Mas desta vez há motivos para festejar. Este ano (eu nunca me lembrava nos outros anos, portanto...) temos os impostos aos quais brindar. É ou não é um excelente motivo para se entrar no novo ano com brindes, abraços e beijos? É pois!
Vejam lá é se não se engasgam com as passas. Aproveitem-nas e desejem os desejos certos que as ditas nunca foram mais baratas.
Divirtam-se mas é, que isto não está para brincadeiras.
Feliz 2011!
Feliz Natal...
Vocês sabem quem são.
Sim, são vocês. Os irmãos Freire, a malta do norte (minhas caríssimas Pronúncia e Maya, mil desculpas pela "ausência" - ano complicado...), benfiquistas, os malucos do costume, meninas com cabelo cor de ginja e afins. Resumindo, malta parva que consegue vir aqui comentar de forma ainda mais parva textos já de si parvos e sem sentido ou fundo de interesse.
Dedico-vos isto. Ou era isto ou peúgas:
Se quiserem podem dançar, ninguém vos vê. E sempre aquecem que está frio.
Vá, beijos e abraços.
Bem hajam.
PS: Um beijo e um abraço muito especiais para ti, minha querida C.
"Ai senhor fiscal, vi a menina ali em baixo e senti-me mal".
Só posso imaginar o panorama quando não havia fiscalização ou quando esta não era apertada.
Ou então...
Em caso de tal acontecer processo a Triumph ou a Helena Coelho?
1.469
O que quero pelo Natal?
De resto sou feliz, não preciso de muito mais.
Nomes a dar a um filho nos dias de hoje:
Défice;
Pobreza;
Depressão;
Deflação;
Crédito;
Dívida;
Sacrifício;
Aperto;
Felismina Maria Inácia;
Crise.
Tive que o saber através de um blogger - bom texto, já agora - que por sinal fazia referência ao facto de toda a gente - incluindo na blogosfera - abordar a notícia do desaparecimento do dito, onde os seus comentadores confirmavam isso mesmo... O que não percebo, tendo em conta que não li nem vi nada acerca do assunto.
Ou eu andei completamente alheado, ou não sei ler ou então os que acompanho são bons (ou maus, dependendo da perspectiva).
Já agora, quem é que é (era) o Homem do Adeus? Figura importante da sociedade? Prémio Nobel? Lenda de futebol dos anos 70?
Na realidade só há uma pergunta que se me apresenta pertinente:
Já que não posso ser o próximo Homem-Aranha, posso ser o próximo Homem do Adeus?
Não, não é um pré-aviso, nada disso. Porra!, vocês também pensam cada coisa!
Devo ouvir isto umas 6 a 8 vezes ao dia no local de trabalho, o que me leva a crer e - pior! - a sentir que estou, de facto, a morrer lentamente. Tal como todos nós, vamos morrendo a cada minuto que passa. Penso que o meu declínio é multiplicado por 2, neste caso.
E depois disto levo-me a pensar por que raio gastam os serviços secretos rios e rios de dinheiro em viagens, transportes, locais e meios de tortura quando lhes bastava colocarem esta música em repeat (olha, Ginjas, um estrangeirismo, viste?)? Não lhes dava mais que 5 repetições...
O Parlamento é de facto um autêntico circo. E dos bons!
Uns são poeticamente optimistas - juro que me provocou nauseas -, outros acusam esquecendo-se de que absterem-se é sinal de concordância. Vá, não direi tanto. No mínimo, é sinal de cobardia. Depois ainda há os outros que blá, blá, blá, zzzzzzzzzzzz...
Rio-me mas depois choro. Vamos todos até ao fundo desta coisa. Chafurdar bem lá no fundinho. Não sei bem o que lá há mas algo me diz que eu não devia sequer pensar muito nisso porque me vai provocar suores frios à noite e se há coisa que não me agrada é ter que mudar os lençóis todos os dias. E lavá-los, estendê-los, passar a ferro...
O circo está bem e recomenda-se. Basicamente é isto.
Repararam que hoje parecia Primavera? Não sei bem o que significa mas gostei e recomendo mais dias destes.
Ah! E ainda não comi castanhas. Estão caras. Ouvi dizer...
Alinhando no espírito da actualidade...
E vão mostrar fotos fofas e vão mostrar o quão felizes são seguidos de comentários queriduchos constituídos por monossílabos extensos ("oooohhhhhh" já devia fazer parte do dicionário) ou lágrimas escritas e os habituais "nem mais" ou os fantásticos "também eu!", tudo isto em amena preparação para o pior - o Natal.
"Oh Noya, não sejas assim! Quem é que te fez mal? Quem te abandonou no Outono?".
Eh pá, isso até podem perguntar, embora, que eu saiba, só a minha sabedoria me abandonou precisamente no Outono tinha eu 3 anos de idade e nunca mais a encontrei, mas não me venham com a treta do "não gostas, não lês!". Isso, perdoem-me, mas não pode ser, senão o que seria de mim? Já não tenho tempo para ver os estarolas da Venda do Pinheiro e agora querem tirar-me o blogue alheio??
Como diz o outro... Não sei o que ele diz mas há-de dizer qualquer coisa.
PS: Adoro o Outono e as castanhas em todas as suas formas e as lareiras e ver as folhas cairem e gosto também do estilo do Jorge Jesus, principalmente quando masca pastilha e passa a mão pelo cabelo. É só.
Não, não é inadmissível que haja por aí gente a pedir esforço e sacrifício e depois não dêem o exemplo nem sequer é inadmissível gente com responsabilidade que não olha aos meios para alcançar fins repousantes e descontraídos e no dia seguinte, ooops!, "a sério, isso tudo? E foi assim tão complicado?", pergunta, "não, claro que não foi isso tudo" replica o deveras bonito rapaz, acrescentando "sou mesmo eu que gosto de exagerar e na realidade debitar interjeições para maiores de 12 anos tipo 'fosga-se' e 'caraças' a cada minuto é das minhas actividades preferidas".
Não nada disso é inadmissível. Inadmissível é um gajo dar uma vista de olhos por estes lados e ninguém nesta porra de blogosfera - nem uma alminha sequer! - fazer referência ao novo programa da tv, aquele com a espalhafatosa e o betinho que teima e olhar-se ao espelho e perceber que já não tem idade para fazer aquelas figuras.
Um gajo quer saber quem é que já comeu pão com manteiga ou quem é que fez o pino na aula de ginástica e nada! Olhem, e se fossem todos coiso? Isso é que era!
Se tenho vídeo para pôr a gravar o programa? Tenho pois! Mas isso é para outras coisas. Pornografia e futebol. E Anatomia de Grey, agora que as 4 gajas de NY desapareceram de vez preciso da minha dose cavalar de paixonetas. Sou muito romântico. Choro que me farto com aquilo...
"Coisas interessantes por certo", dirás tu, meu caro e solitário leitor.
Nem mais!
Será que se a minha postura de condução for algo tipo mão esquerda ao meio-dia, mão direita na manete (palavra no mínimo esquesita - a malta agora escreve como pronuncia - e duvidosa) de mudanças e o tronco lateralmente inclinado a um ângulo de 35º a 45º, mantendo a cabeça uma postura vertical terei mais estilo? Conduzirei melhor? Sacarei mais gajas? Sorrirei mais? Terei uma saúde de ferro?
E se porventura juntamente com isso pegar nos meus espectaculares Ray-Ban - que, por sinal, só em mim ficam deslumbrantes - e os posicionar na testa ou na nuca? Que poderá acontecer de fantástico na minha vida?
Ana, esta é para ti.
Olha lá o jeitoso. Está a olhar para ti e tudo.
Parece uma daquelas fotos utilizadas nos portfolios de Hollywood. Ridículo!
Uma vez cromo, para sempre cromo.
(Quem terá a coragem de ir pelo mesmo caminho...?)
É ou não é o melhor elogio?
Obrigado. Nem eu teria feito melhor.
