"Não tenho medo da morte mas sim de viver mal a vida"
Qualquer semelhança entre este texto e uma veneração ao Mourinho é pura coincidência.
Acabo de ler "José Mourinho - Um Ciclo de Vitórias". Lido em apenas (este apenas é relativo a mim e não por ser algo de extraordinário, o que, juntamente com 2 livros lidos recentemente me fez perceber que afinal o problema não é a capacidade de apreensão que está em causa mas tão somente o conteúdo) num dia.
O que retiro dele nada tem a ver com futebol, embora seja essa uma reacção natural para quem se depara com o livro. Embora dê para perceber que a nível teórico é alguém completamente diferente do que é hábito (principalmente cá mas também lá fora), que recusa visivelmente o discurso cliché do mundo em que está inserido.
Retiro "apenas" um treinador e profissional ambicioso (sem que isso signifique espezinhar quem está no seu caminho), corajoso, firme e crente no seu valor e frontal (não a frontalidade/sinceridade que se apregoa por aí, que mais não são que simples discursos arruaceiros e fracos de substância e com falta de provas dadas) que sabe o que quer e como atingir as suas pretensões. Unica e exclusivamente à custa de muito trabalho.
Vejo alguém que olha aos detalhes como poucos e que nada deixa ao acaso, sendo naturalmente bafejado de vez em quando, como toda a gente aliás, pela sorte.
Apreendo, como já referi antes um profissional com um discurso elaborado, claro, confiante, motivador e, como não podia deixar de ser, ganhador.
Reconheço na última frase do livro aquilo que tanta falta faz a um país que vive constantemente em intrigas consigo próprio e carregado de inveja por quem triunfa.
Como não? Só conhecendo o mau se reconhece o bom. Só sabendo o que é feio se percebe o que é bonito. Só aceitando a tristeza se compreende a alegria.
É por isso que se vislumbra a competência. O inconformismo de alguém que quer mais, que não vive à sombra triunfos recentes ou longíquos.
Como já o disse faz tempo, arrogante ou não, goste-se ou não dele, é o que é e tem o valor que tem, o valor que cada um lhe queira dar.
Eu tenho a minha opinião. É apenas a minha.
PS: E é português. Com auto-estima, por mais incrivel que pareça.
O que retiro dele nada tem a ver com futebol, embora seja essa uma reacção natural para quem se depara com o livro. Embora dê para perceber que a nível teórico é alguém completamente diferente do que é hábito (principalmente cá mas também lá fora), que recusa visivelmente o discurso cliché do mundo em que está inserido.
Retiro "apenas" um treinador e profissional ambicioso (sem que isso signifique espezinhar quem está no seu caminho), corajoso, firme e crente no seu valor e frontal (não a frontalidade/sinceridade que se apregoa por aí, que mais não são que simples discursos arruaceiros e fracos de substância e com falta de provas dadas) que sabe o que quer e como atingir as suas pretensões. Unica e exclusivamente à custa de muito trabalho.
Vejo alguém que olha aos detalhes como poucos e que nada deixa ao acaso, sendo naturalmente bafejado de vez em quando, como toda a gente aliás, pela sorte.
Apreendo, como já referi antes um profissional com um discurso elaborado, claro, confiante, motivador e, como não podia deixar de ser, ganhador.
Reconheço na última frase do livro aquilo que tanta falta faz a um país que vive constantemente em intrigas consigo próprio e carregado de inveja por quem triunfa.
Como não? Só conhecendo o mau se reconhece o bom. Só sabendo o que é feio se percebe o que é bonito. Só aceitando a tristeza se compreende a alegria.
É por isso que se vislumbra a competência. O inconformismo de alguém que quer mais, que não vive à sombra triunfos recentes ou longíquos.
Como já o disse faz tempo, arrogante ou não, goste-se ou não dele, é o que é e tem o valor que tem, o valor que cada um lhe queira dar.
Eu tenho a minha opinião. É apenas a minha.
PS: E é português. Com auto-estima, por mais incrivel que pareça.
Eu agora deu-me para ver isto. Deve ser do stress (como é que se vai escrever isto após a entrada em vigor do Acordo? Estresse? Setresse? Com 2 's' ou com 'c'?) diário.
Onde é que vejo?
Ingénuos...
Onde é que vejo?
Ingénuos...
De manhã, na rádio, fico a saber que a dívida de Angola para com empresários portugueses atinge os 5 mil milhões € (é muito zero), se não mais.
