou a dar-me gozo. Que se tornou parte de mim.
Tudo quanto observo, tudo quanto gero, tudo quanto vivencio e principalmente toda e qualquer parvoíce que é processada e transformada no meu cérebro, que não têm qualquer valor, nem para mim, quanto mais para quem lê, acaba por me transportar até aqui.
Ainda que nem metade das coisas que me passam por lá apareçam por aqui.

Pausar parece-me um bom motivo por agora.
Um dia.
Uma semana.
Um mês... Não sei.

Não é por cansaço. Não é por falta de (fracas) ideias.
Muito menos por estar farto.
Como já referi, tornou-se parte de mim.
Para o bem e para o mal.
Para o bom e para o mau.
Não acreditando em prazos nem em planos, sinto que este vai ser um compromisso para muito tempo da minha vida.

Mas estarei por aí.
A fazer comichão.
Quanto mais não seja a fazer-vos perder 2 segundos a lerem comentários.
Como sou sádico, espero mesmo é obrigar-vos a gastar algo de precioso como o tempo para me responderem.

Preciso de tempo para "crescer".
Preciso de tempo para ir, fazer, ler, estudar, observar e -principalmente - viver!
Preciso de me perdoar.
Há muito carrego isto e o pior que pode haver é essa incapacidade para o fazer.
Preciso essencialmente de mim.

Tudo na vida tem um fim.
Eu gosto de (e quero) acreditar que tudo na vida tem um recomeço.

Vou só ali fazer um reset (detesto estrangeirismos mas aqui tem que se aplicar) e volto já.

Até logo.

A expectativa é lixada!

Após 3 dias seguidos a dormir 5h horas eis que surge a oportunidade de dormir até às horas que me apetecer.

E o que aconteceu?

Pois bem, levantar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer, dizem.
O problema é quando levantar cedo implica dormir novamente 5 horas e saber que há noite não vou ser capaz de adormecer - e não é por ter monstros debaixo da cama.

E para que quero eu crescer? Ter saúde já dava jeito.
E saúde mental hoje quer-me parecer que nem pensar!

Isto hoje não vai correr nada bem...

Vamos lá "(re)falar" da Europa

Passado precisamente e curiosamente quase 1 mês depois de ter questionado acerca do funcionamento do Parlamento Europeu e para que serviam as eleições europeias, venho novamente tocar com os dedos nas teclas da questão - ou do teclado.

Na altura começava a falar-se nisso, o Rangel tinha sido anunciado como o cabeça de lista do PSD mas já antes se faziam piadas acerca do pseudo-Avô Cantigas, e esperava eu que pela frente me surgissem pessoas capazes de me esclarecer as dúvidas.

Pensava eu que seria uma luta desenfreada pelo esclarecimento aos portugueses porque haveriam estes interromperem a Ilha dos Perdidos ou o Beethoven 10 para ir votar.

Nada mais errado podia eu esperar.

Passado este tempo todo e só se fala a nível interno. Pudera, também se não se entendem no nosso Parlamento não se vão entender no Parlamento de nós, europeus.

É o velhinho que não apoia o Barroso e depois já apoia, porque sim e lá se vem falar da falta de união no partido e que é isso que se verifica relativamente ao país - sem rumo.
É ele que não tem currículo e devia comer mais papa Maizena para chegar aos calacanhares de alguém que não me interessa para nada.
Notinha (e vai a negrito): Se querias ter mesmo piada - e com todas as letras - ó Manuel Pinho, Ministro da Economia, podias ter-lhe recomendado que tivesse uns amigos influentes e lhe passassem um diploma de Engenharia ou de outra espécie... Mas isto sou eu a recomendar, que não tenho muita piada.
É ele que vai à apresentação do outro falar da quota de imigração que tinha sugerido e que o acusaram na altura de xenófobo.

Quem quer saber disso?!
Onde estão as ideias? As orientações?
Que quero é perceber porque é que não devo votar em branco.

É que se é para servir de estatística ou para aferir do contentamento geral e servir de reflexo para as legislativas, esperem até Outubro.

Para finalizar, pego nisto:Pois não, andam a brincar connosco.

Já agora ó Nuno, escusas vir para este lado que não levas nada. E isso é uma certeza!

Quem quer ser português?

Isto vai um bocado à pressa porque não há muito tempo para tal.

Um qualquer turco manhoso - não me apetece dizer o nome, mas que a ser aceite futuramente seria conhecido por José Abdul António - , que por acaso a certo dia lhe deu para tentar que o Papa João Paulo II virasse santo e fosse devolvido ao criador pediu a nacionalidade portuguesa.

Um turco a querer ser português!

Não suiço, não alemão, francês, inglês ou afegão, mas sim português.