É sempre porreiro saber que somos todos melhores que o próximo. Pena a culpa ser sempre do outro.
(Respondam-me lá porque é que somos dos países menos produtivos da UE...?)
Tens que te levantar cedo (não tão cedo como vós, madrugadores) na manhã seguinte, mas uma vez que a final começa às 23h (não sei onde fui buscar esta referência... Adiante!), visto que demora umas 3h, é calmo. Estás dentro do horário mínimo permitido.
23h e passa o resumo das meias. "Deve ser à meia-noite...".
Às 0h02 (a precisão é um detalhe importante) a emissão acaba. "Ah, claro!, não me lembro se foi há 2 ou 3 anos mas parece que a final foi às 3 da manhã. Deve ser o caso. Vá, 2 sets e cama. Até pode ser que dê para ver 3. Vais estar lindo no dia seguinte, vais..."
2h47 e passam as fantásticas características de um slicer qualquer que faz maravilhas e que vai deixar os seus convidados de boca aberta, isto para não falar da sua vida bem mais facilitada em que terá mais tempo para se dedicar a tudo menos à cozinha, o que implica obrigatoriamente um estado de felicidade mais elevado. Caso contrário deves comprar na mesma, porque sim, porque os apresentadores têm um sorriso pepsodent que eliminaram qualquer vestígio de sono que eu tinha. 2h49... "Talvez seja melhor ligar o computador para ver a programação".
2h53 e nada! Nada?! Onde está a final?? Transmitem o torneio e chegam à final e dão em diferido?! (acrescentar um bom punhado de asneiras e queixumes à bom português).
Viro-me para o site oficial. Final adiada devido à chuva que caiu o dia inteiro. Brilhante! Não podias ter-te lembrado disto antes? 2 horas antes?
O despertador toca (por algum motivo "oiço" "Eu paguei impostos!" com tom de felicidade que me deixa perplexo e que de imediato me faz pensar que de facto os meus sonhos são altamente estranhos) e sinto o peso da incapacidade de pensar bem sobre as coisas.
Doloroso...
Não tem importância. Logo deito-me mal chegue e recupero o tempo perdido.
Ambos sabemos que é mentira.
(E o Nadal deverá fazer história mais logo)
É um facto (olha, aqui está outra que não pronuncio 'fato' mas sim 'facto') que não o digo. E agora que penso bem nisso fico com uma leve sensação de que a dita aparenta algo mais. Talvez um estrangeirismo. "Exceto". Hum...
Talvez esteja a ser teimoso, ainda não pensei muito nisso. Podia ficar aqui a debruçar-me sobre isso e continuar a armar-me em parvo ou em bom (depende sempre do ponto de vista) mas tenho que ir ver o canal Record para ver se aprendo alguma coisa. Volto a falar disto daqui a uns tempos. Renovar o ciclo, estás a ver?
(Quando será que vamos perder a segunda pessoa do singular e começar a tratar-nos a todos por você? Eu amo você, diz você. Pois eu amo você também, tá?)
Acredito saber mas não digo quem é porque "vocês sabem de quem estou a falar" (eu sei, a frase já perdeu a piada toda e de facto envergonho-me de alto a baixo por a ter utilizado mas ainda assim foi mais forte que eu - eu culpo a preguiça). Ou talvez não saibam. Como podiam? Telepatia?
Sua malandra...
[Onde vi? Naquele que tem uma música que entrenha no cérebro que nem o Candiru na uretra (nunca passei pela experiência mas presumo que não seja coisa agradável) e que tem uns cartazes em que os senhores que estão nos ditos me parecem estranha e sarcasticamente sorridentes. Já para não falar do senhor com cara de proxeneta que dá a cara aos anúncios e que aposto o meu braço direito - que tanto jeito me dá para o dia-a-dia - que foi o Joker numa vida passada - está é sem as pinturas senão também vocês o veriam]
Os "Naufragos" ou o dedo Queiroziano?
Igualmente penoso foi ver a potencial campeã do mundo a vacilar contra o modesto adversário (bravo senhores comentadores da RTP que passaram o jogo todo a dizer que o Chipre era uma equipa muito fraca - que dizer então da nossa equipa?).
Vi que quem sabe não esquece e o "Paulada" Alves mostrou como aplicar tal adágio.
Vi que temos um Miguel em excelente forma no que a pedir foras-de-jogo se trata.
Parece que afinal não é só "o CR7 que só joga bem nos clubes" que representa visto que o Nani fez o mesmo (finalmente paz ao melhor do mundo - é a minha opinião, e então?).
O Quaresma continua a não passar por ninguém e continua irritantemente a usar a irritante trivela. Mas ao menos ainda deu velocidade à equipa. Do mal o menos.
Eh pá! e o Hugo Almeida marcou um golo de cabeça. Soberbo!
O Ruca lá voltou à selecção assim como o Nenuco. Sejam bem-vindos de volta.
Esqueci-me dos médios (o Coentrão e o Carvalho estão imunes)? Também eles se esqueceram de comparecer.
Podia deixar uma palavra relativamente ao Agostinho, mas desiludiu-me por completo. Lembrou-se da camisola aberta, do pêlo no peito a sobressair e do fio d'ouro mas esqueceu-se do bigode. E isso não se faz! Se bem que aquela declaração (certamente por ser a quente, só pode) de que tivemos 30 e tal oportunidades de golo...
4 golos ridículos (já referi o fantástico Miguel?) para uma equipa que toda a gente insiste em considerar de topo.
Para finalizar não podia deixar de acrescentar que o comentador é um idiota. Volta Gabriel!
Não resolvam o problema do piloto-automático que não é preciso. Em piloto-automático sei eu bem quem anda há muito.
PS: Nada de me confundir com essa malta altamente instável que tanto está com a equipa como está contra. Não deixarei de acreditar e de apoiar como é óbvio.
A eterna questão.
Que não compreendem nem sequer reparam naquilo que fazem e que padrões de exigência é algo que desconhecem.
Que ninguém se importa e que a liderança é nula.
Que poderias dar a volta àquilo, quanto mais não seja em termos de atitude, organização, planificação e execução.
Que dali não vais sacar (praticamente) nada nem sequer evoluir e pior que isso é que não percebem, de uma ponta à outra, o porquê de certas coisas (não) acontecerem.
Que se pudesses já tinhas disparado numas quantas direcções, saturado que estás.
E então quando te se apresenta algo que já tinhas consciencializado não ser possivel concretizar-se e deixado para trás, saído do nada, que implica responsabilidade e dar a cara, que te vai colocar uma venda nos olhos e dizer-te para saltar sem saberes se cais amparado, em que acreditas mas que receias e que te pode projectar ou enterrar por completo? O que é que vais fazer?
Adenda: Aceitas.
Dos sonhos
Andarei por aí na sombra dos vossos.
Antes de ir, e como é Verão, hormonas aos saltos, sensações e paixões ao rubro, lembra-te, se queres saber se ele/ela está interessado/a em ti só tens uma coisa a fazer. Conheças a pessoa em causa, não conheças ou tenhas conhecido recentemente, assim que ele/a receba um telefonema só tens que largar o inteligente e engraçadíssimo "se for para mim não estou".
Se a pessoa não te ligar a ponta, não esboçando expressão ou até mesmo fazendo cara feia, já sabes, não há ali nada.
Se, pelo contrário, a pessoa te retribuir um sorriso amarelado é porque está interessada mas acabou de se sentir envergonhada e/ou constrangida com o pensamento de que está interessada num cromo/a de primeira.
Se te presentear com um sorriso enorme ou mesmo um riso, bom... Ou não tem grandes opções e está por tudo ou está mesmo numa só de uma vez e ir à vida dela. E aí é contigo saber se vais lá.
Boa sorte.
(Porque sim, porque me apetece, porque descobri a versão original)
Vamos conjugar o "nosso" verbo preferido:
Tu não te preocupas.
Ele/Ela não se preocupa.
Nós não nos preocupamos.
Vós não vos preocupais.
