Diz que também tenho direito...

Chegou finalmente a minha vez. Ainda que seja apenas 1 semana e meia, o que importa é que já vai algum tempo desde que não tiro férias merecedoras desse nome e que vêm num momento de acumulado desgaste laboral.

Vou aproveitar e bem estes dias, começando já hoje com a partida para um fim-de-semana que se prvê de "desgraça".
Depois... Depois é que vai ser. Andarei por aí, à espreita.
Livre, descomplexado e descomprometido.
Estarei de volta para a outra semana.
De preferência vivo.
Esta última frase não faz muito sentido. Se voltar é porque estou vivo, obviamente. Se não estivesse vivo como poderia voltar e mais ainda, como poderia voltar para aqui e escrever? Não faz sentido, como é natural.
Curiosos? Esperem para ver... Sabem o que aconteceu ao gato curioso, não sabem?

Até para a semana. A todos uma óptima semana. A mim uma ainda melhor!
Beijos e abraços.

Deixo duas sugestões para o "vazio" que deixo: A primeira é o sentimento com que pretendo enfrentar esta pausa - tudo ou nada - e a segunda tem um significado muito próprio...


Au Revoir Simone "All or Nothing"


Groove Armada "Blue Skies (Inside My Mind)"

PS: Talvez ainda passe por cá esta segunda-feira. Depois disso...

QUESTÃO PERTINAZ, ou o porquê de os homens serem todos iguais

Realmente miúda, sentares-te dessa forma desleixada, de pernas abertas (nada contra em certas ocasiões), estoica e incansavelmente sacando com o delicado e aparentemente talentoso indicador os (outrora) deliciosos burriés, espalhando-os por tudo quanto é sítio é algo que te vai levar bem longe no que toca às relações amorosas...

Serás mais uma que vai escolher um “artista” qualquer e te juntarás ao já extenso grupo das que definem os homens como sendo todos iguais.

Não fosse ver o cartaz gigante da Diana Chaves e não sei... Já tremendamente aflito (Rai's partam a visão periférica!) dando o estômago "aquele" sinal, vá-se lá saber porquê, mas revolve-se-me as entranhas ver este tipo de "espectáculos" (cuspir ainda vá, digo eu...) e iclusivamente via-me feito cão de cabeça fora da janela.
Seria por certo um exagero, pois cabeça de fora deveria ser no dia em que estava no metro e me entraram 4 "marmanjos", numa evidente competição entre eles para o título do mais mal-cheiroso, provocando-me (ainda por cima ao telefone) um involuntário, perceptível e audível "F***-se". Aí sim, só não fui mais "longe" porque não tinha almoçado e durou pouco a viagem deles, mas fiquei a crer ter visto pela primeira vez na minha vida um morto-vivo. Aquilo já não era mau cheiro, era já plena decomposição.

E ainda me vêm falar em deixar o carro em casa e trocá-lo por transportes públicos...

Mas não foram os símios nasais e muito menos as fragrâncias socialmente impróprias que me trouxeram até aqui e sim a derradeira pergunta para a mais importante das respostas:

- São os homens que são todos iguais ou são as mulheres que escolhem sempre os mesmos?

Eu acho que faço uma ideia da resposta...


Parabéns!

Ao meu querido e amado irmão, figura de incontornáveis idiossincrasias, por esta altura numa espécie de volta ao Alentejo em bicicleta ao qual me irei juntar (inteligentemente, diga-se) de carro para um fim-de-semana com o resto da malta para a desgraça (mesmo que chova, who cares?!).

Feliz aniversário!

Mais um acrescento...

Desta vez, graças (e agraciado) à Maria.

"Um gênio num tapete voador que vem para realizar todos os nossos desejos" (desculpa pelo copy/paste...)

Que futuro?

Acabei de ler uma reportagem sobre a genética e o seu futuro. Interessante. E não só...

É sabido que tudo na vida tem o seu lado bom e o seu lado, digamos, perverso.

Se por um lado há muitas doenças que podem ser tratadas ou "curadas" sem afectar minimamente a pessoa em causa e não só conceder aos familiares uma vida mais tranquila (não direi gratificante) como à própria que terá uma integração dita normal e oportunidades igualitárias perante a vida.

Mas por outro lado esbarra-se na possibilidade (e probabilidade) de o Homem assumir, uma vez mais, o papel de Deus.
Lia precisamente na parte final da peça a possibilidade de no futuro ser possivel a genética poder controlar os aspectos comportamentais, tendo como um dos expoentes máximos, a manipulação do gene da inteligência. E aqui já volto.

Fala-se sobre a possibilidade de um dia ser possivel impedir, por exemplo a esquizofrenia ou a homossexualidade.
Quanto à esquizofrenia, assim como tantas doenças que são degenerativas, creio que é um aspecto bem positivo ser possivel a tal manipulação.
Quanto à homossexualidade - e eu acredito que é uma questão genética na sua maioria - é que já me faz alguma "comichão". Mesmo sendo vista como uma anomalia genética, a verdade é que não se trata de nenhum comportamento desviante nem sequer creio ser uma anormalidade (sim, aparentemente estou a contradizer-me) impeditiva socialmente falando. E aqui já entra a "ditadura" perante, de certa forma, a liberdade de "escolha".

Serão os homossexuais mais infelizes só por verem nas pessoas do mesmo sexo o seu ideal? Tirando os direitos que sentem ser também seus e que ainda não alcançaram, serão seres diferentes dos ditos "normais"? Terão menos capacidades naturais por causa disso? Não creio.