Isto da República das Bananas circula depressa.
Se o Vale e Azevedo anda a curtir a vida, se a Fátima Felgueiras é reeleita e o Isaltino anda a monte à vista de e a gozar à grande com toda a gente, porque não tentar?
E se o Dias Loureiro se esquece e tudo está bem, porque é que não hei-de recorrer à mesma táctica?
"Quem, eu?! Tentar matar o Papa?! Mas vocês estão doidos?! O que tinha eu a ganhar em dizer que não me lembro de que o tentei assassinar?! Nã, eu estava lá mas não premi o gatilho..."

Gostei deste pormenor:
«O turco recordou o papa João Paulo II como "um ser humano muito respeitável e de bom coração
"Eh pá, foi graças ao bom coração dele que a bala não o perfurou... Era resistente, à prova de bala." (Sim, só eu é que tive acesso a este comentário)

Boa noite.

Quem quer comprar um Partido?

Já há muito tempo - leia-se posts, textos - que não recorria à política. Já tinha saudades.

"Mas ó Treze, isso torna-te tão desinteressante!".

Não me importo! Até porque mais desinteressante ainda é virtualmente impossivel (trocadilho tão giro).

Ora vem isto a respeito da recém-aprovada alteração à lei do financiamento partidário.
Para quem anda desatento a estas questões - e faz muito bem! - trata-se muito basicamente de aumentar a quota de donativos - dinheiro vivo, fresco, em notas (o que quer que seja) - para campanhas (sejam elas quais forem - por parte de privados dos habituais €22,500 (vinte e dois mil e quinhentos Euros) para uns módicos €1,200,000 (sim, isso mesmo, Um milhão e duzentos mil Euros).

Antes de ir ao importante, é só dizer que a partir de agora, os Partidos poderão ficar com os dinheiros que advierem sabe-se lá onde, o que me leva automaticamente para o meu caríssimo Isaltino. Mais não digo.

O grande motivo é precisamente o de ter mais fundos para campanhas - como se eu acreditasse nisso.
A Festa do Avante foi dada como referência para se aumentar estas "procuras" de fundos.

Pois meus amigos partidários, uma vez mais, num misto de altruísmo e solidariedade, resolvi - tal qual o fiz para o assaltante - ajudar-vos na angariação de fundos sem que necessitem de recorrer ao oculto do privado.

Antes de anunciar as medidas, quero partilhar aqui convosco a minha lágrimazinha de um sonho tornado realidade: todos os partidos estiveram de acordo. Não é lindo?

Aqui ficam elas - uma medida por partido, que não se pode dar logo o braço - para vos ajudar a captar uns dinheiritos extra:

PS (a excepção, tem direito a duas):
- Colocar o Sócas num palco e pô-lo a fazer malabarismos, tal qual faz na tv e no Parlamento.
- Organizar combates de boxe entre os seu cães de guarda, vulgos Augusto Santos Silva, Pedro Silva Pereira, Manuel Pinho e Mário Lino, numa espécie de todos contra-todos (que assim rende mais).
PSD:
- Não tendo uma mulher de barba, têm a Manuela Ferreira Leite. É cobrar uma moedinha para a ver, em jeito de freak-show, ao mesmo tempo que faz comédia em pé (stand up comedy).
BE:
- Montar uma barraquita com Cannabis, com descontos até 50%. Fixe, man!
CDS:
- Montar uma barraca com tiro ao alvo aos dentes do Paulinho dos submarinos. Resta saber se alguém os consegue afundar estando ofuscado pelo brilho dos mesmos (eu sempre a dar com os dentes do rapaz...).
PCP:
- Esses já têm a Festa do Avante, mas podem sempre colocar o Jerónimo num palco, que tão bem "canta" mas que não encanta.

Posto isto, vamos ao mais importante. Quem quer "comprar" um partido?

Pronúncia, já deu para ver que tens uns amigos (comentadores) com grande capacidade e inteligência. Eu conheço outros tantos. Que tal fazermos uma "vaquinha" (não sei se utilizam esta expressão aí em cima para "juntar uns trocos") para "influenciar" esta cambada de chulos?

Para finalizar - agora mais a sério - aquilo que melhor define esta questão da alteração, vinda de mais um dos fantásticos (que me dá ideia que quer apanhar...), António Costa. Elucidante:

A legislação sobre os partidos para além do que é, é também aquilo que parece ser e desse ponto de vista esta iniciativa é desastrosa porque o que parece ser, é o que não devia ser”.

Andaste a ver os Monty Python, não andaste?

(Saudosista) E o meu desejo é...

Costuma dizer-se que o estado mais puro da essência humana é na infância.
É quando existe a tal ingenuidade pura, de sinceridade inocente, em que não há a distinção do bem e do mal, apenas a verdade. A perspicácia eloquente, que tanta admiração reúne e tanto espanto é capaz de provocar.

À medida que vamos crescendo, vamos tendo noção da quanta capacidade temos para afectar tudo quanto nos rodeia, todos quantos contam connosco.
À medida que vamos crescendo vamos perdendo a inocência, dando lugar ao medo, à inveja, ao egoísmo e ao salve-se quem puder.
Vamos querendo mais e exigindo mais, esquecendo quem somos, quem fomos, esquecendo ou mesmo perdendo a criança que reside ou residiu em todos nós.