Eles não se preocupam.
O video é dedicado a todos os que se queixam dos respectivos chefes. Afinal o/a vosso/a chefe é um(a) ganda bacano/a, não é?
(Tenho-me perdido no 'Hell's Kitchen'. É por isso que ando a espalhar por aí comentários às 5 da manhã...)
Qualquer semelhança entre este texto e uma veneração ao Mourinho é pura coincidência.
O que retiro dele nada tem a ver com futebol, embora seja essa uma reacção natural para quem se depara com o livro. Embora dê para perceber que a nível teórico é alguém completamente diferente do que é hábito (principalmente cá mas também lá fora), que recusa visivelmente o discurso cliché do mundo em que está inserido.
Retiro "apenas" um treinador e profissional ambicioso (sem que isso signifique espezinhar quem está no seu caminho), corajoso, firme e crente no seu valor e frontal (não a frontalidade/sinceridade que se apregoa por aí, que mais não são que simples discursos arruaceiros e fracos de substância e com falta de provas dadas) que sabe o que quer e como atingir as suas pretensões. Unica e exclusivamente à custa de muito trabalho.
Vejo alguém que olha aos detalhes como poucos e que nada deixa ao acaso, sendo naturalmente bafejado de vez em quando, como toda a gente aliás, pela sorte.
Apreendo, como já referi antes um profissional com um discurso elaborado, claro, confiante, motivador e, como não podia deixar de ser, ganhador.
Reconheço na última frase do livro aquilo que tanta falta faz a um país que vive constantemente em intrigas consigo próprio e carregado de inveja por quem triunfa.
Como não? Só conhecendo o mau se reconhece o bom. Só sabendo o que é feio se percebe o que é bonito. Só aceitando a tristeza se compreende a alegria.
É por isso que se vislumbra a competência. O inconformismo de alguém que quer mais, que não vive à sombra triunfos recentes ou longíquos.
Como já o disse faz tempo, arrogante ou não, goste-se ou não dele, é o que é e tem o valor que tem, o valor que cada um lhe queira dar.
Eu tenho a minha opinião. É apenas a minha.
PS: E é português. Com auto-estima, por mais incrivel que pareça.
Onde é que vejo?
Ingénuos...
À noite na tv vejo o apelo do nosso Presidente aos empresários portugueses para invistirem em Angola.
Começo a acreditar que o mundo se rege pelas mesmas normas do futebol - não importam os défices (nem tentem impingir-me a treta das mais-valias), compra na mesma. Gasta, pede empréstimo, finge que vives desafogado e repete tudo de novo. Vende de vez em quando.
Será do cabelo branco que vos faz lembrar o Clooney?
Será antes a voz de tio monocórdica?
Ou a "culpa" será do nariz grande?
Se não é nada disso só pode ser por ser complicado. Complicado, sabem? Diz e desdiz. É um desafio constante.
Também não?
O pequeno-almoço com o Figo está finalmente a pagar dividendos?
Desisto.
"Ai!, é que ele... Sei lá, é do género... Hum... Oh pá!, tipo e tal. Não sei se percebes? Bom... É assim... " (Isto sou eu a imitar uma eventual explicação. Mas eu sou gajo, sei lá o que digo...)
Sabes que adoras o teu chefe quando:
"Se precisavam tinham ligado para o Noya que ele vinha."
"Tens uma piada do c******! E ligarem para ti que és o responsável, não?!" (pensei apenas, não o disse)
Não dá para saltar a pré-época para começar já o campeonato? É que aí é mais do mesmo mas tem piada.
Há, claro, as excepções.
A primeira é a minha incapacidade para a ironia escrita (como fica bem atestado no post anterior).
A segunda é a de que este video é, com total certeza, não o melhor nacional mas o melhor de sempre da história dos vídeos, no mundo. E é português. Só podia.
Como só agora dei por isto é que se torna inexplicavelmente inexplicável.
Isto apenas para dizer que o que saltou à vista de todos (maioritariamente microscópicos) quanto assistiam é que tirando o cabelo, a fita, a raquete (a minha é a do "rival") e os 3 centímetros a menos de altura, foi a semelhança entre mim e o campeoníssimo suíço. Sim, a qualidade de jogo está ela por ela.
Não tivesse sido aquela cena (sabem, a cena) e estaria lá no topo. Ou pelo menos a lutar por isso.
Ou então, porque o camionista, o taxista e o obral estão sempre alerta nestas ocasiões, "contigo era a noite toda!", ou ainda melhor "oh Iker meu mariconço!, só um beijo, com uma gaja dessas??"
(Mas isto sou eu, um preconceituoso por natureza)
Bem que o Casillas podia ter aproveitado a seguir ao "Que queres que te diga?" para acrescentar um "Pergunta ao Del Bosque" (sempre a bater no ceguinho)
Adenda: Este sim, um grande capitão.
Foi o Mundial...
Apesar de ser um evento enorme, carregado de uma magia e energia únicas, este mundial não teve tanto significado como outros. Seja por causa das cornetas, dos relvados (ou um misto de ervado e pelado?), do facto de apenas ter visto um jogo com a "malta", ou do que quer que seja, pior que este em termos de jogo só mesmo o de 2002 (tenho grande esperança no próximo). Ainda assim, um campeonato do mundo é um campeonato do mundo.
Já o Blatter deve estar a pensar seriamente a questão da distribuição de "oportunidades".
E Portugal?
Bem, a selecção perdeu contra a (pelo menos finalista) Espanha.
E o que é que se passou?
Passou-se o poste no primeiro jogo e o Raul Meireles (a meias com o Julio César) no terceiro. Foi o que se passou. Teriamos ganho à Holanda? Caso fossemos eliminados, o bom do típico português, no fim do jogo teria ido buscar a história recente com a Laranja e diria que só o Queiroz seria incapaz de ser campeão do Mundo (porque, como bem se viu e ouviu, tinhamos todas as condições para golear a Espanha - fosse nos "oitavos", fosse na final).
E o Carlos? Fica? Não fica? Deve ficar?
Eu sou da opinião que sim, que deve permanecer para o Europeu. Mas há essencialmente 2 coisas que deve mudar: O tom das suas afirmações (eu gosto do discurso mas não sinto convicção no que diz) e mais coragem para assumir o jogo (e atenção, não é coragem no sentido de jogar aberto contra quem é claramente superior), assumir o risco quando não há nada a perder.
Não me desgostou ver a minha equipa. Jogámos o que pudemos, com quem temos para jogar. Não esqueçamos que já não tinhamos aquela equipa (a melhor de sempre) de 2004. Já não tinhamos o peso de Figo, Rui Costa e Pauleta. Não tinhamos aquele trio fantástico do meio campo (Costinha, Maniche e Deco) e perdemos entretanto 2 peças nucleares para galvanizar o ataque (Bosingwa e Nani). Já para não falar do Cristiano de 2004 e 2006.
Não havia muito a pedir. Pude vibrar pela minha selecção no mundial e isso basta-me.
Posto isto, até 2014.
PS: Por uns breves instantes gostaria de ver como seria a nossa tão perfeita, cumpridora e exigente sociedade - e tão social que ela é - caso se regesse pelos princípios do futebol: "Não cumpres, vais para a rua"...
É o Mundial...
É o Mundial...
E será que alguma vez deveria ter sido envergada? Não estará a pesar-lhe em campo? Não estará a ser-lhe prejudicial?
Erros de capitania (que o foram e tremendos) à parte, e diga-se o que se disser, é um jogador fabuloso. Por mais inveja que isso cause.
É o Mundial...
Os "ses" são das coisas mais banais e futéis que há, tanto no futebol como na vida. Bastava o Meireles ter marcado naquele lance contra o Brasil e hoje o Queiroz era tido como um génio da estratégia.
Mais uma vez reforço, era a Espanha. Simplesmente a melhor equipa do Mundo (mesmo que não saia vencedora). Só um louco ou um cego é que após o jogo consegue descortinar um equilibrio qualitativo entre as equipas.