Voltando à manipulação do gene da inteligência. A pergunta que fiz enquanto seguia palavra por palavra sobre essa possivel futura possibilidade foi precisamente (por outras palavras) a que o autor faz: "E se a ciência usar o que sabe para criar uma Humanidade perfeita?"

E a isto já lhe chamo algo de extremamente pernicioso. Porque vai acontecer, sem margem para dúvidas. Porque ninguém vai querer ser menos que o próximo...
E como será? O que faremos? O que seremos?

Um futuro, no mínimo, estéril a meu ver. E bem menos belo...

PORTUGAL PROFUNDO, ou o cúmulo do chico-espertismo

Não há nada como o falecimento da avó da esposa para “espetar” mais 2 dias (supostamente aos quais tem direito) às suas férias...

Bem, na realidade acrescentou 1 dia às férias, visto que o primeiro dia foi para ir ao funeral, não tendo gozado o segundo de seguida por falta de pessoal na altura (ainda assim não por iniciativa dele).
Esse dia, como tanto “chorou” ao qual tinha direito, foi usufruído mais tarde aquando das férias.

Isto até pode parecer insensível da minha parte. A senhora faleceu, há sentimentos à solta, não se pode viver só virado para o trabalho, que por sua vez não é nem pode ser mais importante que a família. Supostamente... Pois, mas não é insensível da minha parte.

Para quem ainda acha normal ter direito aos 2 dias (o 2º dia já foi duas semanas depois) e não vê mal nenhum nisto, deixo a preciosa informação extra de que o meu caro colega não só não conhecia a senhora como a família da esposa (ou seja a neta, a mãe e o pai desta (e filho da falecida) mais os irmãos) não tinha qualquer contacto com a senhora.

E isto, meus caros, é só a ponta deste icebergue plantado à beira-mar... Porque isto não acontece só ali.

E não é só o aproveitamento de uma morte.
É a dor de barriga. É um mal-estar só por que faz chuva ou faz ("demasiado") sol. É a cama que está quentinha. É a unha do dedo grande do pé que incomoda. É porque sim, e porque não. É porque o filho está com febre ou lhe doi a barriga ou porque - e podem ler ali detrás até chegar a este passo e repetir infinitamente...

Claro que tudo isto se resume a um "acredite que se eu não estivesse tão mal ia trabalhar mesmo!" e não aos motivos acima referidos (excepto a do filho - que, desculpem-me certas mães e certos pais que leiam isto, são em muitos casos aproveitados para isto).

E mais evidente ainda é que quem tem realmente problemas (e que muitas vezes ainda assim não falta) tem direito ao livre trânsito para ser ensacado no mesmo saco que esta gente.

Tanta gente que se sacrifica, que dá o "litro", que não reclama, que não impõe, que não desrespeita, que come e cala, que luta sem contrapartidas (para além do recibo ao fim do mês), sem reconhecimento, e que ainda assim não desiste... Pois, é tudo uma questão de equilibrio unversal, eu sei.
É o mundo do avesso...

Quanto ao colega e à atitude em questão, se se perguntam onde está o meu chefe no meio disto tudo, a minha resposta é que também eu questiono acerca disso.

PS1: Na realidade não importa muito como obtive esta informação, mas posso assegurar-vos que tanto esta como a grande maioria (para não dizer todos) dos assuntos me vêm ter aos ouvidos sem mexer eu uma palha sequer.
PS2: Confessem lá que já tinham saudades do "revoltado"...

Presente (antecipado de aniversário) envenenado...

Pois...
Não se pode ter tudo... Não, não tem a ver com o assunto mais badalado da semana, pois esse é mesmo como está no texto anterior - só para a semana.

Não importa agora falar o quê de quê. Aconteceu hoje o que há muito estava previsto, o que há muito já esperava.
Dizem que nada há pior que a ansiedade gerada pela espera de algo esperado - passe a expressão. Pois eu digo que o pior é mesmo quando a altura chega.
Mentalize-se, desligue-se, prepare-se, invente-se, desvie-se as atenções e concentre-se noutros aspectos, tudo o que se quiser fazer para tentar ajudar a persuadir do futuro concreto, a verdade é que não há nada como a verdade que nos cai nos braços, que nos dá um estalo na consciência até aí dormente por todos os esforços para a distrair.

A verdade/realidade - tal como a diversão - são umas cabras!

Mas se isto parece uma lamentação (mais uma entre tantas e tantas...), não o é.
O que me entristece não é propriamente sentir o futuro como um manto nebuloso, mas sim ter vindo a perceber que passei mais de metade da minha vida preso precisamente em lamentações por causa disto.
E entristece-me tão simplesmente porque só até há bem pouco tempo (comparando com esse tempo todo de vida que me "passou ao lado") é que tive realmente a noção que tudo o que de maravilhoso e bom que tenho na vida é indiscutivelmente e infinitamente bem mais grandioso e em maior quantidade que aquilo que me prende.

E não lamentarei mais. A minha vida é uma dádiva. E todos os dias dádivas chegam até mim. E é isso que devo priorizar, enaltecer, exultar.
São todas essas dádivas que merecem as minhas alegrias, a minha paixão, o meu amor, a minha compreensão, a minha disposição e disponibilidade, o meu esforço e todo o meu ser.

