«Estou em Wildwood, mais especificamente na cozinha onde estive há 3 (ou 4, não me lembro) anos.
Estamos a servir somente portugueses e fala-se que vão começar a haver cortes de pessoal.
“Fazemos isto por turnos. Compensamos. Um dia faço eu, outro dia fazes tu” – disse, acho...
Onde estou agora?
“Eu já vi isto!”.
É a cozinha do hotel onde entrei ontem por engano enquanto pretendia dirigir-me à saída para me dirigir ao Jardim dos Sentidos.
Carrego no botão do elevador para sair dali.
A porta abre-se novamente.
Saio para um casino a bordo de um navio estando a Lés comigo – “como e porquê apareceste?”, questionei-me (ou perguntei-lhe?) – e vou de encontro ao chefe para uma entrevista, no meio de mesas e máquinas e jogos na azáfama típica de casino.
- “Aquele gajo do acordeão está a galar-te, Treze”, diz-me a Lés divertida (é uma pancada recente dela para me “puxar” para o outro lado, a parvalhona!).
Termina a entrevista. Dirigimo-nos para a saída.
Onde estamos agora?
Uma livraria alfarrabista? Que confusão! O que se passa aqui? Parece que estou no raio do “Alice no país das maravilhas” (não estou, na realidade estou e vivo no “José Porreiro no país das maravilhas”).
Procuro um livro e vejo que estou em pleno Continente (?!).
“Já não percebo nada”. Continuo...
Sem saber como, dou comigo num campo de futebol a jogar com os meus amigos, tendo marcado o único golo a passe manual do guarda-redes, curiosamente o meu irmão.
O campo, por sinal, encontrava-se no cimo da torre. Apercebo-me disto enquanto descemos as escadas após o jogo e me deparo com a rua onde se encontram torres.
Combinamos ir ver o jogo entre Portugal e Malta no café do Foca (que até é designer e não tem nem nunca teve um café e que já não vejo há uns 10 anos), que vai dar na TVI em diferido (?!) às 23h.
- “Não te chibes do resultado”, prontifica o meu irmão.
- “Não, claro que não.” (E porque haveria de o fazer se também era um dos que ia ver?).
O jogo afinal é contra Macau (?!).
Já está tarde nas horas (mas aparentemente não o é no dia). Encontro-me no autocarro (não sei como, uma vez mais...) para a Gare do Oriente para ir ter com o pessoal ver o jogo.
Sem saber como, reparo que não só não estou a caminho da Gare, como estou a afastar-me – “Estou no Rato”.
- Tenho que sair e apanhar um táxi e que me leve o mais perto possivel da Gare com os 12€ que tenho na carteira - penso...»
O telemóvel toca...
Sonhos há que faço por não me recordar. Que por um motivo ou outro me desgostam.
Há os que me deixam com o coração a bater como um beija-flôr.
Ou os que me deixam um sorriso de doce recordação de tempos passados.
Outros há que sei que sonhei mas não me recordo minimamente.
E outros há dos quais me recordo ao máximo detalhe e faço por (tentar) perceber.
Este foi o meu sonho. O de ontem/hoje.
Dizem que os sonhos são a forma de o inconsciente resolver os assuntos do consciente (ou do dia-a-dia).
E este sonho leva-me a uma série de questões acerca do que andará o meu inconsciente a tramar.
Ou isto da crise me anda a afectar a cabeça ou então... É das drogas!
Mas como não tomo nem nunca experimentei qualquer droga, obrigo-me a concluir que a minha mãezina me anda a drogar.
Ou isso ou a comida vegetariana que ingeri ontem era constituída por elementos psicotrópicos...
Ou então é do cansaço...
O que quer que seja, demonstra que não sou completamente são.
Mas isso já o sei há muito.
Nem quero ser. Adoro ser como e quem sou. Já faz parte de mim.
6 comentários:
a partir de hoje, aguinha ao jantar :D
Já está!
E Vitinho para ajudar a adormecer e ter um bom soninho.
Também pode não significarnada. Já o Freud dizia que "às vezes um charuto é só um charuto"
Ai os sonhos!...
A minha sorte é que nunca me lembro dos meus... das raríssimas vezes que isso acontece, é cada filme que não lembra a ninguém!
Mas o teu não ficou nada atrás dos meus... ;)
Bom feriado e bom fim de semana!
Johnny,
onde é que já li isso? :)
Pronúncia,
Um óptimo fim-de-semana alargado para ti.
Para mim é mais boa continuação de labuta... :s
Enviar um comentário