E meta-se de uma vez por todas na cabeça, do outro lado estão igualmente 11 jogadores e não um campo vazio com um tapete estendido.
(Sobre o jogo e a campanha da selecção no Mundial falarei no fim do torneio)
É o Mundial...
Vou usar agora o sempre apropriado e saudoso reflexo para estas ocasiões:
É a vida.
E a vida continua.
É o Mundial...
Sou uma pessoa curiosamente estranha. À partida para o que quer que seja raramente acredito no que vou fazer ou sequer aposto (1€ que seja) em mim. É uma espécie de suicídio diário da pessoa que mais amo (empatado com umas quantas outras, confesso) neste mundo, eu mesmo. Mas o que acontece é que quando acontece o que é suposto acontecer - acção, seja ela qual for - lá estou eu, a fazer o que tenho a fazer como se fosse tão natural como respirar, a acreditar, anda que inconscientemente, em mim e nas minhas capacidades (ainda que tenha que dar aquele salto qualitativo no que à influência e "manipulação" concerne). É estúpido. Mais que isso, é muito estúpido. Ou demasiado estúpido, só para fazer passar a ideia.
Isto leva-me à nossa selecção neste Campeonato do Mundo.
À partida (como alguns se lembrarão) não acreditava num percurso de sucesso no torneio. E à luz de uma análise racional, é difícil (ou mesmo impossível) acreditar, por variadas razões que não são para agora chamadas.
Mas lá está, tal como quando empatámos com a Costa do Marfim (coxos, para os cegos que vêem futebol) disse de imediato ao meu irmão que íamos vencer ao Brasil (não aconteceu, mas podia ter acontecido, tal como também podíamos ter perdido), também agora acredito que vamos ganhar aos espanhóis. Até porque há qualquer coisa de extra-futebol que se cria quando defrontamos a Espanha.
É apenas isto que para muitos é ridículo e que para poucos faz todo o sentido e que acaba por determinar o sucesso destes no que for - acreditar. Acreditar quando tudo leva para o sentido contrário.
Dê por onde der é esta a minha sina, no fundo, no fundo, ainda que à superfície haja aquela desconfiança, acreditar incessantemente.
Mais logo lá estarei eu bem atento, à espera de "encavarmos" os espanhóis. Tem que ser!
É o Mundial... (Adenda do post anterior)
Se antes do jogo somos os maiores e os principais candidatos a conquistar o mundo (seja no que for), já no fim - e com um resultado aparentemente desfavorável - somos inversamente os piores. Ou porque "não jogam nada" ou porque "são vedetas", ou "só são bons a ganhar dinheiro" e por aí adiante.
Gostei particularmente do "os gajos não devem sequer ter desfeito as malas".
Claro que há quem durante o próprio jogo consiga transpôr a barreira do ridículo intervindo com "ai que agora é que eles (os adversários) marcam" e, pior que isso - aconteceu-me - torcerem (sim, torcerem) pela Costa do Marfim.
Decidam-se de uma vez! Estamos lá, não estamos? Então que raio...?!
De uma coisa tenho a certeza, se o queixume pagasse dividendos, Portugal era um país riquíssimo. Provavelmente o mais. Agrada-me (ironia) este país em que todos são os melhores, mais competentes, mais inteligentes e sábios mas que por algum motivo insiste em arrastar-se lá no fundo da classificação.
Pois, é das chefias. E dos outros. Esses malandros...
É o Mundial...
... Que o Cristiano vai jogar em equipa. E que vai jogar à base do primeiro toque e também da recepção e passe.
Que vai libertar os restantes membros da equipa e permitir um futebol fluído.
Que vai somente ser individualista e explosivo nos últimos 20 metros.
É o Mundial...
Precisamente!
São necessários todos os dedos das mãos para os contar.
Como disse o meu irmão: "É tudo à grande!"
É o Mundial...
Pois, estou a dar em maluco. Pelo menos é o que aparenta.
É o Mundial, senhores, é o Mundial...
Não me faltava mais nada senão ter que tirar o som da televisão.
Fique a saber o cabrão que teve a "brilhante" idéia da corneta que já tem uma macumba lançada sobre ele.
Agora pergunto: Como consegue o idiota que sopra na dita ver - com olhos de ver - o jogo?
É o Mundial, senhores, é o Mundial...
É o Mundial, senhores, é o Mundial...
Quando toda a gente anda a bater nas vuvucoisas vem este gajo meter aqui um video pertencente à grande responsável pela disseminação das ditas.
Isto tem somente a ver com dois motivos.
O primeiro é que não poderei juntar-me ao resto da malta naquela encosta algarvia (alguém me diga qual é, já agora) para fazer os nossos jogadores sentirem a "energia positiva" para os levar mais longe. Não irei porque os jogos coincidem com as horas laborais (os holandeses é que a sabem - ainda dizem que o tuga é que é manhoso) e porque a energia para me levar lá está algo cara e tenho que poupar para quando os Jogos Olímpicos e/ou o Mundial se realizarem cá.
O segundo motivo centra-se mais no plano técnico-táctico e da histeria histérica (tinha que o fazer) dos analistas desportivos cujas duvidas se centram na discussão da titularidade entre o chorão e o chorão-acrobata.
Ora, segundo o reclame televisivo, tanto um como o outro estarão no 11 inicial, a ver pelo pontapé de saída.
E agora vejam lá se vão todos soprar naquela coisa laranja, sim? É por uma boa causa. E vai na volta até se encontram umas pessoas interessantes. E apanham solinho. Que faz bem ao corpo, desde que não seja em excesso.
Eu até faria o mesmo - tendo em conta que tenho vista para o Tejo - mas como não abasteço na Galp, é complicado (e agora, senhor Presidente, como é que eu fico, tendo em conta que não consumo produto nacional?)
Adenda (de última hora): O Simão será o titular. O Nani lesionou-se e foi trocado pelo Ruben Amorim (jogador de características idênticas).
Esta notícia negativa não impedirá, de forma alguma - ainda que a minha preocupação (sim, que não tenho mais nenhuma na vida) quanto ao sucesso da nossa equipa tenha aumentado ainda mais - o texto seguinte. Já está programado e tudo. E, tal como o comboio de grande velocidade, já há acordos assinados e não há volta a dar.
É o Mundial, senhores, é o Mundial...
Inspirado pelo texto do Eusébio acerca do circo que aí vem (ainda bem, digo eu), tomei uma das mais importantes decisões do dia (isto para não dizer do mês ou mesmo do ano) - a partir de hoje até ao dia 11 (inclusivé) do próximo mês não abordarei qualquer tema que não tenha a ver com o Mundial de Futebol.
Assim sendo, quem passar por cá passar e pensar que aqui só se fala de futebol - perdão, Campeonato do Mundo de futebol - estará de facto a pensar correctamente.
(E se puder, será à Luis Freitas Lobo. Mas só se puder)
E porquê, perguntam?
Porque sim! Porque quero e posso.
E porque toda a gente gosta. É um facto!
Até aquele intelectual, que boceja enquanto escreve acerca das suas mil e uma dúvidas quanto à natureza do jogo e se interroga como pode o ser humano gostar de ver 22 desgraçados atrás de uma bola, gosta.
É só sobre isto que vos queria informar.
"Mais um filme de tiros, piadas fáceis e em que os bons saem sempre ilesos das piores e mais inverosímeis situações".
Sim, mas... "Uma seca, é o que é". Errado!
Não há como explicar. Só vivendo na altura. Só revivendo a adolescência se explica a minha obrigação de ver o filme (por pior que seja e por mais longe que estejam as personagens deste em comparação com as originais).
Ainda falta, eu sei, mas que querem?
É o Esquadrão Classe A (ou como dizia um grande amigo meu, Esquadrão Glaciar. Em brasileiro, claro - que fica qualquer coisa como Esquadrão Glaciá. Compreende-se a confusão...).