E sim, o que aí vem ainda que incerto é, como me foi dito, "o que será, será".
Que seja!
E entretanto vou usufruir de tudo quanto possa.
Vou, acima de tudo, viver.

Mas, tal como escreveu (maravilhosamente, diga-se) o LBJ, sim, gostava, uma vez que fosse, de não ser eu. Por vezes sim.

PS1: Peço desculpa a quem não sabe do que falo e que possa interpretar algo completamente oposto ao que na realidade é.
PS2: Aquilo que será o próximo passo - o presente envenenado - será dois dias depois do meu aniversário (que não é hoje), daí ser antecipado...

Isto de falar de mim próprio...

... Tem muito que se lhe diga.
Não bastava o calor infernal (não o é aquando da ida à praia. Hum, interessante...), ainda tinham que me pôr a falar da minha vida... E se há coisa em que definitivamente não sou bom é nisso - apresentar-me.

Pior ainda quando me põem a falar do meu percurso de vida, que embora no presente adore o que faço, até aqui chegar nem por isso me posso orgulhar, principalmente do tempo que perdi até hoje.

É certo que tal como me disse a "entrevistadora", é melhor com esta idade que com 60 anos. Certo! Pelo menos aí eliminou-me o pouco há vontade que tinha, principalmente sustentado pelo dia "ameno" lá fora...
E nisto de falar sobre mim está tudo dito - falem os outros por mim. Sem dúvida será bem melhor. É nestes momentos que invejo aquela malta cheia de "cagança". Claro que se fosse eu o entrevistador apanhava-os em menos tempo que vocês conseguem dizer «os três tristes tigres tramaram o rato que roeu a rolha da garrafa do rei da rússia».

Mas feita a apresentação a esta minha maravilhosa auto-caracterização, não se pense que correu mal. Correu bem, acho.
Acima de tudo fui sincero, como nunca fui numa entrevista (sim, para quem sabe, falei dos meus "amigos", sem medo). Mais que tudo o resto creio que o importante é estabelecer uma relação de confiança. A partir daí já é com os responsáveis.

A partir daqui já não vos peço mais nada. Vocês foram fantásticos! E só por isso (já a tender para o chato), o meu enorme agradecimento!

Não vos tendo respondido às perguntas nos comentários, aqui fica a devida resposta.

Ah! claro, quanto a ficar ou não, para a semana saberei.

E porque não uma musiquinha, já que ontem falei de amizades? (espero que apanhem a letra)


Neste caso o importante é mesmo a letra. Peço desculpa a quem não gosta deste tipo de som...

Beijos e abraços.

Obrigado.

Mais um dia de sol esplendoroso, acompanhado de um dia (muito) bem preenchido.

Antes de continuar a escrever, tenho que vos agradecer pela força, pelas vibrações e energia positivas e tudo o mais de bom que tão solidariamente me concederam. Acreditem que foi muito importante, ainda que manifestados por simbólicas mensagens.

É incrível a percepção que se tem da quantidade e qualidade das pessoas importantes na minha vida perante o acontecimento que hoje estava traçado.
Não é que não o soubesse - sei-o - pois estou constantemente em contacto com a minha parte mais emocional e sentimental e sempre grato por ter estas pessoas no meu dia-a-dia (ainda que algumas não possam estar sempre presentes). Quando digo que é incrivel é precisamente o facto de ter amigos (e ainda o trio familiar, mas estes é natural que o sintam) que estão lá para o caminho que eu escolha e mais que isso, apoiantes convictos e felizes por mim, sem nada receberem em troca.

Muitas vezes esquecemos estas pessoas aquando de uma situação mais triste, detemo-nos perante coisas insignificantes no seu todo, principalmente no que a relações amorosas concerne.
São estas pessoas que estão lá para o que der e vier, faça chuva, sol, frio ou calor.

Aprecio-os com todo o meu ser simplesmente por isso, por não esperarem nada mais que o meu sucesso, assim como eu desejo o deles.

Mas o mais incrível ainda são aquelas pessoas que não conheço de lado algum e que não me conhecem nem nunca me viram, sem qualquer ligação, que somente me "conhecem" pelo pouco que aqui escrevo, manifestarem o seu apoio da forma como vocês fizeram, genuíno, sem cinismos nem hipocrisias. E mais uma vez digo que mesmo tendo sido através de um "simples" gesto como uma mensagem, ajudou, e muito.

Veremos como correu a entrevista com a directora de recursos-humanos (foi por isto, "meninos"). Tendo em conta que me telefonaram para lá voltar amanhã para falar com a directora-geral, diria que pelo menos mal não correu. Veremos...

Ainda que seja o desejo de uma simples troca de local de trabalho, a verdade é que vejo nesta possivel mudança a oportunidade para crescer ainda mais, tanto a nível pessoal como - principalmente - a nível profissional.
É o local e o tempo ideais para o fazer.

A todos, aos conhecidos e aos desconhecidos, o meu muito obrigado!

PS1: A praia estava um espanto e para ser perfeito só faltou mesmo a bola de berlim...
PS2: Este texto vem, felizmente, contrapor o texto anterior e mostrar-me quem e o que é realmente importante na vida.
PS3: Este texto foi escrito à pressa porque o meu irmão me estava a "melgar" para ver uma coisa no computador, por isso se surgir alguma falta de "comunicação" é favor dirigirem-lhe as reclamações.

O mundo do avesso...