Somos instintivamente animais. Será?
Ou será que fomos adquirindo tal estatuto?

Nascemos da junção de dois seres humanos, em plena comunhão amorosa. Crescemos dentro de um ser humano repleto de amor e, como tal recuso-me a acreditar que somos menos que isso, um todo de amor. De bondade. De beleza.
É triste ver do quanto abdicamos ao longo do crescimento.

Pois hoje retornei à minha condição mais pura, a de criança (ainda mais). Hoje voltei a ter 6 anos, voltei a ver o pequeno R, quando nada sabia da vida, que pouca consciência tinha do seu mundo.
Voltei à sala de estar cheia de amigos, voltei a vê-los todos, voltei a ver chorar e a vê-lo chorar também.
Voltei a vê-lo sorrir.

Ao ver o filme hoje, não só me apercebi que não me lembrava dos valores implíctos, como só agora, passado tanto tempo, vejo a qualidade dos mesmos e, embora soubesse a cada minuto que o essencial passou a mil à hora do consciente, senti que o inconsciente não dormiu.

O que se perdeu pelo caminho foi a forma como enfrentei o percurso que "escolhi".
Há sempre volta a dar, é só desejar correctamente e viver em total cumplicidade com os valores que me são inerentes e me estão incrustados. O resto virá?

Seja rídiculo ou não - não o é na minha perspectiva -, o filme que me levou a escrever isto tudo é este:



Que saudosismo.
É incrivel como é que passado tantos anos ainda me lembrava de tudo enquanto o ia visionando.
Continua nos 5 filmes que mais me marcaram até hoje (e já vi bastantes). Terá sido o inconsciente?

Sem medo, penso-o com todos os meus sentimentos, afirmo-o com todas as palavras, e - permitam-me - redijo-o com (quase) todos os meus dedos:
- Dantes é que era!

Continua a ser uma referência, um daqueles a não deixar cair no esquecimento do tempo.

Deixem o assaltante "jogar"! (Parte 3 ou o final da trilogia - ou talvez não, logo se vê)

O assaltante acha a taxação aos valores angariados por si superior à taxação do enriquecimento ilícito injusta porque a sua actividade laboral o expõe a maiores riscos do que a do enriquecimento, reivindicando assim uma taxação mais baixa e não tão promíscua com os poderes ocultos.

Quem já veio a terreiro indignar-se contra esta reivindicação foi Dias Loureiro, porque... Não se recorda. Teve um lapso (natural) de memória.

Deixem o assaltante "jogar"! (Parte 2)

Cheguei há pouco a casa e ainda não tive oportunidade de verificar como está o ambiente no Bairro da Bela Vista.
Pelo menos sei que carros ou caixotes do lixo não estão a arder porque está a chover e seria um desperdício de fósforos ou de gás dos isqueiros e há que poupar em tempo de crise.
Até porque podem ser necessários para mais tarde caso queiram brincar com os molotov.

A atmosfera agradece, assim como a camada de ozono.
Vá, senhor assaltante, que seja pelo ambiente, sim?

Portanto vou só falar do que se passou durante a madrugada.
Consta que o senhor larápio e seus amigos estão com dificuldade em dormir. E pior que isso, não deixam ninguém dormir.
O que é mau, pois não ficando com o sono em dia, não se concentram nas aulas. Ou então não, porque com as Novas Oportunidades podem sempre retomar mais tarde os estudos ou conciliá-los com os assaltos.

A minha pergunta é: Como é que isto é possivel? Como é que ninguém faz nada para resolver isto? Mas mais que importante é porque é que esta gente sofre de insónias?

Será da crise? Será do tempo que teima em alternar entre o sol e a chuva? Será porque o Porto se prepara para ganhar mais um campeonato? Será porque a TVI se recusa a fazer um tele-filme sobre a vida do Toninho? Ou será porque o mercado das armas e da droga entrou em deflação?

Senhor assaltante, toda a gente diz que não produzes, o que é mau.
Por isso resolvi ajudar-te. Senti-me impelido a tal. Quero que sejas um membro activo da sociedade.
Vou contribuir para uma melhoria das tuas condições de trabalho, apresentando propostas bem realistas e porreiras.
Ora aqui ficam (quem também quiser avançar com propostas está à vontade - é por uma boa causa):

- Legalização da actividade criminal;
- Estabelecimento de quotas de assalto mensais;
- Seguro de trabalho, seguro de saúde e seguro de vida (nunca se sabe o dia de amanhã);
- 10 horas semanais de trabalho;
- Férias à discrição;
- Pagamento de horas extraordinárias e prémios de desempenho;
- Viatura própria (de preferência carrinha);
- Estabelecimento de limites de zonas de actuação dos grupos;
- Subsísdio de transporte;
- Subsídio-extra de transporte, aquando da deslocação para zonas fora das delimitadas;
- Descontos nas portagens, a partir de 10 passagens;
- Subsídio de alimentação;

Por agora é tudo que a minha vida não é só altruísmo.