Nota: Eu felizmente sou do tempo do 'A-Team' ou 'Soldados da Fortuna' - quando nem reparava que milhares de tiros eram disparados e nenhum atingia quem quer que fosse.
Hum... Isso por agora não interessa.
Também eu me sinto no direito (direito? Sim, direito) de falar nesta guerra de blogadores (parece-me uma palavra terna). E então aqui vai a minha opinião:
Após exaustiva reflexão e explanação da coisa, há a reter o essencial - não sei bem o quê em concreto mas acho que fica algures entre o "Mas porquê?!" e o "Ah!, está certo...".
Pensarão muita coisa, presumo. Também eu penso...
Porque será que sorri quando saí do carro para ver se estava muito perto do carro de trás percebendo que estava a cerca de 4 dedos de distância? (O gajo não deve ter achado graça nenhuma...)
Acho que me divirto comigo próprio.
Demência?
Parece que até têm acontecido umas coisas. Agora há uns queques que estão na moda. Queques não - perdão! -, cupcakes.
Não se fala de outra coisa - mentira! Durante não sei quantos dias só se falou no Papa (porque não escolheu ele vir no Verão?).
Alguém me diz o que tem aquilo de especial? Sim, para além do que custa. E sim, também para além de ser importado do "Sexo e a Cidade" (para variar...).
Que mal têm os nossos queques?
Não vos chegam? Não são suficientemente in?
Juntem-lhes pintarolas. Ou peta-zetas. Isso é que teria piada. Agora aquelas mariquices coloridas... Qual quê!
PS1: Alguém me diz onde os há à venda? Claro que tenho que provar. Pensam o quê? Que tenho personalidade própria?
PS2: O Big comia cupcakes?
PS3: Se calhar, numa de intercâmbio cultural, vou exportar torresmos para os amaricanos...
Ora tudo isto é muito bonito e dá gosto ver, mas pergunto-me, servirá para me sair o EuroMilhões? Essa é a resposta do Milhão de Euros...
(Não tem nada a ver, mas por causa do milhão de euros lembrei-me disto. Parvoíces...)
Coitado do Chico. Ficou a saber que a tia afinal é tio...
Parece que a justiça está em saldos... "Pague apenas 1/4 do total". Terão os responsáveis descoberto agora o Monopoly?
E isto já se tornou uma piada facil (facilíssima!), mas será que posso ter direito a 2 dias de tolerância para ir ver o Federer no Estoril Open? E será possivel criar-se mais um feriado, sei lá... No dia em que o Benfica ganhar o campeonato?
Ah!, e já agora... Nada. deixem lá.
Não!, esperem, sim, já sei! E que tal tolerância de ponto durante os dias do Ramadão?
E que tal tolerância de ponto só porque sim e quando apetecesse? "Olhe, está um lindo dia e parece que na praia é que se está bem agora. Ainda por cima há coisas giras para ver por lá..."
Pois, bem sei, por causa da novela já cheguei tarde. Mas antes chegar tarde e bem que cedo e mal...
PS: Bonito mesmo era os funcionários públicos serem obrigados a irem a Fátima. A pé!
PS Adenda: A frase acima é dirigida, em jeito de ironia, a quem tomou a decisão da tolerância de ponto.
«Ser homem num mundo cada vez mais de mulheres deve ser completamente assustador».
A frase que encontrei por aí não era bem esta mas o sentido era o mesmo.
Não tem nada de assustador, muito pelo contrário - agrada-me! Quantas mais melhor!
Mais a sério, a mim o que me preocupa é se vivo num mundo de incompetência. De que me serve ter a liderança ou a "competição" de mulheres se estas forem incompetentes?
Isso sim, assusta-me. Assusta-me a ideia de que basta trocar um homem por uma mulher só porque sim, tal como se verificava no passado, no sentido oposto (e ainda verifica).
Não sei se se trata de alguma guerra civíl ou de uma tragédia grega (obrigado pelas referências, rapazes), o que sei é que algo existe. Frustração ou arrogância, o certo é que começa a transparecer uma certa rivalidade.
Quem é melhor, quem tem mais força, quem é quem e por aí fora.
No futuro, só vejo uma forma de resolver isto...
Para finalizar, deixo um conselho de quem deveria ser o último a dá-lo:
COMUNIQUEM. Falem, escutem e observem.
Serão mais felizes, acreditem. Se tiverem coragem para dar seguimento às ilações.
É por isto que o melhor da vida são os ditos blogues. Não há nada como escrever muito sem dizer absolutamente nada...
Algo no título do post me alertou para aquele sítio.
Reza a história (contada por ela) que ele se fartou dela por andar a "brincar" com ele mas que já estava novamente "mansinho", arrependido do passo dado.
Tudo isto contado com um orgulho desmedido de quem não se preocupava muito com a situação.
Não estou a acusar nem a defender. Se há coisa contra a qual nunca fui crítico é se uma mulher escolhe divertir-se, sem compromissos, com quem e quantas vezes pretender. Se um homem é admirado pela quantidade de engates, porque deve ser uma mulher ostracizada?
Mas como para se ter opiniões - e cada um as tem - é preciso analisar de vários ângulos e foi aí que se verificou o mais interessante... Já lhe tinham feito o mesmo. Mais do que o desejado, assim terá dado a entender.
Não interessante por isto ser uma espécie de vingança. Interessante pela parte dos comentários.
Se no primeiro caso ninguém lhe apontou o dedo ou a criticaram, já neste último caso o gajo (que a "maltratou") foi apelidado de "idiota", "anormal" e "m***oso".
Cada um(a) sabe de si, é um facto.
E cada um tem o seu espaço para escrever o que bem lhe apetecer. Nada mais verdadeiro.
Mas estas são pessoas comuns. São pessoas do dia-a-dia. E mais que isso, são pessoas que se queixam de algo que está somente nas mãos delas resolverem. E se há coisa que não aprendi através de ninguém (foi por mim mesmo) é que quem se queixa e nada faz não merece a mão no ombro.
Pensem bem...
Se alguém vos faz sofrer é porque vos ama?
Que gozo vos pode dar uma pessoa que está e não está?
Quem é que não quer ser bem tratado? É chato? Quem sou eu para julgar...
Das duas uma: Ou falam e mudam (coisa que duvido) ou não mudam e cada um à sua vida.
A alternativa é continuarem lá. E continuarem a queixar-se.
Mas o que é que isso diz a vosso respeito?
Uma coisa é certa (caso a relação acabe por acabar): Ao descartarem o inevitável vão deixar arrastar, terminando mais tarde que o devido (e muitas vezes esse tempo perdido não é recuperado), magoando-se ainda mais. E quando partem para outra relação sabem o que acontece, não sabem?
Lutem por alguém que vos merece ou partam para quem vos merece.
Com isto é sempre importante saber-se o que se quer. E isso, claro está, é com cada um(a).
Posto isto, chego à...
Continuando...
O melhor da vida são os blogues de gajas. Não de gajas nuas, sr. Moyle. Embora não sendo maus blogues, por norma os responsáveis dos respectivos deixam a desejar à criatividade e isso, segundo confirmei, é sinal de seca (a seu tempo elucidarei acerca disto).
Antes de mais, não percebo a obsessão pelo o cor-de-rosa (tenho a minha teoria - parva, para variar - e também a essa lá irei), e não estou a generalizar assim tanto.
A cor de fundo ainda é compreensivel, já os atalhos (que estão por todo o lado) e títulos é por demais! Parece que os meus olhos estão a ser atacados por piranhas, tal é a violência com que são atingidos. Mas considerações coloridas à parte - até porque há gostos para tudo e todos - vamos directamente ao que interessa.
Descobrem-se coisas mais fantásticas aí, e o melhor disso é que têm comentários. Verdade!
Quais os mais enfadonhos e previsiveis é que é difícil dizer (talvez esteja aí uma das razões por que poucas autoras retribuem os ditos...). E sem dúvida os mais parciais também. E não me refiro aos "eu também acho" ou aos "tens toda a razão".
