"Foi nesse preciso momento, enquanto jogávamos ao 'bate-pé' esperando pelo toque para a aula, que percebi que jamais assumiria o controlo das situações."
Sempre tive para mim que não somos mais que peças de xadrez. Desde muito cedo, desde que tomei contacto pela primeira vez que tive a noção que nunca sairíamos vencedores, por mais fortes que fossemos, por mais barulho que fizéssemos. Podemos acreditar que sim, escondendo-nos atrás do ego e do orgulho, mas no fundo, no fundo...
Por mais que queiramos, por mais que nos esforcemos, as possibilidades de sucesso são inversamente proporcionais à certeza do insucesso.
Contra os "olhinhos" e as demais "armas", a força e a vontade são inúteis.
Aqui a tese 'tentativa e erro' simplesmente não se aplica...
Não estou com isto a reconhecer a "derrota". Estou somente a reconhecer o extraordinário, a magia e a beleza. E o meu encantamento perante tais "símbolos"... E no fundo, a agradecer por isso.
8 comentários:
Bolotas ou mulheres... tudo a mesma coisa.
Mas aposto que se acontecesse a mesma coisa, voltaria (literalmente) a cair!
Com o tempo, a gente aprende. Amadurecimento e aprendizado são coisas que devem ser bem quistas, caso contrário, o jogo de xadrez se perpetuará, com constantes derrotas.
Erros, egos feridos, dores, decepções, fazem parte. A diferença é o saber lidar e superar. O segredo do fracasso é sempre colocar a culpa no externo ou responsabilizar-se de forma errônea.
Lembre-se sempre: orgulho é muito importante! Sem ele, somos nada. Nada mais que nada.
Beijos!
Treze, que derrotismo é esse?!
Não gosto de te ler assim...
Não concordo nada com a tua frase "... as possibilidades de sucesso são inversamente proporcionais à certeza de insucesso". Contra isto rebato que isto é SEMPRE verdade se partires com essa certeza de insucesso. Se partes para a luta convicto que vais perder, isso é meio caminho andado para acontecer mesmo... mais vale então estar quieto e não lutar.
Temos dias melhores e dias piores. Temos dias em que vencemos e dias em que somos vencidos. É isso que faz de nós as pessoas que somos.
Sinceramente nunca me apercebi de que fosse um derrotista, antes pelo contrário.
Vá lá! Animo se faz favor que isso é que é preciso :)
Discurso "fatalista"... E não pode ser.
Não somos marionetas... Só se quisermos. Nesse facto está a facilidade das coisas, e a maior parte das pessoas vai por aí. As esfoladelas que a vida nos dá é que originam o sentido. E tu sabes disso. Porque se assim não fosse, não terias escrito este post.
Há que acreditar :).
;)
O destino nos olhos de uma mulher,será que não vale mesmo a pena ;)
Não te reconheci neste texto.
=|
Por onde anda o Treze? =\
Pois eu entendo - "Ping-Pong"... :)
Só acrescento uma coisinha ao que podes ler aí: é que da mesma forma que ganhar uma batalha não significa ganhar a guerra, perder umas batalhas pelo caminho também não significam perder a guerra. Há que acreditar, sem dúvida, mas há que ter cautela também. Não adinata apenas acreditar, porque isso não tem a força que alguns dizem ter de conseguir tudo, até milagres. E, de facto, há coisas que não são simplesmente destino e o difícil é perceber quais são, dar a luta que fôr razoável, sem dizimar exércitos, e não ter medo da retirada, honrosa quando é uma jogada inteligente e nã um acto de cobardia.
Olha este texto... I remember, I rememeber... :p
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