Há sempre aquelas pessoas (ou seja, eu) que não conseguem perceber a euforia da passagem de ano. Passar de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro é tão simples e natural como de um dia 13 qualquer para um 14 qualquer. Tirando o facto de estar com os amigos e ser uma "desculpa" para parvejar, rir e desejar tudo de bom aos que nos estão próximos, não há nada de realmente relevante. Conhecem alguém que estava desgraçado da vida no 31 e passou ao Paraíso em 10 segundos (tirando a vossa primeira vez)?

Mas desta vez há motivos para festejar. Este ano (eu nunca me lembrava nos outros anos, portanto...) temos os impostos aos quais brindar. É ou não é um excelente motivo para se entrar no novo ano com brindes, abraços e beijos? É pois!
Vejam lá é se não se engasgam com as passas. Aproveitem-nas e desejem os desejos certos que as ditas nunca foram mais baratas.

Divirtam-se mas é, que isto não está para brincadeiras.

Feliz 2011!

Feliz Natal...

... A todos vós.
Vocês sabem quem são.
Sim, são vocês. Os irmãos Freire, a malta do norte (minhas caríssimas Pronúncia e Maya, mil desculpas pela "ausência" - ano complicado...), benfiquistas, os malucos do costume, meninas com cabelo cor de ginja e afins. Resumindo, malta parva que consegue vir aqui comentar de forma ainda mais parva textos já de si parvos e sem sentido ou fundo de interesse.
Dedico-vos isto. Ou era isto ou peúgas:


Se quiserem podem dançar, ninguém vos vê. E sempre aquecem que está frio.

Vá, beijos e abraços.
Bem hajam.

PS: Um beijo e um abraço muito especiais para ti, minha querida C.
E depois a culpa é dos governantes...

"Ai senhor fiscal, vi a menina ali em baixo e senti-me mal".

Só posso imaginar o panorama quando não havia fiscalização ou quando esta não era apertada.

Ou então...

... Estampo-me contra a cerca da rotunda a descer - mais uma (esta perto da minha casa, o que aumenta as probabilidades de acidente) - à conta deste mega-outdoor:

Em caso de tal acontecer processo a Triumph ou a Helena Coelho?

1.469

Primeiro foi o Mundial. Depois o Queiroz (ou Queirós). A crise, o TGV, o bom ou mau tempo (desde 1800 e qualquer coisa que não fazia tanto calor ou chovia tanto), o Mundial 2018, a má forma do Benfica, o FMI, as fugas do outro maluco e ultimamente o desaparecimento do Noya. Não se fala de outra coisa. Ou melhor, não se falava. Agora é o tornado. Entretanto não há-de faltar muito para as reportagens de Natal e paz e amor no mundo inteiro e o ser humano é extraordinário e por aí adiante. Depois há-de ser qualquer coisa. Talvez se fale do acidente do Noya que se espeta com o carro da frente quando se distrai ao passar ao lado da estação de serviço e repara que está somente a 3 cêntimos de pagar 1.5€ por litro de gasolina...
Então e esse dia? Foi bom, meus lindos? Espero bem que sim. Eu, pelo menos, por respeito, não corrompi hoje. Sacrifícios...

O que quero pelo Natal?

Uma água de colónia com cheiro a farturas ou fatias-douradas. É o que vier primeiro. ´
De resto sou feliz, não preciso de muito mais.

Nomes a dar a um filho nos dias de hoje:

Inflação;
Défice;
Pobreza;
Depressão;
Deflação;
Crédito;
Dívida;
Sacrifício;
Aperto;
Felismina Maria Inácia;
Crise.