Fiquei portanto a saber (isto vai sair um tanto exagerado, propositadamente) que ser-se sensivel, atencioso, dedicado, que saber respeitar os sentimentos da pessoa que está connosco ou dar o que temos em prol dela é sinal de se ser "anhado", uma seca ou a minha preferida, um coninhas.
Fiquei a saber que quem reúne estas características, não só não tem vida própria como não tem (pasmem-se) sentido de humor. E amor-próprio creio que também não... Esta já uma achega minha.
Estas descobertas são fenomenais.
Na blogosfera sofre-se de amor... Mas ao menos não estão sós. Porque já todas passaram (ou hão-de passar) pelas mãos dos maiores "canalhas" (ou cafajestes, que o Acordo anda aí...).
E são esses que deixam a marca. São esses que as fazem suspirar, nas noites de Verão, em que contemplam a lua emaranhada em estrelas, lá no alto. "Se ao menos o Aidan me endoidecesse como o Big..." (esta vão ter de a procurar para perceber).
Estou a estereotipar um tanto as mulheres?
É possivel. Mas este não é um lugar de sabedoria iluminada nem de respostas concretas e irrefutáveis.
Devia era ser de veneração. Mas também não é. Infelizmente...
A continuar...
O melhor está para vir. Onde se perceberá a parte da parcialidade e, porque não?, falta de personalidade...
(Lembrança: nunca mais elevar a expectativa das pessoas...)
PS: Eu sei que isto mexe com questões de certa forma culturais. Gostamos é de desafios, já sei. Isto cheira-me é a vingança por anos e anos em que aparentemente não perceberam que nós nunca dominámos o mundo (lá estou a obrigar-me a escrever mais textos do que o previsto...).
Não foi criada para descobrirmos o fogo, inventarmos a roda, irmos ao espaço ou matarmos golfinhos.
Não foi para sermos felizes, ou para tomarmos (grande parte deste mundo contemporâneo) conhecimento dessa grande instituição e religião que é o Benfica, nem para ficarmos a saber o que é um PEC ou que a justiça tarda, mas é injusta, nem sequer para sabermos qual a sensação de trincarmos um morango e termos o sumo a escorrer-nos pelo queixo abaixo, ou para aplicarmos a torto e a direito a frase "que bem que se está no campo" mesmo não estando no campo, e muito menos foi criada com o intuito de sentirmos a partilha de um sorriso cúmplice, um beijo apaixonado ou uma tarde de sexo escaldante e desprendido de tempo.
Todos os elementos que compõem a atmosfera terrestre, em todo esse tempo desde há 13 ou 14 milhões de anos até agora serviram apenas para irem marinando com vista a proporcionar algo que somente Deus (caso tenha mesmo sido Ele o responsável) com o seu sentido visionário previra - o melhor da vida:
Blogues de gajas.
Não são blogues escritos por mulheres. Isso é totalmente diferente. Refiro-me àqueles que "vocês sabem do que eu estou a falar...".
Como isto tem muito por onde pegar e muito para exemplificar, a segunda parte e consequente justificação de o porquê dos ditos blogues serem o melhor da vida fica para amanhã (ou depois).
PS: Não vale atacarem este espaço e o seu responsável afirmando que aqui só se fala de futebol e alarvidades sem interesse. É mentira, aqui não se fala assim tanto de futebol (aí está uma piada básica à 'malucos do riso'...).
Falava com um amigo acerca do tempo passar em modo flash e percebi, ao dar-lhe o exemplo acima referido, que "já passaram 11 anos e não fiz a ponta d'um corno!".
E depois ri-me ao constatá-lo. E depois chorei (não é verdade, é só para acrescentar o elemento melodramático) ao percepcioná-lo à luz de uma observação minimamente adulta...
Nem uma árvore plantada (ervas aromáticas e alfaces não contam), nem um livro escrito e muito menos um filho criado.
Conclusão?
Está mais que visto que só me safo mesmo com a árvore, que está na moda.
Escrever não porque dá trabalho, ninguém compra (a incapacidade mental está fora de questão, claro) e aí teria que plantar uma segunda árvore, o que seria chato.
E filhos também não porque, para além da natural falta de talento para lidar com a miudagem, consta que isto está mal para trazer putos ao mundo...
(O espaço está mais lúcido mas o seu responsável parece que não... Chama-se a isto consequência de nada ter feito no fim-de-semana senão sol, esplanada e petiscada)
PS: Se por um altamente improvável acaso escrever um livro, terei que incluir uma das frases mais cativantes que vi algures por aí na magnífica blogosfera. Era alguém (se por um igualmente improvável acaso chegares aqui, mil perdões pois não é por mal) que se definia como "perfeccionista por opção" e que mais à frente acrescentou "nem sempre pontual...". E é isto.
Querem ver que um dia aquilo seca de vez?
(Nem mesmo a pagarem miseravelmente se safam)
Não há mesmo fartura que não dê em fome...
É a parte do Dubai mesmo.
Afinal não estamos assim tão mal... Ainda temos muito para cavar. E com o Benfas a contribuir vamos com toda a certeza subir no ranking.
Como toda a gente sabe, nesta altura a única forma de alcançar alguma coisa é pensar e criar algo totalmente diferente e creio que cheguei à minha resolução (ou solução) para alcançar a qualidade financeira.
E quem diz que os telejornais são inúteis e portadores de más e deprimentes notícias? Alguém o disse. E com razão. O que não impede que não retire nada de proveitoso daí.
Há aquela excelente forma de enriquecer facilmente. A tal que a Pronúncia tão bem explanou. Há o pequeno senão de ter que se ter alguma alavancagem monetária para tentar/poder corromper. Mas nada que um desses créditos fáceis de obter que por aí polulam nas tvs e jornais não possibilitem...
E há umas interessantes, de empresas de construção que abrem falência e já não podem ser processadas por enganarem os compradores ou a da rede que adquiria carros acidentados (subscrevendo o seguro contra todos os riscos) e que em seguida se simulava um acidente rodoviário e se reclamava o valor comercial dos veículos.
Mas eu cheguei à minha resolução, sem recorrer a "franchises". Bem sei que isto da crise é complicado e eles nem receberam (nem receberão tão cedo) aumento salarial, mas ainda assim acredito que o negócio tem pernas para andar.
O negócio do futuro é, definitivamente, a venda de "serviços" aos professores para "tratar" dos alunos que os violentem, fisica ou psicologicamente. E quem tiver vontade de dar uma lição aos paizinhos também pode. É só pedir. E pagar.
É para aí que eu vou!
"Ah, mas agora o estatuto do estudante vai ser alterado...".
E?
As reguadas e as lombadas vão voltar? Não me parece.
Os alunos passarão a ver os professores como uma autoridade ou exemplo? Menos me parece.
O sistema de avaliação vai voltar atrás? Vai voltar a ter exigências qualitativas? Só podem estar sonhar...
Vou ser rico! Essa é que é essa.
E vou fugir aos impostos. Presumo que a adrenalina dispare ao declarar rendimento mínimo quando na realidade se ganha mil vezes mais...
Fabuloso (e fantasioso) trailer. Dei comigo a acreditar num filme para lá de criativo e a puxar pelo imaginário.
Não o foi. O filme fica aquém daquilo que faz prever.
É daqueles filmes que se sai com a sensação que falta, definitivamente, algo. Talvez tenha nessa justificação a morte do Heath Ledger e o realizador não tenha tido como dar a volta. Mas que falta substância, falta.
E no fim ainda fiquei para perceber se assisti ao filme no cinema ou na TVI...
Já nem falo nesta medida de introduzirem um intervalo a meio, mas o facto de ter levado com 10 (verdade!) minutos de publicidade antes do filme começar fez-me, para além de esfregar os olhos de tanto aborrecimento, questionar o porquê de eu estar ali.
Só me pergunto é como é que ainda não se lembraram de passar também publicidade no intervalo...
Estão a matar o cinema. E já nem as pipocas doces ajudam a atenuar o efeito...