Começo a perceber exteriormente - sim, porque conscientemente creio já o saber há muito - que esta coisa de nunca dizer não, colocar-me sempre ao dispor de outros, tomar como uma das prioridades na vida o respeito pelo próximo se está não só a tornar incómodo e inconveniente como se está a virar contra mim.

De que vale uma vida inteira de educação de valores de respeito e altruísmo, uma vida inteira de falsos moralismos - socialmente falando - se quando chega a hora de receber de nada serve?

Tanta preocupação e falta de egoísmo para no fim o quê?
Levar um não?
De que vale antecipadamente falar das coisas, efectuar pedidos?
Para se esquecerem?

Já começam a ser muitas coisas... Já é muito tempo assim.

Se há coisa que nunca percebi é por que motivo tem uma pessoa que justificar, pedinchar ou insistir para que a outra parte compreenda o ponto de vista.

Quem não chora não mama, dizem. Ridículo!
É preciso isso tudo? Porquê? Para quê?
Pois chorar não vou chorar quando as circunstâncias o não exigem!

Está definitivamente na altura de deixar de ser o otário/sensível (sim, porque vendo bem, têm a mesma significação), aquele que se antecipa ao próprio sentimento do próximo estendendo a mão ainda antes de esta ser pedida.

Até porque já não tenho nem idade nem a minha auto-estima está para aí virada.

E porque por mais que me digam o contrário, vou percebendo que os "bons" são outros (e isto já dava para um outro texto).

E se podia ter escrito isto à conta de muita gente, faço-o precisamente por quem não quereria nem pensaria nunca fazer...

Ou muito me engano ou lá irá o justo pagar pelo pecador.

Always learning
...

Nota: Não me interpretem mal, se há coisa que nunca tive o hábito de fazer quando me queixo é atribuir as culpas a outrem. Sei que em todo e qualquer caso ou situação a culpa é sempre minha.

PS: O tempo está uma bosta? A temperatura não, por isso levo como companhia um livro e vou até à praia...

COISAS LIXADAS DA VIDA, ou a teoria da (in)felicidade segundo a ASAE

Tirem as sardinhas aos Santos; o bacalhau às pataniscas; os tremoços à jola; o Ronaldo ao Manchester; o capachinho ao Tony; o emplastro ao FCP; a ginja à Ginjinha, mas não tirem as Bolas de Berlim à praia!

É tão triste estar estendido na toalha e ver o vendedor ambulante debaixo de um pesado calor aludir aos gelados e às bebidas... E as bólinhaasss?? Onde estão?!

Tenho para mim que o Dr. António Nunes era um daqueles putos anafados que viam no Verão e na praia o seu ponto alto do ano motivado unica e exclusivamente pelo momento em que saboreava a bolinha e que os pais numa tentativa de que numa bóia de salvação - ou numa âncora... - não se tornasse, o proibiram de as comer e então "se eu não posso mais ninguém poderá", cresceu com o trauma da Bola perdida e lutou pela vida fora precisamente com o objectivo de chegar a um posto que lhe permitisse arrasar com a felicidade de todas as criancinhas - eu incluído - e com o maior quinhão do ganha pão dos senhores bronzeados - com cor de, precisamente, Bola de Berlim sem creme - e assim satisfazer a sua crónica insatisfação.
Obrigado senhores pais Nunes!

Haverá alguma coisa que se compare à Bola de Berlim comida na praia? Não!
Já tentei no café. Não é a mesma coisa.
Já fui à esplanada. Tem o sol mas falta-lhe mais.

Não há nada na vida - e esqueçam essas coisas tipo pôr-do-sol, som do mar, primeiro beijo, amar... - que se compare àquele misto de massa frita, gordura, açúcar já meio envolvido com areia, o lamber de dedos com sabor a mar e fritos!

Realmente se há coisa que me lembro de ouvir os meus pais me alertarem, enquanto esperneava, amuava, pedinchava e ameaçava atirar-me ao mar e viver com os peixes - e isto tudo já a fazer o pino -, era que muitas crianças iam parar ao hospital e algumas até morriam a caminho derivado de uma qualquer congestão alimentar por causa das ditas...

O que será feito destas crianças de hoje? Onde é que isto vai parar?

Ó ASAE, não tens mais nada para fazer?

Nota: Eu sei que esta medida não foi implementada agora, mas o ano passado não tive praia...

PS: E este tempinho, hein?

A união faz a força...

E logo agora que parece que me falta a mim, portanto meus "meninos", toca a enviar boas vibrações aqui para estes lados para quarta-feira, fachavôr!
Sim, para quarta ainda falta um bocado, mas é para evitar fazer o pedido tão em cima podendo não ir a tempo.
Obrigado.

A ver se é desta que se dá o salto (depois explico, Pronúncia).

Bom fim-de-semana.

A vós...

Pronto, afinal não fiquei em casa. Afinal havia quem por cá andasse (os meus agradecimentos a certos patronatos por não terem dado a sexta-feira). Afinal fui à esplanada rematar a questão do texto anterior, mais a mais que o sol lá fez questão de deixar a preguiça de lado.

Nada de especial para contar. Ou bem especial (o que pode ser mais especial que estar com amigos em conversas várias?).