À noite na tv vejo o apelo do nosso Presidente aos empresários portugueses para invistirem em Angola.
Começo a acreditar que o mundo se rege pelas mesmas normas do futebol - não importam os défices (nem tentem impingir-me a treta das mais-valias), compra na mesma. Gasta, pede empréstimo, finge que vives desafogado e repete tudo de novo. Vende de vez em quando.
À noite na tv vejo o apelo do nosso Presidente aos empresários portugueses para invistirem em Angola.
Começo a acreditar que o mundo se rege pelas mesmas normas do futebol - não importam os défices (nem tentem impingir-me a treta das mais-valias), compra na mesma. Gasta, pede empréstimo, finge que vives desafogado e repete tudo de novo. Vende de vez em quando.
Qual será o segredo dele? É que deu uma abada neles todos!
Será do cabelo branco que vos faz lembrar o Clooney?
Será antes a voz de tio monocórdica?
Ou a "culpa" será do nariz grande?
Se não é nada disso só pode ser por ser complicado. Complicado, sabem? Diz e desdiz. É um desafio constante.
Também não?
O pequeno-almoço com o Figo está finalmente a pagar dividendos?
Desisto.
"Ai!, é que ele... Sei lá, é do género... Hum... Oh pá!, tipo e tal. Não sei se percebes? Bom... É assim... " (Isto sou eu a imitar uma eventual explicação. Mas eu sou gajo, sei lá o que digo...)
Será do cabelo branco que vos faz lembrar o Clooney?
Será antes a voz de tio monocórdica?
Ou a "culpa" será do nariz grande?
Se não é nada disso só pode ser por ser complicado. Complicado, sabem? Diz e desdiz. É um desafio constante.
Também não?
O pequeno-almoço com o Figo está finalmente a pagar dividendos?
Desisto.
"Ai!, é que ele... Sei lá, é do género... Hum... Oh pá!, tipo e tal. Não sei se percebes? Bom... É assim... " (Isto sou eu a imitar uma eventual explicação. Mas eu sou gajo, sei lá o que digo...)
Sabes que adoras o teu chefe quando:
(No dia seguinte)
"Se precisavam tinham ligado para o Noya que ele vinha."
"Tens uma piada do c******! E ligarem para ti que és o responsável, não?!" (pensei apenas, não o disse)
"Se precisavam tinham ligado para o Noya que ele vinha."
"Tens uma piada do c******! E ligarem para ti que és o responsável, não?!" (pensei apenas, não o disse)
Olha o carrossel... Scut's [que ora entram ora não entram em vigor as portagens (com o partido laranja a aproveitar inteligentemente e hipocritamente as decisões - seja qual for serve sempre o seu propósito)], PT vs. Telefónica, impostos, os amuos relacionais Sócrates-Passos Coelho, intervenções "corajosas" do nosso Presidente... Chato, chato, chato!
Não dá para saltar a pré-época para começar já o campeonato? É que aí é mais do mesmo mas tem piada.
Não dá para saltar a pré-época para começar já o campeonato? É que aí é mais do mesmo mas tem piada.
Tal como uma amiga certo dia me disse, nada é definitivo.
Há, claro, as excepções.
A primeira é a minha incapacidade para a ironia escrita (como fica bem atestado no post anterior).
A segunda é a de que este video é, com total certeza, não o melhor nacional mas o melhor de sempre da história dos vídeos, no mundo. E é português. Só podia.
Como só agora dei por isto é que se torna inexplicavelmente inexplicável.
Há, claro, as excepções.
A primeira é a minha incapacidade para a ironia escrita (como fica bem atestado no post anterior).
A segunda é a de que este video é, com total certeza, não o melhor nacional mas o melhor de sempre da história dos vídeos, no mundo. E é português. Só podia.
Como só agora dei por isto é que se torna inexplicavelmente inexplicável.