Após a reacção da caríssima Maya tive que ir ver (ou confirmar) o porquê de tal.
Indo ao motor de busca começado por G (não, não!, neste espaço publicidade só mesmo ao Benfica) digitei o seu nome e escolhi o primeiro site que não o seu oficial para perceber o que se passava.
Ora, nada de mais.
Aliás, isto do Ricky assumir a homossexualidade transtorna-me tanto como a redução bruta do castigo ao Hulk (lá passou de verde para humano - mais uma demasiado básica para expôr aqui, mas é o que se arranja por agora...) ou choca-me tanto como saber que o pódio dos homens mais sexies de Portugal é composto pelo Nuno Gomes, seguido do Tiago Monteiro e do Passos Coelho (ainda dizem que as mulheres são exigentes...). Ou seja, nada!
Mas estava a dizer... Entrei na primeira página que se me deparou.
Eu sou um adepto confesso dos comentários às notícias. Aquilo costuma ser sempre de um nível brilhante. Os comentários são autêntico mel e eu sou urso o suficiente para lá ir.
E é fantástico, a quantidade e qualidade de pensamentos livres...
Como é natural nestes casos, estão presentes o típico macho homofóbico (este a resvalar para o racista), o sempre oportuno religioso e claro, o exagerado que extrapola sempre o assunto (claro que não podia faltar a referência à pedofilia).
Só tenho mesmo a agradecer ao Ricky Martin (e aos responsáveis do Sol online) por me proporcionarem estes momentos lúdicos tão agradáveis.
PS: Maya, sempre tens o Mikael Carreira...
Não te metas por aí, acrescentam outros.
"É a política..." concluem, como se nada houvesse ou haja a fazer.
O que de facto é verdadeiro é que em nada - absolutamente nada! - a vida se dissocia da política. É uma triste constatação à qual já fiz referência em vezes anteriores.
Dá-me que pensar a forma como as coisas se resolvem na política. Senão vejamos a questão à volta do PEC:
- Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel anunciam em alta voz a posição face à ida do PEC à AR.
- Manuela Ferreira Leite afirma, em espécie de jogo duplo - algo bem presente tanto nessa profissão como na vida -, as suas convicções.
E o que se passou? Nada que não se previsse: PSD abstém-se (a abstenção é um instrumento tão conveniente aos hipócritas, não é? Imaginem usarmos a abstenção no nosso dia-a-dia, nas relações, no trabalho... Seria bonito de ver. Tenho que experimentar)
Mas se era previsível o desfecho porque será que me faz confusão?
Ora, se se tiver em conta que os dois senhores acima referidos obtiveram, juntos, cerca de 95% dos votos nas eleições partidárias, está aí um dos factores provocadores de comichão cerebral.
Pois sim, Manuela Ferreira Leite ainda era a líder aquando da votação do PEC. Mas tendo em conta que nem se ia re-candidatar, porquê decretar uma medida que ia contra a posição dos futuros líderes do Partido? (O quanto eu adoro a "liberdade" de voto partidário...)
E será que os dois candidatos apenas são contra por saberem que não lhes calharia a decisão de votarem contra? A ver vamos.
Mera hipocrisía? Ou falta de coragem?
Conveniências da política? Ou da vida?
Nada de novo, portanto...
Pois eu prefiro focar-me em algo bem mais interessante e positivo, fazendo-lhe a devida referência, aqui neste espaço de alcance estratosférico - os novos 120 mil postos de trabalho a serem criados...
Batam-se as palmas e façam-se as vénias devidas!
Lá diz o ditado, em equipa que ganha não se mexe.
Como é sabido estou a descansar merecidamente, informação essa dada através do "post pornográfico" anterior e não era suposto voltar aqui tão cedo. Mas não deu para conter.
Serei só eu que passo por estes cartazes e os identifico com algo que poderia perfeitamente ser usado pelo governo para apresentar o famoso Programa de Estabilidade e Crescimento?
Passa para cá o "sacrifício". Com um sorriso, se faz favor! "É pelo bem do país, vá..."
Façam só o pequeno exercício mental.
E já agora troquem a frase no cartaz "Aqui os preços são sempre baixos; na loja toda, o ano inteiro." por "Aqui os ordenados são sempre baixos; no país, o ano inteiro." (Moyle, aceito sugestões frásicas).
Encaixa que nem uma luva, não é? (podia também fazer uma cultural piada sobre luvas, mas não me apetece).
Sorriam e aproveitem o solinho que parece anunciar a Primavera, sim?
Duas semanas e meia de férias?
Eh pá!, obrigado! Aceito pois!
Vou ali apanhar ar e já volto.
Quem sabe se pelo caminho não dou de caras com a inspiração...
Talvez volte diferente - mais descansado certamente -, com mais uns passos dados ou na mesma.
Entretanto andarei por aí, nos vossos domínios, a "cuscar" e, quem sabe, a opinar.
Até lá...
PS: Pronúncia (em especial tu), desculpa a minha falta de assiduidade no teu blogue. Coisas da vida... Farei por suprir essa ausência.
Parecem baratas a sair da toca quando lhes apontam luz.
São todos a sacudir a águinha do capote a ver quem quem se safa e a ver quem vai "dentro" primeiro.
É o diz que disse e que não disse, é os amigos que foram e que já não são nem nunca foram. É o toma lá, dá cá.
Enfim, "o meu país dava uma novela"...
Aceitam-se apostas para um final feliz.
Romanticamente falando é mais aconchegadora essa conclusão. É mais fácil assim. É mais fácil aceitar-se o que nos calha. Como se por artes mágicas nada mais fosse necessário fazer, construir ou reforçar.
A base de tudo, a grande diferença entre o que somos e o que poderiamos ser reside numa só palavra - confiança.
É isso que nos faz colher os frutos desejados. É cada um que faz os seus "momentos certos".
Nada mais.
Agora a pergunta do milhão de euros:
Como ter essa confiança?
Boa pergunta...
Um dia destes respondo.
Adenda: Parece que cerca de 5 "miners" no bucho, uns cigarrinhos para rir e saber as respostas de antemão ajudam...
Ó Cirrus, e não é que são vegetarianas... Ou será peta? (que trocadilho tão obviamente fraco...).
"Noya, despe a camisola do teu clube e diz-me se achas justo o castigo aplicado ao Hulk."
Sinceramente? Uma injustiça!
Se tivermos noção (ou conhecimento) que o Hulk avisa sempre quem o provoca que o melhor é não o fazerem, e que após isso não é responsável pelo que pode acontecer, está logo aí a primeira justificação para achar injusto o castigo aplicado.
Mais injusto vejo a decisão quando há que ter em conta a devastação que poderia ter surgido daqueles braços - o cordão de stewards podia perfeitamente ter sido arrasado e estilhaçado, já para não falar do túnel, balneários e parte do estádio que poderiam ter sido destruídos.
Tal deveria, juntamente com a anterior, contar como atenuante.
A curiosidade (ou coincidência - e eu adoro ambas) disto tudo é que o Hulk (O Incrível), para quem não sabia, no início fazia parte dos 'Vingadores' (The Avengers, no original) e não é que o Hulk (jogador) acaba a jogar num clube cujos dirigentes vivem num clima e sentimento diários de vingança contra o sul?
Mas como o que eu gosto mesmo é de ironia, o que me dá piada nisto tudo é o facto de os jogadores (não esquecer que o Sapunaru também "existe") terem sido suspensos preventivamente através de um regulamento que o fcp votou a favor e o Benfas contra...
"Ah, os stewars não sei quê...". Pois, mas com ou sem provocação, nem um nem outro jogador foi exemplarmente punido pelo clube e, ao contrário do que se espera de qualquer instituição com exposição mediática (logo exemplar), foram elevados à condição de vítimas.
E 4 e 6 meses de suspenão é muito tempo?
É, sem dúvida.
Mas quem fez e votou os regulamentos?
Quem é que parece os miúdos no infantário nas reuniões da liga?