O que interessa mesmo para este texto é que no regresso, a até ali minha desconhecida Radar FM (shame on me!) estava a passar isto (também me era desconhecido mas não por muito, se é que me entendem...):



Aqui fica a letra que acredito que todos se reverão "nela" de alguma forma - por mais mínima que seja. Nem que seja este cantinho plantado à beira-mar a rever-se...

we dug these holes we crawled into now they're my home
now here i cannot feel the wind, cant feel the rain oh no
and i believe in gentle harmony
well how i loathe all this obscenity
is this the way my life has got to be?
have i a single opportunity?

look at me oh look at me is this the way i'll always be
oh no, oh no
now i pray that somebody will quickly come and kidnap me
oh no, oh no
everyday i lie awake and pray to god today's the day
oh no, oh no
here i am oh here i am oh when will someone understand?
oh no, oh no

and all at once i feel this, oh how it clings to me
it reels and calls me towards it, confounding destiny
and i can feel the madness inch by inch
the more i run the more i am convinced
a color all these like the branches glimpse
just like the saddle in the foggy mist

look at me oh look at me is this the way i'll always be
oh no, oh no
now i pray that somebody will quickly come and kidnap me
oh no, oh no
and everyday i lie awake and pray to god today's the day
oh no, oh no
here i am oh here i am oh when will someone understand?
oh no, oh no

look at me oh look at me is this the way i'll always be
oh no, oh no
now i pray that somebody will quickly come and kidnap me
oh no, oh no
and everyday i lie awake and pray to god today's the day
oh no, oh no
here i am oh here i am oh when will someone understand?
oh no, oh no

Que um dia os vossos (sim, vocês que estão a ler) sonhos se cumpram.

A diversão é uma cabra.

O grande problema de sair à noite e dançar até às tantas (sem sentir cansaço), juntando uma dose de (estranhamente muito) boa disposição que bem mexidas resultam em momentos de pura diversão, é que chega a hora em que o Vitinho já acordou e há que ir até à cama dormitar (ou tentar e não ser acordado 3 horas depois pela chamada da mãezinha - mas quem manda deixar o telemóvel em modo vibração [não, não é para o que estão a pensar]).

Pior é mesmo o acordar, perante um tempo cinzento (embora com uma temperatura extremamente agradável - ou assim me pareceu), cheio de energia - às vezes estas coisas levam-me a pensar como seria eu se não fossem os "impedimentos" - com vontade de voltar atrás no tempo para continuar ou para não ter como paragem obrigatória o já referido objecto horizontal de repouso...

Pior ainda é não andar ninguém por aí. Lá terei que passar a tarde agarrado aos livros. Sim, porque nem me atrevo a ligar a tv, que deve andar tudo a falar do mesmo.

Mas é interessante verificar que afinal ainda há a capacidade de sermos surpreendidos quando menos se espera.
É tudo uma questão de abertura de espírito, vontade e crença, creio... Passa sempre tudo a correr, tanta gente sem tempo para nada, sem vontade, sem "força" para um esforço, sem tempo para saborear o tempo e tudo quanto a dose certa de paciência pode trazer.

Acho que já me perdi...

Tudo o que é bom tem que... Pausar.

Boa continuação de mini-férias (a quem as tem...).

Roger, o Grande!


Contemplava eu os meus últimos textos (mais uns quantos interrompidos por um intermédio) quando me apercebi que realmente só tenho falado de porcaria, de esgoto, de e sobre pessoas que merecem o seu lugar na História, mas na história com letra minúscula e na dos exemplos a tomar no sentido oposto.

Pois por falar em História foi precisamente isso que se verificou esta semana, mais concretamente este Domingo, que infelizmente só pude ver em diferido por motivos laborais e com conhecimento prévio - graças à malta que também de desporto gosta - do resultado final, quando o Grande (este sim com letras maiúsculas) Roger Federer finalmente venceu a tão almejada Taça dos Mosqueteiros - o troféu maior de Roland Garros -, tornando-se assim no 6º jogador a vencer todos os Grand Slams, juntando-se a Andre Agassi como os únicos a vencerem os 4 grandes mas em superfícies diferentes. Isto para além de ter igualado - e vai superar - o também Grande Pete Sampras.

E quando me refiro a Federer como Grande não é somente por ter batido recordes - por exemplo, alcançou a 20ª meia-final consecutiva em Grand Slams - ou por ser o jogador mais completo a nível técnico e o mais sublime jogador da História do ténis. Digo-o também por ser reconhecidamente uma pessoa de uma enorme simpatia, acessível e extremamente educado.
Já para não falar da forma como vive o ténis, embora isso não seja tão invulgar quando me lembro de ver um Agassi com 35 anos e feliz da vida com a expressão de um miúdo de 5 anos, para não falar de outros...

Diga-se o que se disser - que Rod Laver que não pôde jogar 25 torneios, que Börg abandonou a carreira aos 25 por iniciativa própria ou ainda que não foi contra Nadal - já ninguém lhe tira nem os títulos nem os recordes. Que venham mais!

Não sei como foram outros, mas fico grato por ter crescido a ver Sampras, Agassi e o evoluir da carreira de Federer.

Parabéns Royer (foi assim que ouvi os espanhóis a gritarem por ele cá o ano passado).

E se eu definhasse hoje?

Não, não é nenhum qualquer desejo de morrer, desaparecer, bater a bota, conhecer o Criador ou o que quer que pareça.
Fui ao cinema a semana passada ver um filme que estreou recentemente e que não esperava que fosse estrondoso e que era com o meu actor preferido mas nunca me passou pela cabeça que a história fosse tão desprovida de conteúdo, em que se safaram - e bem - os efeitos especiais, e que fui ver tão somente com a pretensão de matar o "bichinho" do cinema visto que há muito não ia, mas antes disso passou o trailer do filme (penso) "2012" em que retrata o fim do mundo ou o fim do mundo tal como o conhecemos.