Fica bem, senhor assaltante. E já sabes, se estas medidas não forem aceites, podes sempre fazer greve de fome e umas quantas manifestações frente a São Bento ou na Praça da Figueira.

E vê se tens cuidado com o fogo.
Já dizia a minha avó: "Quem brinca com o fogo mija na cama.". Não queres isso para ti, pois não?

Vá, boa noite.

É só levantar o bracinho...

... Ao nível da cintura - para não esforçar muito - e mostrar, ainda que ligeiramente, a palma da mão - ainda que seja a uns 20º de inclinação - a quem lho possibilitou.

Porque é que as mulheres nunca agradecem a quem pára de propósito na passadeira para as deixar passar?

Porque vou dormir...

... Na paz dos Thievery.



Bom fim-de-semana.

Deixem o assaltante "jogar"!

Será por isto que têm que dar uma de mauzões, colocando toda a gente no mesmo saco?

Antes de sair de casa (isto anda de frente para trás) vi no rodapé qualquer coisa de ataque com cocktails molotov.
Vi imagens da polícia num bairro qualquer, mas como não estava a ouvir, a única coisa que retive foi mesmo a parte dos cocktails. Como é que isto já anda...

Já no autocarro, ao ouvir na TSF que era uma qualquer revolta relacionada com morte de um Senhor (com S grande porque já estava a antever a figura) por parte de um elemento da GNR durante um assalto a um multibanco.

Ainda assim não formei uma opinião final. Esperei para chegar a casa para ver o que se tinha passado realmente.

E (não) para espanto dos espantos, vi isto.

Versões diferentes há-as sempre e a verdade encontra-se lá para o meio. Uma vez que seja, fico-me pelo que está escrito, apenas faço umas pequenas referências:

- Roubaram um carro empunhando armas;
- Foram de Setúbal ao Algarve, para assaltar um multibanco;
- Foi um assalto mal planeado porque o fizeram de carro e não de carrinha...

E em jeito de conclusão a referências, fica a que mais "gostei":
"O 'Toninho Tchibone' era um ‘bon vivant’, estimado no bairro."

Por estas e por outras digo: Deixem os assaltantes roubar! Coitadinhos...

Ai os impropérios a saltarem na minha mente que nem pulgas malucas. Conta até 10, Treze...

Aprenderam ou nasceram assim?

Hoje a caminho do trabalho reparei e relembrei.
Estava (há uns tempos atrás) nos semáforos do Cais do Sodré com a possibilidade de escolher três direcções - frente, direita ou esquerda. Pretendia ir em frente para o parque.

Para quem não sabe, aquela zona está algo confusa com as obras da "Devolução do Tejo aos Lisboetas", com ruas cortadas e com policia espalhada para (supostamente) ajudar.

Quando o verde "caiu" foi ver o policia a fazer sinal para a minha direita - que eu não pretendia - e vendo ele que eu não o fiz, indicou-me a esquerda - coisa que eu não queria. Pensando que não podia seguir em frente, optei por virar à esquerda.

Furioso, antes de eu virar toralmente, apita e manda-me (ditatorialmente, diga-se) encostar. Com aquela atitude e expressão, pensei "Estou f*****, uma multa logo pela manhã, só me faltava esta".
Com cara de quem me queria esbofetear...
Eu - "Bom di..."
Sô Guarda - "Você viu o que fez?!? Ia provocando um acidente!!" (Tinha um autocarro atrás de mim)
Eu - "Desculpe Sr. Guarda, pensei que se pudesse ir em frente"
SG - "Então porque é que virou à esquerda?!?"
Eu - " Pareceu-me vê-lo fazer sinal para eu virar à esquerda..."
SG - "Eu a fazer sinal?!? Provocava aí um acidente e ainda ia dizer que que o Sr. Guarda é que era o culpado!! A culpa é sempre do policia..." (Eh pá, não me vais para aí debitar um história chata, pois não?)
Eu (já a vê-lo a espancar-me enquanto me passava a multa) - "Pareceu-me, peço desculpa"
SG - "Pareceu-lhe, pareceu-lhe... Vá, siga lá, deixe passar o trânsito e vá."
Eu - "Obrigado, bom dia."
(A parte da pontuação é para tentar, em vão, "graficar" a cara irrigada de sangue dele, como se eu estivesse prestes a atropelar (ou o tivesse feito mesmo) uma velhinha enquanto passeava o Putchi, na passadeira)

Isto para chegar à questão: Porque é que os policias têm todos cara de mau, de prepotentes, como se fossem a figura mais importante ali do sítio?
É de nascença? Ou foram educados pelos pais assim? Ou foram educados na escola de policia como tal?

Já estou a imaginar o pensamento do menino:
"Calmex aí, que agora quem manda aqui sou eu! Vê lá se manténs a bolinha baixa que o guarda-redes é anão e se me apetecer passo-te já aqui uma multa que até ficas a bater mal!"

