"Não se pode resolver o problema da sida com a distribuição de preservativos. Pelo contrário, (a sua) utilização agrava o problema".
Foi com esta "introdução" que o Papa abriu as "hostes" na visita que fará pelo continente Africano. Ao qual juntou a sua solução que passa pela fidelidade ou abstinência.
Fácil e simples, não?
Principalmente numa parte do continente onde, por exemplo, homens violam lésbicas com o intuito de as "curarem", de as fazerem ver o que é estar com um homem. Falo da África do Sul e por certo não será o único.
E melhor que eu saberão eles que em África (perdão pela minha ignorância de não saber ao certo quais os países) existe a cultura de 1 homem para várias mulheres e em que estas se "aceitam".
E que vive uma cultura de total desrespeito pelos direitos humanos (os factores são multiplos mas não é isso de que se trata agora).
Como é que se mete na cabeça destas pessoas (e mesmo na de pessoas civilizadas) que devem praticar abstinência sexual? Nos tempos que correm...
É muito bonito sim, apregoar que o sexo só deve acontecer entre marido e mulher - e nunca antes da contracção do matrimónio - mas pergunto, em que século vive a Igreja Católica?
Estará o Papa entre nós?
Não digo que devam passar a ser liberais e boémios. Claro que não. Mas o Papa é aquela figura de inegável influência. É alguém que carrega consigo uma autêntica bomba (com todo o respeito). E podia usar essa mesma influência para dizer algo mais acertado, algo mais - precisamente - influente.
Mas não! Atira precisamente na direcção da fogueira, ou seja, da negação do verdadeiro problema.
Como tudo na vida, há que se adaptar à realidade.
E com todo o respeito, ou se adaptam, ainda que com posições conservadoras mas exemplares, ou que se calem!
Porque para defenderem o que defendem (e como defendem), não só não se permitem ajudar ou serem parte da solução como se tornam parte do problema.
Depois do recente caso da menina brasileira de 9 anos, em que demonstraram uma irredutibilidade perante tal acontecimento, voltam a dar novas mostras de "atraso" temporal e social.
Os tempos vão avançando e a Igreja recusa-se a tal. Porquê? E para quê? Protagonismo?
Tudo isto deve dar muito que pensar a quem os segue. Ou deveria.
Porque não consigo conceber crentes como rebanho e não como individuais pensantes...
1 comentário:
LOOOOOOOOOL =D
Eu já sabia!! Eu JÁ sabia!! =D
Ontem quando ouvi esta notícia pensei: "O DD (bem, agora é 13) vai escrever sobre isto!! Aposto!!"
E acertei!! Awesome!! (H)
Quanto ao teu post... não sei a igreja católica me faça rir, se me faça chorar... -.-'
kiss*
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