Se não sabem do que falo, pesquisem, pois é precisamente isso que eles sugerem no trailer.

E com isto lembrei-me que tinha chegado até mim a informação que por altura do surto dos suínos engripados, em caso de catástrofe, havendo quantidade suficiente de vacinação para parte da população de Portugal, haveria um escrutínio quanto a quem seria priorizada tal "salvação".

Dava-se a conhecer então que o primeiro seria o Presidente da República, depois o Presidente da Assembleia, o Primeiro-Ministro e por aí adiante, passando pelos presidentes-executivos das principais empresas e por aí fora até ao primeiro azarado que lhe calhasse não haver dose e daí para a frente - ou para baixo, mediante a perspectiva - era como jogar à roleta-russa.

Quanto a mim, seria trágico, sem dúvida. Muita coisa tenho para cumprir, muitos sonhos alimentados à espera de concretização e por certo tantos outros que seguramente aparecerão pelo caminho.

Mas não é para falar de mim (pois sim...) que escrevo isto.
Pergunto, como é que se determina quem deve/deveria ser "salvo"? O que é que faz de determinadas personalidades mais importantes que um "vulgar" cidadão?
Só porque foi eleito?
Só porque foi nomeado?
Só porque conhece o tio do primo do cunhado do namorado da melhor amiga de um ministro qualquer?
Porque sabe o significado de trás para a frente e vice-versa da palmadinha nas costas ou da mão que lava a outra ou de tacho?
O que são eles, como pessoas e contribuintes para a qualidade moral - principalmente - do país?

Não falo de mim, porque pouco ou nada tenho a acrescentar de muito diferente, mas não posso dizer o mesmo de certos autores de blogues que sigo. Vocês sabem quem são.
Duvido que um Sócas ou um cão de guarda qualquer ou muitos dos senhores que se pavoneiam por aí tenham mais valor que gente que escreve tão bem.

E se não falo dos que me são próximos é porque estes não são "públicos" mas a verdade é que tenho à minha volta pessoas de um nível estupendo e não são em nada inferiores ao já comparados.

Se houvesse que priorizar alguém, na minha (nada tida em conta para nada) opinião, nunca seriam as pessoas que deixaram isto arrastar-se ao ponto imoral a que chegámos.
Mas isto sou eu a pensar...

PS: Vi um bocadinho da audiência ao Vitor Constâncio. Enquanto um deputado ia argumentando, só se ouvia tosse, aclarar de garganta e suspiros por parte do responsável máximo do Banco de Portugal, já para não falar na postura deste, do desprezo e da atitude de gozo bem visível. Sempre pensei que personalidades destas mostrassem outro nível, mas afinal são todos iguais. Já agora, para quando a demissão?

PORTUGAL PROFUNDO, ou o porquê do Porquê..

Por mais que bata com a cabeça nas paredes para ver se entra alguma coisa, para ver se achocalhando a massa encefálica percebo.
Por mais que questione, por mais que pretenda entender, por mais voltas que dê não entendo.
Cabeça dura, ingenuidade ou simples burrice?

Como é possivel uma pessoa, que falta ao trabalho sucessivamente aos 3 e 4 dias consecutivos - intervalando com 1 ou 2 dias para não parecer mal - sem avisar, que diz que vai e não aparece, que diz que está atrasada mas que vai trabalhar e que acaba por não ir, não ser despedida?
Como pode uma pessoa desta natureza apesar de tudo, não só não poder (dizem eles...) ser despedida, como ainda vai levar uma indemnização - típica de fim de contrato a termo certo - quando sair?

O meu chefe diz muitas vezes que há que ter humanismo. O humanismo para raio que o parta!

É estranho como é possivel estas pessoas não poderem ser despedidas. Como podem andar a abandalhar tanto.

O sistema em que vivemos é simplesmente vergonhoso!
E deixemo-nos de rodeios e falsos moralismos, é por conta de gente desta - os que lideram e têm responsabilidades sobre os seus - que estamos atolados em lama - ou no caso, areia movediça.
Pessoas que supostamente deveriam fazer a diferença são as primeiras a sacudir a água do capote e a mostrarem como é fácil desistir.

É por conta de gente que se "balda" (e vocês sabem o que significa isto) e por gente que "trabalha" para poder ter direito ao subsídio de desemprego que estamos na situação em que estamos. É esta gente que nos anda a chular.

Tudo isto só me afecta por dois motivos.
O primeiro porque adoro o país em que vivo e não o trocaria - o espaço físico, não a situação - por nenhum outro e o vejo na direcção que está a tomar.
O segundo porque já percebi que falar não leva a lado algum - embora seja libertador, e muito! - a não ser que estejamos acompanhados nessa "luta", coisa que não acontece...

Ninguém é exigente. Desde que as coisas se façam, tudo fica bem.
Não importa se estão uma valente porcaria (ou uma palavra de cinco letras que começa com 'm' e acaba em 'a'), não lhes interessa se as coisas devem ser bem feitas, o melhor possivel - e é aqui que entra a minha percepção e noção do bom e do mau - mas sim que se despache para irmos todos para casa.
É ridículo andar eu a corrigir e (construtivamente) criticar constantemente pessoas que estão acima de mim.