E aquela linguagem técnica?
Sou adepto da lingua portuguesa, mas aquilo é um exagero, não se percebe nada.
"Oh puto, olha lá essa transgressão circular, sabes porventura que tipo de impedimentos essa infracção de ultrapassagem pela direita te pode provocar?"
"Mas pai, estamos na cozinha, só queria apanhar o copo para beber água..."

Se é para imitar o Luis Freitas Lobo, ainda têm - como diz o outro - que comer muita papa maizena (que bonito Sr. Pinho...).

Adiante...

Massificação da coisa

É certo e sabido!
Os portugueses são, por definição, vítimas. Nasce connosco. É a vida.
Assim como um alemão nasce sem o gene do humor, e o britânico sem a pigmentação necessária para o diferenciar de um urso polar, nós nascemos com o gene da vítima.

Desenganem-se aqueles que pensavam que nasciamos sem o gene do esforço, da luta ou da competência, ou que nasciamos com o gene da preguiça ou do porreirismo.

Para os saudosistas - para quem o "Antes" representa o melhor da vida - a globalização veio para rebentar com as barreiras e por consequência com as culturas próprias de cada povo. E agora com a tristeza (prometi não utilizar impropérios até ao fim do ano, portanto...) do Acordo Ortográfico é que é de bradar aos céus! Está tudo perdido.

Anda o zarolho a espalhar a Lingua por terras de temperos exóticos e anda o Pedrocas a gastar os futuros fundos comunitários a viajar feito estúpido há uns tempos atrás, quando ainda se demoravam tempos infinitos a atravessar o oceano – não é como as modernices de hoje - para ensinar uns quantos a falar bem e vêm agora uns “caras” e uns camelos (para que não haja confusões, é uma tentativa de piada ao tempo em que a margem sul era “um deserto” – vá, mais directo e perde a piada...) dizerem que “ah, não, isto de ter lá letrinhas que não são utilizadas na fala não tém jéito, não!” e deitam às urtigas a réstia de cultura que por cá temos, única e a meu ver, o mais fantástico traço de cultura e personalidade que temos, a riquíssima língua portuguesa (não é petróleo? Que se f... Lixe!).

Também não é preciso o português para nada, temos o polaco...

E onde está a vitimização no meio deste sonolento trotar de letras e palavras?

Vendo como ataque pessoal a brasileirização do português, foi encontrada a forma de contornar a questão, contando já com esta geração mais recente (que já prepara uma nova verbalização).

Já que vamos comer palavras para tornar as coisas simples e fáceis (ui! que medo de falar e escrever bem o português! Fujam! - não querem facilitar ainda mais?), porque não torná-las ainda mais simples e assim manter um traço só nosso e de mais ninguém?

E é assim que surgem as palavras “coisa” e “coiso”.

Por onde quer que ande não há quem não dispense este vocábulo tão próprio. É triste meus caros.

Traz-me aquele coiso de morango que está no coiso grande branco que põe as coisas muito frias e que vêm mesmo a calhar para calor que está aí.
Sim, aquele coiso que quando é comido depressa faz coiso no céu da boca e faz coisinho na barriga.
(Isto foi aleatório, mediante a parvoíce aleatória que mora no coiso que está na minha cabeça)

É impressão minha ou andamos a regredir no tempo?
Depois da ditadura, não tarda voltamos ao tempo dos macacos, comunicando por gestos e sons.

Tudo isto para escrever estas duas linhas. Não há mesmo nada de útil para fazer com o tempo...
Vou ali coiso e depois ya, tá-se bem e tal, a modos que voltar hoje não sei se volto porque sei lá! Fiquem... ya?

PS: Não sei porquê mas ou sofro de Descontextualização Precoce ou apanhei uma Vieirite (ó p’ra ele a puxar a brasa à sua coisa).

Nunca vi tal coisa...

Treinadores e dirigentes de Portugal, se acham que foram prejudicados no último jogo, é favor visionarem o Chelsea-Barcelona.

Nunca na minha vida tinha visto tanto pénalti por assinalar contra uma só equipa.
Nem acredito que alguma vez em qualquer que fosse o país, tal semelhança tenha ocorrido.
Foram pelo menos 5 e 1 duvidoso... Que escândalo!

Dá que pensar quando há tanto se pedia uma final entre o Manchester e o Barcelona... Acaso? Coincidência?

Pela época que tem feito o Barcelona merecia estar lá.
Mas não por este jogo, por esta eliminatória, que é o que conta. Desta forma, não!

Mais uma vez... Os maiores!

Já temos o maior centro comercial da Europa.

É bonito e brilhante...

O Dolce Vita Tejo tem um tamanho equivalente a 12 campos de futebol (?!).

Já tinhamos o especial melhor do Mundo, temos o melhor jogador e agora temos o maior campo de futebol do mundo!

Alguém falou em crise?