Quem é que só olha para os próprios interesses na hora de decidir pelo bem geral?
Todos, certo?
Pena a culpa ser sempre dos outros...
O que é afinal matéria de interesse público e o que não é? Devem estas escutas vir a público?
Por questões de julgamento popular não deve haver problema, que esse juízo já está há muito tomado (aparentemente).
E sim, compreendo essas preocupações.
Mas não será do interesse público - e não me refiro aos milhares (milhões?) que cospem para o ar o famoso (ditado popular) "são todos iguais" por tudo e por nada - saber o que andam certas pessoas a fazer com os dinheiros públicos?
É certo que as escutas colocadas à disposição de quem a elas quis ter acesso não são obra de um qualquer nobre e preocupado cidadão. É claro como água que o que está ali é somente mais uma manobra política (basta ver a selectividade das escutas...), mas ainda assim não estará naquelas conversas privadas matéria e conteúdo mais que suficientes para serem considerados de interesse público e por normal seguimento de lógica ser trazido à praça pública?
Isso coloca em causa a privacidade de cada um de nós?
Não sei. Talvez.
Não me agradaria nada que tornassem públicas conversas minhas do foro privado (e só chegariam à conclusão que para além da falta de inteligência a minha vida seria matéria mais que suficiente para não mais me quererem escutar), mas a verdade é que eu não mexo com dinheiro (muito menos milhões) dos contribuintes, não faço negócios de contornos estranhos nem influencio quem quer que seja.
Mudem-se as mentalidades! (Isto vai também para os responsáveis de comunicação que aceitam ou somente permitem que parte do todo seja veiculado...)
O que há a reter desta situação toda é a confirmação do que há muito muitos desconfiam e sobre o qual escrevem. É através destas escutas que confirmamos a Verdade. Constata-se a vergonha (se é que ainda a há) do chico-espertismo no seu melhor e a sua total impunidade e conivência.
Mas vai daí, qual é a novidade...?
Não esquecer que para além destas escutas o tempo não pára e o que realmente importa continua (e continuará) por resolver. Isso sim, está acima de todos os outros interesses públicos.
Tudo o que cheira a podre, por norma, está fora de validade. E o que é que se faz com o que passa da validade...?
Agastamento em que entra repulsão e censura.
Um professor meu certa vez afirmou que a última etapa antes da desistência era a perda total da capacidade de nos indignarmos.
Gostava de não o dizer mas a verdade é que chegámos finalmente a esse ponto. Isto vai bater no fundo. Mais que um desabafo ou um sentimento é uma constatação, um facto.
E se ainda vai bater - e por consequência ainda não bateu - não é por ainda haver a oportunidade de dar a volta e recuperar o tempo perdido. Não. É simplesmente porque ainda falta caminho para lá chegar.
É um pouco como estarmos em areia movediça, em que as opções passam por nos enterrarmos mais depressa ou mais devagar...
É sempre a empurrar para o próximo.
Um gajo qualquer mente acerca do que não sabia que sabia e tudo passa gentilmente, carregado pelo vento. Encolhemos os ombros. Ridicularizamo-nos opinando que os que estão à espreita são piores e que do mal o menos...
Ninguém quer saber. Talvez seja a crise (serve para tudo mesmo...).
Faltam pessoas certas nos lugares certos.
Falta coragem.
Falta orgulho.
Falta paixão.
Nação valente?
É mais nação avestruz...
E não é que isto vem a calhar? (não gosto particularmente dos FF mas esta faixa, por algum motivo, faz-me sentido...)
Ela: "Então mas ainda ontem me chamaste p*** e me mandaste à m****..."
Ele: "Isso foi ontem..."
Tenham um feliz dia de coisos (e lá está a música novamente... It's everywhere!).
É aproveitar que nos restantes dias do ano já se sabe o que a casa gasta...
Cáustico? Quem, eu?
Muito provavelmente (aliás, com toda a certeza!) que não é o mesmo que o do Bruno Alves e muito menos que o do BES...
A música é engraçada, o vídeo é engraçado, a Fergie tem a sua graça. Tudo junto invoca uma série de sentimentos e emoções para com a vida que acaba por elevar (ainda mais) o espírito. Ponto!
Por norma teria os seus 15 minutos de "fama", até surgir algo novo a fazer esquecê-la.
"Teria", muito bem dito.
O problema está que alguém se lembrou de falar com os mocinhos e lhes pediu para apoiarem a selecção no Mundial.
E o meu feeling (até parece uma palavra recentemente adoptada...) por estas alturas é outro bem diferente aquando da altura do surgimento desta música. É mais no sentido oposto, por acaso... É que já não há muita paciência. Está em todo o lado!
Isto agora vai parecer um daqueles típicos comentários que eu tanto detesto mas... Só mesmo a malta cá do rectângulo para aproveitar algo até à exaustão (cerebral). E ainda falta (praticamente) meio ano para o campeonato. Nem quero imaginar se (coisa que não escrevo nem creio com convicção) Portugal faz um brilharete...
PS: O meu feeling é que os responsáveis pela publicidade do BES são uns mentecaptos criativos. Mas isto sou eu, um mentecapto por natureza, a falar...
E é (só) isto!
Parece pouco e algo tão óbvio e de simples execução, mas que não realidade é muito. Muitíssimo! Um passo de gigante, arriscarei dizer...
Há momentos que deveriam durar para sempre.
Por mais vezes que lá volte, assim que vislumbro a cidade lá do alto, lá bem ao longe, sinto sempre um calafrio a percorrer-me o corpo, um nervoso miudinho, tal como se fosse a primeira vez, e à despedida, mesmo antes de partir, uma certa angústia, um nó no estômago, possiveis apenas por quem nos proporciona os melhores dos momentos e nos permitem a libertação de nós mesmos, sem filtros.
E aos poucos tomo noção do que é necessário. E vou anotando.
Não há nada de mais satisfatório que olhar para trás e perceber que se pretende mais. E mais do mesmo também. É aproveitar sempre que surja a oportunidade. E um dia, pode ser que aconteça... Pode ser... Mas até lá...
(Sorrio
Com a música que me acompanha
E com as recordações recentes que circulam pela memória...)
Dia 18 de Maio lá estarei, a reviver e reavivar a minha adolescência.
Talvez tenha um significado especial.
Talvez um novo começo.
Talvez...
Haja coragem.
De que dependerá?
De nós próprios? Genética? Por influência de outros? Um misto? Factores externos para lá das pessoas? Ou o constante somatório de experiências bem ou mal sucedidas? A capacidade para acreditar num futuro melhor? Ou será a constante oscilação do dia-a-dia a ditar o "jogo"? Um pouco de todos talvez...
Será a auto-estima uma consequência do que fazemos?
E coragem para assumir esses resultados? Ou coragem para apagar quem fomos e desligarmos de tudo em volta que nos condiciona o caminho que temos para seguir?
Eu gostava de ser capaz de gerir a minha coragem de uma melhor forma. Gostava de usá-la com as pessoas que merecem e emprendê-la pelas causas nobres, tal e qual como o faço por causas perdidas. Por estas empenho-me estupidamente como quem enfrenta uma parede de betão com uma folha de papel, até à exaustão. Muito para lá do razoável.
É incrivel a diferença de atitude entre duas pessoas, que me permitem a liberdade ou a prisão de ser eu próprio. Mais incrível é decidir-me sempre pelo mais difícil. Optar por quem mais exige, quem mais desafios tem pela frente e pela maior probabilidade de insucesso desses mesmos desafios.
O tempo não volta atrás. Resta o que se tem e o que se faz com a tomada de consciência do que deve mudar.
A coragem estará lá para apagar e esquecer? E avançar, sem o instinto de olhar para trás?
Estarão a auto-estima e a coragem interligadas?
Numa coisa interceptam-se - nas pessoas que nos acompanham. Com as pessoas certas tudo se consegue.
Merecê-las-ei eu? Às pessoas que tenho em meu redor?
O tempo dirá...