É por isso que sou defensor da avaliação de desempenho, tal como na escola.
É subjectivo?
Sem dúvida que sim. E que seria perigoso também. Mas a intenção é mostrar um princípio e não oferecer uma mudança radical.
Se as coisas fossem bem feitas, com maior ou menor hipocrisía profissional, havia de se resolver e melhorar. Acredito!

As pessoas esquecem-se que ao trabalharem para um bem comum - para quem lhes paga, no fundo - estão a trabalhar para si próprias. E enquanto não acordarem e continuarem a ser umas mimadas de primeira pior será e mais dificil será de dar a volta, se é que ainda é possivel. Há que mudar as mentalidades e depressa!

Ao olhar para o que se passa ali - e atenção que há excelentes excepções que infelizmente sem lideres fortes e com carácter e personalidade nada podem fazer - e vejo que "cada umbigo pensa no seu umbigo" (comentário do forteifeio), desespero ao questionar se isto é assim noutros sítios... E que vamos bater num ponto sem retorno, em que no fim, os que dão o litro entrarão no mesmo saco dos que nada fizeram.

É por isto que penso que vamos bater no fundo (quero acreditar que ainda não lá chegámos), ou como disse a Pronúncia, já lá batemos e já estamos a escavar para lá disso.

Quanto a mim? Está na altura de dar o salto. Espero que para breve.

Nota: Este texto é opinião de alguém que não se acha melhor que ninguém e que vê em cada dia que passa uma oportunidade para analisar o seu desempenho e uma oportunidade para fazer sempre mais e melhor. E que digam o que disserem, estará lá sempre a fazer figura de "otário" quando assim for necessário. Um dia posso lixar-me, mas deixarei umas quantas consciências pesadas pelo caminho.

PORTUGAL PROFUNDO, ou o preâmbulo da sua essência.

A pobreza de espírito está no ar. Vamos a votos. Vamos lá enviar mais mais uns ingredientezinhos para estufar num tacho qualquer, desta vez não tão local mas mais global - europeu no caso.

"O PS combate a crise", diz.
Não sei onde é que vergonhosamente fazer reflexo partidário do passado de certos indivíduos que andaram a "brincar" com dinheiro de outros implica combater a crise.
Não percebo como se pode combater uma crise quando há uma tão grande crise de identidade ou de personalidade, assentes na velha contradição do diz que não disse.

O PS devia era combater a mediocridade e não fazer dela porta-estandarte.

"Os outros combatem o PS".
Os outros combatem tão somente essa mediocridade. A questão aqui é que a mediocridade não pode nunca combater a mesma ou dár-se-á o efeito circulo-vicioso.

Seja como for, é o que temos e ou muito me engano ou isto vai bater no fundo, se não começarmos a pensar como um todo e não só no individual e no imediato, num futuro bem próximo. Ou isto leva uma limpeza profunda - já pareço o Queirós (ou Queiroz) - ou vai tudo de arrasto para o esgoto.

Porquê...?

Mercados vs Super(Hiper)mercados

Talvez (muito) influenciado pela escrita do MEC, eis que chego ao ponto que há muito pretendia chegar, concretizar o que há muito me proponho, aproveitando este estado em que me encontro e que se tem expressado muito simplesmente no realizar de desejos e vontades ou pelo menos dar-lhes um potencial concretizador. Definir padrões e pequenas metas, traduzindo-as em pequenas conquistas e por fim em pequenas felicidades com o intuito de crescer a cada dia, cada vez mais.

Estive recentemente numa pequena feira de produtos naturais, não modificados e apaixonei-me pelo ambiente, pela mistura de cheiros e cores. Sim, nos super e hiper também há disso, mas é diferente. Muito diferente!

Quero concretizar a minha renuncia a determinados pontos de venda em favor de locais mais "locais". Trocar os super e hipermercados por mercados. Trocar os produtos "plásticos" pelos produtos frescos.

O "como" já sei, o "onde" é que ainda não. Mas é aí que entra a sabedoria e experiências dos mais velhos e a determinação dos mais novos (eu).

Quero fazê-lo!
Quero conhecer esse mundo.
Quero explorar e conhecer essa minha faceta também.
E crescer, porque tudo quanto nos é novo e diferente nos faz crescer. E porque nunca é tarde e o amanhã é um mar de oportunidades.
Quero ser mais e melhor.
E cozinhar, se não mais, pelo menos melhor...
Apaixonar-me diariamente, pela novidade e pela rotina. Pela novidade porque estabelece novos parâmetros de nós mesmos, molda-nos a cada vez. Rotina pela possibilidade de melhorar e dar valor ao que já se tem. A novidade para não dar por adquirida a rotina... A rotina para provocar a novidade no seu dia-a-dia.

As horas vão longas e provavelmente amanhã nem perceberei o que acabei de escrever. Mas faz tudo parte de um mesmo processo - o da reinvenção. Reinventemo-nos, portanto.

Haverá novidade segunda ou terça no tasco ali do lado, que este só serve para divagar parvoíces e falar mal.
Aos curiosos deixo o "sinal" de que envolverá camarão e tomate, é quente e não convém comer muitas vezes...

Boa noite. Sonhos azuis (porque não?)

QUESTÃO PERTINAZ, ou o dedo e o álcool.

Vinha a pensar - basicamente é para estas coisas que utilizo o meu cérebro - a caminho de casa na questão do dedo e da ferida.