PS: Um centro comercial entre a Amadora e Odivelas? A mim é que não me apanham lá...

Quem escreve está sozinho ou mal com a vida?

Já não é a primeira vez que vejo isto dito, escrito ou pensado.

Esta questão começou aqui e desde aí não mais parou de martelar no meu (pequeno) cérebro.

Eu definitivamente não escrevo acompanhado pela solidão - embora sendo essa uma condição inerente nossa (e recomendo este texto porque para repetir palavras o melhor é ficar pelo original e por quem sabe escrever e expressar-se) - pois sei o que me levou a arrancar com este espaço e o que me traz de volta umas quantas vezes por dia.

Embora inspirado por alguém que não conheço, o motivo foi só um. Foi por estar distante (fisicamente) de determinadas pessoas e assim ser uma forma de mostrar por onde ando.

Mal estaria este mundo se todos escrevessem por estarem sós ou mal com a vida.
À medida que vou explorando ligações, vou tendo a noção que estas pessoas são tudo menos solitárias.
Claro que, como está acima referido, sentiremos sempre, mais tarde ou mais cedo, a sós ou acompanhados, esse sentimento de solidão, de vazio, de falta de algo. É natural.

Vejo textos por aí fora que não teriam outra utilização que não na blogosfera.
De que serve escrever se não para mostrar a escrita? Claro que todos temos os nossos amigos, familiares e afins a quem "recorrer", mas mal estariamos se nos restringissemos ao espaço fisico do local onde vivemos e/ou trabalhamos.
Porque haveria eu de me confinar à minha finita realidade quando há por aí tanta opinião (gente) interessante e que sem dúvida alguma me acrescentam algo mais?

Sejam parvoíces ou disparates bem elaborados, com humor ou mais sérios, sejam textos escritos por amor ou desamor, sejam opiniões das mais variadas espécies, a realidade é que há muita gente a escrever de uma forma fantástica que me agrada e me faz voltar e, em caso disso, comentar.

Estive nos Estados Unidos em que convivi com pessoas de outros países e as quais me transmitiram perspectivas totalmente diferentes e as quais seriam impossiveis conhecer se me relegasse à minha condição do dia-a-dia.

Estes espaços são essencialmente o mesmo. Seria impossivel numa situação normal, vir a "conhecer" determinadas pessoas e deparar com as mais diversas opiniões. E em certo sentido, acaba por se conhecer melhor quem está do lado de lá.

O que o que começou por brincadeira e por conexão, acabou por me levar a sítios de grande valor.

Não é quem escreve que está só nem está mal com a vida. Está só qualquer pessoa provida de sentimentos, de consciência de si, da sua condição e do que a rodeia. Sem haver a necessidade da existência do rótulo da depressão - que isso já é outra coisa e que facilmente se faz confusão.
Sortuda da pessoa que nunca se sentiu só.

Conclusão: Acredito que quem escreve (a maioria) o faz por gosto de partilha e não por atenção. E mais depressa acredito que mal com a vida está quem afirma que quem "tem um blogue é porque não anda bem com a vida". Mas isto sou eu a pensar...

Um aparte final. Lembrava-me de num dos comentários que fiz ao post com a questão da "solidão é coisa de quem ama", ter escrito algo acerca de quem o afirmou - "PS: Não sei quem foi mas parece-me que quem te disse isso quis filosofar..." - e passado tanto tempo não só reitero o que escrevi na altura sem conhecimento de causa como, tendo lá chegado precisamente hoje, afirmo que o que escrevi acertou em cheio no alvo.

PS: Maria, este texto era suposto fazer jus à tua escrita. Peço desculpa pela irreverência da tarefa mal cumprida.

Voltando aos impropérios

Estava eu preocupado com a questão do mal-dizer reforçado por linguagem grosseira quando me deparei com um video enquanto procurava um para o texto anterior.

Podem falar-me d' Os Contemporâneos e do Gato Fedorento (excepto o da Sic Radical) - mais programas não refiro porque penso que não há mais nenhum ou então sou eu que já não vejo tv e não sei - mas como alguém disse "dantes é que era bom" e foi com o senhor (e "ajudantes") que se segue que cresci - atenção às piadas... - e é por isso que apesar de adepto de algumas comédias que se seguiram, esta ficou sempre lá.

Talvez seja uma inútil tentativa de me agarrar àqueles tempos e memórias ou seja simplesmente o facto de recordar algo que ajudou a moldar ou mesmo a dar coragem à pessoa que sou, que tão pouco uso dou (seja na escrita ou na fala - embora esta se manifeste um pouco mais).

A verdade é que mesmo sabendo que a proliferação de videos pela internet me permite voltar atrás no tempo e recordar mais vezes esses tempos, também sei que o que lá vai, lá vai e que como tudo na vida, mais tarde ou mais cedo acabamos por cortar a corrente e avançar.

A conclusão fica para o vídeo porque entretanto já perdi o fio à meada... Ah sim, tinha qualquer coisa a ver com impropérios.