Eu trabalho para burro. Feito parvo. Mas sempre por prazer. Chego sempre a horas. Aliás, chego sempre antes da hora. E fico sempre para lá da mesma. Por prazer. Sem reclamar. Sou altruísta e todo eu estou impregnado do espírito de equipa, nunca sobrecarregando nem deixando tarefas para os meus colegas. Gosto da "loura" que tenho a certeza absoluta que passa aquele tempo todo no escritório do chefe para discutir estratégias para a empresa. Só pode ser isso. Trabalho prazenteira e diligentemente pelo meu chefe. Nunca lhe critíco as opções e muito menos falo mal dele pelas costas. Adoro-o. Mais, só mesmo o meu patrão. Não gasto nem me aproveito de qualquer recurso da empresa. Não faço pausas prolongadas e muito menos constantes para o cigarro nem para o café. E a hora do almoço é sempre "despachada" em meia-hora (20 minutos se se contar os 5 para cada viagem). Sou um trabalhador exemplar - tal como todos os meus colegas - e só penso mesmo no sucesso da empresa. E falar é coisa que nunca faço no horário de expediente. Falar é para quem tem tempo. Preguiçosos! Isto é um trabalho, não é um emprego! Por isso é que o país está como está. Sou um injustiçado crónico. Farto-me de trabalhar e não sou recompensado. Ganho mal, para aquilo que produzo, para aquilo pelo qual trabalho para burro. Feito parvo. Mas sempre por prazer...
Fui jogar ténis. Foi a prenda de aniversário do meu irmão. A melhor que me podia dar (a sério!).
Isto apenas para dizer que o que saltou à vista de todos (maioritariamente microscópicos) quanto assistiam é que tirando o cabelo, a fita, a raquete (a minha é a do "rival") e os 3 centímetros a menos de altura, foi a semelhança entre mim e o campeoníssimo suíço. Sim, a qualidade de jogo está ela por ela.
Não tivesse sido aquela cena (sabem, a cena) e estaria lá no topo. Ou pelo menos a lutar por isso.
Isto apenas para dizer que o que saltou à vista de todos (maioritariamente microscópicos) quanto assistiam é que tirando o cabelo, a fita, a raquete (a minha é a do "rival") e os 3 centímetros a menos de altura, foi a semelhança entre mim e o campeoníssimo suíço. Sim, a qualidade de jogo está ela por ela.
Não tivesse sido aquela cena (sabem, a cena) e estaria lá no topo. Ou pelo menos a lutar por isso.
Se fosse um tuga a fazer isto... Meu Deus! "Que pouca vergonha!", "que falta de classe", "mas pensas que estás onde, pá?!".
Ou então, porque o camionista, o taxista e o obral estão sempre alerta nestas ocasiões, "contigo era a noite toda!", ou ainda melhor "oh Iker meu mariconço!, só um beijo, com uma gaja dessas??"
(Mas isto sou eu, um preconceituoso por natureza)
Bem que o Casillas podia ter aproveitado a seguir ao "Que queres que te diga?" para acrescentar um "Pergunta ao Del Bosque" (sempre a bater no ceguinho)
Adenda: Este sim, um grande capitão.
Ou então, porque o camionista, o taxista e o obral estão sempre alerta nestas ocasiões, "contigo era a noite toda!", ou ainda melhor "oh Iker meu mariconço!, só um beijo, com uma gaja dessas??"
(Mas isto sou eu, um preconceituoso por natureza)
Bem que o Casillas podia ter aproveitado a seguir ao "Que queres que te diga?" para acrescentar um "Pergunta ao Del Bosque" (sempre a bater no ceguinho)
Adenda: Este sim, um grande capitão.
Foi o Mundial...
(Agora só daqui a 4 anos - tristeza profunda - voltarei a estas andanças, se por cá ainda estiver)
Apesar de ser um evento enorme, carregado de uma magia e energia únicas, este mundial não teve tanto significado como outros. Seja por causa das cornetas, dos relvados (ou um misto de ervado e pelado?), do facto de apenas ter visto um jogo com a "malta", ou do que quer que seja, pior que este em termos de jogo só mesmo o de 2002 (tenho grande esperança no próximo). Ainda assim, um campeonato do mundo é um campeonato do mundo.
Já o Blatter deve estar a pensar seriamente a questão da distribuição de "oportunidades".
E Portugal?
Bem, a selecção perdeu contra a (pelo menos finalista) Espanha.
E o que é que se passou?
Passou-se o poste no primeiro jogo e o Raul Meireles (a meias com o Julio César) no terceiro. Foi o que se passou. Teriamos ganho à Holanda? Caso fossemos eliminados, o bom do típico português, no fim do jogo teria ido buscar a história recente com a Laranja e diria que só o Queiroz seria incapaz de ser campeão do Mundo (porque, como bem se viu e ouviu, tinhamos todas as condições para golear a Espanha - fosse nos "oitavos", fosse na final).
E o Carlos? Fica? Não fica? Deve ficar?