Porque é que se diz "colocar o dedo na ferida" quando se quer invocar uma situação inconveniente (ou não, depende) em vez de se utilizar, por exemplo, "colocar o álcool na ferida?

Parto do princípio que o dedo estanca a ferida, enquanto que o álcool, que, não só desinfecta (as verdades, por exemplo), como puxa pelos mais inimagináveis impropérios e sons guturais...

COISAS LIXADAS DA VIDA, ou a vã tentativa de mudar.

- Cãimbras nos dedos dos pés;
- Torcicolo ( de "preferência" aquele em que para rodar a cabeça há que rodar o corpo);
- Nariz entupido, no autocarro, sem lenços;
- Bolada nos "tomates";
- Trinca na língua;
- Cotovelada na quina;
- Pirolitos.

History in the making.

As críticas continuam. Auto-críticas é que não...
O apontar de dedos não cessa.
O desgoverno deve-se ao Governo enquanto que o Governo foi apanhado pelo desgoverno do Executivo anterior.
Tudo serve para sacudir a água do capote de cada um.
As palavras e ideias sem sentido rumam alegremente ao sabor de aplausos, comidinhas e desesperos.
A matéria falada continua a ser a interna e não a que (supostamente) interessa.

Ninguém é culpado de nada!
Mas mais do que isso, a conclusão de que esta gente não sabe ao que vai.

É por isso que no próximo domingo será feita história.
Bem sei que o voto é secreto, mas no próximo domingo, pela primeira vez na minha história de votante, o meu voto será em branco.

Tristeza de candidatos... As legislativas, caso não saibam, são em Outubro.

Uma (provavelmente a única) desaponta-me em especial - que eu tanto admirava: Ana Gomes.

Boa sorte.

Tem insónias?

É isto que aqui o menino tem agora como passatempo - Agricultura biológica.
Ainda um aprendiz mas com muito gosto e empenho.
Passa-se uns tempos maravilhosos - então com uma sardinhada e salada para a pausa...

Não há cá comprimidos para adormecer nem insónias (não são o meu caso, felizmente). Passam uma tarde nisto e é tiro e queda! Experimentem.

Melhor ainda quando passado com a minha prima - que acaba por ser como uma irmã.

Bom resto de semana que eu vou dormir...

Dar Tudo por Portugal

O cartaz/outdoor mais recente do CDS-PP.
Não sei se já viram, mas se não, fiquem a saber que é um cartaz todo ele branco, com o busto do Nuno Melo e com umas grandes letras azuis que juntas constituem o título deste texto.

E eu pergunto: tudo, Nuno? Tudo mesmo? Tens a certeza do que dizes e ao que te propões?

Não quero ir muito longe mas olha que enquanto vi o Paulo dos submarinos a distribuir beijos às velhinhas não vi a mesma terna atitude da tua parte. Aliás, vi-te lá atrás com um sorriso a dar para o amarelo e com um olhar de quem pensa "que esta não me toque!"

Depois de tantos "Não andamos a brincar" a qualquer coisa - gostei especialmente da de não andarem a brincar aos contribuintes, sabendo eu quanto vocês ganham como deputados... - se calhar um "Não andamos a brincar ao bate pé" ou um "Não andamos a brincar aos gajos betos que beijam velhinhas por onde quer que andemos" não ficaria mal.

Será do calor?

Algo me diz que a Netcabo ainda vai levar um chuto no rabo. Ai vai, vai!

Saiam do caminho.


Já dizia o MEC que o português anda ao contrário - no caso no que toca à metereologia.
Quando está de chuva só pensamos no sol que tarda. Se está calor, já vinha aí um friozinho para não fazer suar. Se há nuvens, ai que saudades do céu azul. As palavras não são dele mas a ideia é a mesma.

Passamos o Inverno todo em queixume por causa da chuva, do frio, do vento e do mau humor que tais características metereológicas provocam no "vizinho" do lado e em nós próprios. É o não apatecer sair da cama para enfrentar a chuva, ou porque há mais trânsito ou porque acabou de fazer uma tatuagem na perna e não pode mostrá-la no imediato.

Queremos é sol! Sol é vida, é energia. Enche-nos a alma.
O calor permite-nos retirar os pesos extras - roupa, calçado, chapéu - e permite-nos andar bem mais leves e com o mínimo de roupa possivel (mediante as situações).
Traz a possibilidade de sair para qualquer lado, seja praia, campo, esplanadas ou simplesmente viajar - porque quando chove é "perigoso" conduzir.

É com a agregação destes factores externos que nos vamos catapultar para um tempo de "e tudo são rosas".
Vamos ser felizes e espalhar boa disposição, quais pólen em plena Primavera!

Mas eis que chega o bom tempo e é vê-los estragarem tudo.
Isto porque sem contar comigo, foram 4 os responsáveis por blogues que se mostraram indignados por determinadas situações e que de uma forma ou de outra desejavam o pior para certos indivíduos ou espécies de indivíduos.

O que se está a passar aqui?
O que é que esses estupores estão a tentar fazer com o nosso sol? Com o nosso calor? Com o nosso bom tempo e temperamento? E, principalmente, com o nosso bem-estar?

Ide! Ide mas é para o outro Pólo.
Vá, basta que não estejam presentes no meu (nosso) caminho, se fazem favor. Obrigado.

PS: Ainda vai sair um texto acerca do tuga que se queixa por tudo e por nada...