1925-2009


Este texto acaba por ter como suporte os testemunhos do meu irmão (que é mais velho) e dos amigos dele, que eu o que me lembro é muito pouco mesmo (ou nada - embora puxe pela memória e vislumbre qualquer coisa lá ao fundo, provavelmente reposições).

Esse grande senhor, inigualável, faleceu hoje aos 83 anos.

Porque é que fico em estado de choque (relativa e subjectivamente) quando figuras públicas desaparecem, não compreendo muito bem, mas esta figura deixou-me "desconsolado", porque como acima afirmei, o sentimento nostálgico formou-se por testemunhos de outrém. E que testemunhos!
Assim sendo, merece todo o meu respeito.

"Nada será como dantes..."

À falta de outros videos, fica este (que serve também para relembrar, no caso o televisiva e comicamente defunto, o longíquo "Hermano" - com este cresci e infelizmente assisti ao declínio...)

Lição de humildade

Não é português de gema - é congolês - mas é como se fosse, pois já está cá desde pequenino e usa as palavras (ou o ego) tão tipicamente como um qualquer português.

E digo isto porque ao tuga não basta fazer as coisas, há que realçá-las como ninguém. E à falta de um espelho imparcial, há sempre um jornalista ou reporter que esmiúça o egozinho, ansioso por saltar cá para fora.

Vem isto a respeito da pergunta de um jornalista a Bosingwa acerca do jogo em Nou Camp e mais especificamente do duelo directo deste com Messi:

«Bosingwa revelou o segredo: "A chave para parar o Messi? Estudei os seus movimentos um dia inteiro, em vídeo, e mostrei às pessoas que se pode travá-lo sem lhe dar pontapés."»

Fui só eu que vi ou o Messi sempre que pegava na bola o Bosingwa não sabia o que fazer? Se calhar fui só eu.

É por estas e por outras que somos sempre os melhores e quando chega a altura acontece o oposto...

As ratazanas...

... E as senhoras.

Não, não é para fazer qualquer estudo ou analogia entre a ratazana e a mulher. Vá, até podia fazer, que algumas até se assemelham mas aí teria que fazer uma analogia entre os homens e os ratos e desviar-me-ia, e muito, do tema.

Assisti no outro dia, ao vivo e a cores, à relação entre os dois seres, ou melhor, assisti à reacção das mulheres perante o passeio de uma ratazana (ou rato - qual quer que seja a diferença).

Foi uma expressão de medo e principalmente de terror.
Nunca tinha visto tal coisa. Já tinha ouvido falar mas nunca tinha tido a oportunidade de o ver.
Foi vê-las a abandonar o local sem olhar a meios...

Afinal o que é que se passa com as mulheres relativamente aos ratitos? Alguém me explica o porquê de todo aquele pânico por causa de um bicharoco peludo?
É dos guinchos?
Ou dos dentinhos? Se é por estes, não compreendo, pelo menos da minha parte. Tive uma paixão enorme pela Claudia Schiffer quando era puto e ela tinha os dentes assim. Bem, era mais de coelho (pelo que me lembro de pensar na altura). Ainda assim...
É da cauda? Ou dos olhos?
Ou é por terem visto o Desaparecido em Combate?

O que acham que o ratito vai fazer? Virar-se contra vocês em conquista de território?

Eu digo-vos o que vai fazer. Vai desopilar (ora aqui está uma palavra que tanto queria usar na escrita) mas é dali para fora e refugiar-se no primeiro buraco que encontre. Não pretende qualquer encontro nem socialização com as pessoas, do qual o "Ratatulha" é a excepção...

E mesmo em caso disso, é puxar a colatra - leia-se perna - atrás e sei lá, sai um remate à Reinaldo?

Já repararam, enquanto lêem estas linhas, no rato que vos observa enquanto comem essa sandes de queijo?

Mãe há só uma mas dias há 365 (ou 366).

Não foi uma questão de não chegar a tempo. Foi mesmo uma questão de continuar sem perceber o porquê dos dias especiais.

Sei de antemão a maioria das opiniões - além de ter levado com isso por parte de pessoas (de "carne e osso") - alheias, mas o dia da mãe, no caso da minha é no dia de aniversário dela.

Sei o que sente quando não lhe dedico nada de material (o que quer que seja) neste dia, mas sei o que sente quando lhe dedico grande parte da minha vida, pensamentos e sentimentos todos os dias do ano.
É precisamente o ano inteiro que representa a minha mãe.

Sei que é diferente um dia da mãe e um dia, por exemplo, do 112, mas continua a ser mais um daqueles dias para tantas coisas que se praticam nos outros dias de qualquer coisa.
É a minha opinião. Mais uma vez, vale o que vale.

Claro que não sou perfeito e que digo e faço umas quantas coisas "estúpidas", mas sei o que a minha mãe representa para mim, tudo quanto fez e tanto quanto deu de si e, por tais factos, estará sempre presente em mim.