Eu sou da opinião que sim, que deve permanecer para o Europeu. Mas há essencialmente 2 coisas que deve mudar: O tom das suas afirmações (eu gosto do discurso mas não sinto convicção no que diz) e mais coragem para assumir o jogo (e atenção, não é coragem no sentido de jogar aberto contra quem é claramente superior), assumir o risco quando não há nada a perder.
Não me desgostou ver a minha equipa. Jogámos o que pudemos, com quem temos para jogar. Não esqueçamos que já não tinhamos aquela equipa (a melhor de sempre) de 2004. Já não tinhamos o peso de Figo, Rui Costa e Pauleta. Não tinhamos aquele trio fantástico do meio campo (Costinha, Maniche e Deco) e perdemos entretanto 2 peças nucleares para galvanizar o ataque (Bosingwa e Nani). Já para não falar do Cristiano de 2004 e 2006.
Não havia muito a pedir. Pude vibrar pela minha selecção no mundial e isso basta-me.
Posto isto, até 2014.
PS: Por uns breves instantes gostaria de ver como seria a nossa tão perfeita, cumpridora e exigente sociedade - e tão social que ela é - caso se regesse pelos princípios do futebol: "Não cumpres, vais para a rua"...
Apesar de ser um evento enorme, carregado de uma magia e energia únicas, este mundial não teve tanto significado como outros. Seja por causa das cornetas, dos relvados (ou um misto de ervado e pelado?), do facto de apenas ter visto um jogo com a "malta", ou do que quer que seja, pior que este em termos de jogo só mesmo o de 2002 (tenho grande esperança no próximo). Ainda assim, um campeonato do mundo é um campeonato do mundo.
Já o Blatter deve estar a pensar seriamente a questão da distribuição de "oportunidades".
E Portugal?
Bem, a selecção perdeu contra a (pelo menos finalista) Espanha.
E o que é que se passou?
Passou-se o poste no primeiro jogo e o Raul Meireles (a meias com o Julio César) no terceiro. Foi o que se passou. Teriamos ganho à Holanda? Caso fossemos eliminados, o bom do típico português, no fim do jogo teria ido buscar a história recente com a Laranja e diria que só o Queiroz seria incapaz de ser campeão do Mundo (porque, como bem se viu e ouviu, tinhamos todas as condições para golear a Espanha - fosse nos "oitavos", fosse na final).
E o Carlos? Fica? Não fica? Deve ficar?
Eu sou da opinião que sim, que deve permanecer para o Europeu. Mas há essencialmente 2 coisas que deve mudar: O tom das suas afirmações (eu gosto do discurso mas não sinto convicção no que diz) e mais coragem para assumir o jogo (e atenção, não é coragem no sentido de jogar aberto contra quem é claramente superior), assumir o risco quando não há nada a perder.
Não me desgostou ver a minha equipa. Jogámos o que pudemos, com quem temos para jogar. Não esqueçamos que já não tinhamos aquela equipa (a melhor de sempre) de 2004. Já não tinhamos o peso de Figo, Rui Costa e Pauleta. Não tinhamos aquele trio fantástico do meio campo (Costinha, Maniche e Deco) e perdemos entretanto 2 peças nucleares para galvanizar o ataque (Bosingwa e Nani). Já para não falar do Cristiano de 2004 e 2006.
Não havia muito a pedir. Pude vibrar pela minha selecção no mundial e isso basta-me.
Posto isto, até 2014.
PS: Por uns breves instantes gostaria de ver como seria a nossa tão perfeita, cumpridora e exigente sociedade - e tão social que ela é - caso se regesse pelos princípios do futebol: "Não cumpres, vais para a rua"...
É o Mundial...
Que estranho... Só vi a Espanha em campo e a Alemanha a defender constantemente com a equipa atrás da linha da bola. O Joachin Low é mesmo mau treinador. E aqueles jogadores? Só lhes interessa o dinheiro. Aposto que nem sabem o hino. Vergonha.
É o Mundial...
Irá a braçadeira cair?
E será que alguma vez deveria ter sido envergada? Não estará a pesar-lhe em campo? Não estará a ser-lhe prejudicial?
Erros de capitania (que o foram e tremendos) à parte, e diga-se o que se disser, é um jogador fabuloso. Por mais inveja que isso cause.
E será que alguma vez deveria ter sido envergada? Não estará a pesar-lhe em campo? Não estará a ser-lhe prejudicial?
Erros de capitania (que o foram e tremendos) à parte, e diga-se o que se disser, é um jogador fabuloso. Por mais inveja que isso cause.
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