Desculpa Pronúncia, mas a minha mãe é que leva o prémio de MMM.

Não querendo ser totalmente insensivel ao dia, e a deixar algo neste espaço, que seja o que sinto por ti, mãe:

Amo-te.

(Pausas)

«- O que é? - Perguntou Niceta, depois de ter virado e revirado nas mãos o pergaminho e de ter tentado ler uma ou outra linha (...)
(...) - Não te julgues o único autor de histórias neste mundo. Mais tarde ou mais cedo há de haver alguém, mais mentiroso que Baudolino, que a contará.»

Só mais uma...

... Excepção linguística.

Prometo que até ao fim do ano não utilizarei mais linguagem de baixo nível, a não ser que o impropério - seja qual for - seja MESMO exigível.

A excepção linguística está presente na reacção que tive quando me deparei com tal facto ("por falar em merda..."), a meu ver vergonhoso, bem pragmático daquilo que temos hoje em dia.

"Apoiamo-lo por ser português", não é?
Então toma lá o patriotismo! Mais uma tirada brilhante, Sócas!

Fiquem com o site do José (antigo Durão) Barroso e descubram o que está - pelo menos na minha modesta opinião - em falta.

Agora sim, um óptimo fim-de-semana. Aproveitem e esqueçam, ainda que por 3 dias, quem nos governa... O sol está a ajudar.

"Fuck it" List

Parece que anda aí esta lista de "não-afazeres". Ou andava e vi recentemente.

É uma lista daquilo que nunca faremos na vida, ou para o qual temos plena convicção que não faremos.

Como eu até nem gosto nada disso, e como os meus nuncas são potenciais "nunca se sabe" e daí ao "sim, fiz" é um pequeno passo, não vou enunciar ou enumerar uma lista desse género porque não sou propriamente de ter certezas do que vem amanhã e porque é chato!

Claro que há coisas que nunca farei (mesmo!) e sei porque posso afirmá-lo - o que não interessa para aqui.
Já tantas coisas houve que nunca pensei ser capaz de fazer ou dizer, incluindo não me rever em determinadas situações e cair nelas estupidamente, que já não digo "Nunca!".
Felizmente a experiência serve para descobrir quem somos na realidade e para nos moldar e preparar para a próxima.

Apenas refiro esta lista porque de alguma forma me faz recordar - a parte do Fuck it, não a lista - um filme já há muito visto no cinema contendo 5 minutos que me deixaram boquiaberto e colado à cadeira pelo discurso poderoso.

Está no pódio das minhas cenas de filmes preferidas.




E já agora...

Que se fodam os políticos incompetentes, inúteis e egoístas que sentam o cú no Parlamento e vivem à custa do nosso trabalho árduo!
Que se foda todo este sistema de compadrios e palmadinhas nas costas em troca de favores "de mora"!
Que se fodam o Sócas e amigos, o Jorge e o Dias, o Durão, o Aníbal, o Jaime, o Mário e o filho, o Alberto João e toda essa escumalhada, a Manela, o Pedro Santana e o Paulinho dos submarinos!
Que se fodam o Major Valentim, o Isaltino, a Fátima e o Avelino!
Que se fodam todos quantos andaram a mamar desde que os dinheiros da UE começaram a entrar!
Que se fodam os gestores do BPN, do BCP e BPP!
Que se fodam os coitados que vivem de lucros astronómicos à nossa conta!
Que se fodam todos os que vivem de mão estendida e todos quantos vivem do Estado à mexilhão e lapa!
Que se fodam os sindicalistas de merda que vivem, não para o trabalhador, mas eles próprios!
Que se fodam os patrões que chulam os trabalhadores até ao tutano e os consideram a sua familia! Por privilegiarem os seus interesses em prol do colectivo!
Que se fodam todos os patrões que preferem mandar para a rua em vez de distribuir salários. E que se fodam os que ganham mais e não querem perder algum em detrimento de mandarem para a rua colegas!
Que se fodam os que não fazem nada e se dizem trabalhadores exemplares! E que se fodam os "faço o que posso"!
Que se fodam os responsáveis que vêem toda a merda acontecer à frente dos seus olhos e não são capazes de se impôr!
Que se foda o dilúvio que nunca mais aparece!

Que se foda toda esta gente?

Não - tal como no fim do video -, que me foda eu! Porque esses continuarão na redoma mágica onde só entram os chico-espertos...

NOTA: Este texto não se apoia em nada em qualquer espécie de sentimento de revolta (esta é para ti Ginger, que já estou à espera dessa :).
Aliás, nunca me encontrei tão "sóbrio". Ia ficar-me pelo texto até ao video. Depois para não haver mal-entendidos o resto saiu fluidamente...

Peço desculpa pela (nada habitual) linguagem grosseira e sem nível. Para todas as regras existe a excepção. Esta é a minha excepção.

Bom fim-de-semana.

PS: Que se fodam mesmo todos eles! Porque não?